Massacres recentes e outros eventos violentos em diversas partes do mundo deixaram inúmeras pessoas se sentindo mais uma vez indefesas e vulneráveis. Muita gente, inclusive eu mesmo, no íntimo, almeja profundamente orar pelas vítimas de tais crimes. Como podemos orar de modo a destruir a violência pela raiz? O que ajudará a evitar mais violência? Como podemos cultivar um modo de pensar e viver completamente diferente?
Os atos violentos estão enraizados, essencialmente, em pensamentos de violência. Muito antes de se puxar um gatilho e as balas serem disparadas, tanto pensamentos quanto sentimentos malignos e cheios de ódio batem à porta da consciência individual. Ciente disso, Cristo Jesus exortava as pessoas a lidarem imediatamente e de modo decisivo com a raiva, antes que a violência fosse desencadeada. No seu Sermão do Monte, ele identifica a raiva como sendo a raiz dos assassinatos e incentiva à rápida reconciliação com os adversários. É quase como corrigir erros na nossa contabilidade e finanças: se não os captamos, por menores que sejam, o total não vai dar certo.
Como fazer isso, quando estamos diante de graves desentendimentos ou ódio? Aprendendo a reconciliar, ou corrigir, primeiro, nossos próprios pensamentos e sentimentos. Como foi ensinado por Jesus, temos de pôr nossa casa mental completamente em ordem: alinhar todo pensamento e sentimento com o que é verdadeiro a respeito de Deus e dos filhos e filhas de Deus. Temos de empenhar-nos em tomar como exemplo a Regra Áurea dada por Jesus — fazer aos outros como queremos que eles façam conosco — e usar essa regra como medida padrão para cada pensamento e cada ação nossa, momento a momento.
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