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Original para a Internet

Cura durante uma epidemia

Da edição de março de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 24 de dezembro de 2020. 


Há algum tempo, eu estava morando com uma família em um país bem distante do meu, quando houve um surto de cólera. Esse era o tópico principal dos noticiários e, como se pensava que a água contaminada fosse responsável pela disseminação da doença, a família com quem eu estava morando seguiu todas as recomendações de higiene. No entanto, fiquei muito doente, com os sintomas descritos na mídia, e acabei confinada à minha cama.

A dona da casa veio até minha cabeceira, extremamente preocupada. Disse que nunca vira amigo ou hóspede ficar assim tão doente e achava que eu deveria ir para o hospital. Agradeci o cuidado amoroso e perguntei se ela poderia ligar para uma Praticista da Ciência Cristã daquela cidade. Eu não conhecia a praticista pessoalmente, mas encontrei seu telefone na Lista de Endereços em um exemplar do The Christian Science Journal que eu tinha comigo. Eu não falava muito bem o idioma local naquela época, e estava muito doente para conseguir telefonar. A dona da casa amorosamente concordou em fazer a ligação. Em seguida, ela me contou que havia conseguido falar com a praticista.

Eu tinha levado comigo edições de bolso dos dois livros que constituem o pastor da Ciência Cristã: a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, nosso livro-texto, de Mary Baker Eddy. Fiquei na cama, ponderando sobre algumas passagens desses livros. Comecei a me sentir profundamente amada por Deus e imensamente livre. Logo eu já não estava de cama, e podia comer de tudo e reter os alimentos. Eu me sentia alegre, radiante e complemente bem. Não apresentava mais nenhum sintoma da doença.

Liguei eu mesma para a praticista. Como eu não conseguia entender muito bem o que ela estava dizendo, ela simplesmente terminou com “Un beso” (um beijo). A cura e a gratidão a Deus, que nós duas sentimos, eram visíveis.

Eu estava tão feliz e tão bem que caminhei sem esforço algum até a rodoviária para viajar com o grupo da escola que participaria de um programa a várias horas de distância dali. Era noite e o ônibus só tinha lugar em pé, mas eu me sentia feliz e revigorada. Só pensava na gratidão por estar viva. Todos foram cordiais e atenciosos. Alguém me ofereceu uma caixa para sentar-me. Foi uma viagem alegre e eu senti amor por todos ao meu redor. O grupo me deu as boas-vindas com gratidão, felizes por eu estar bem.

Alguns meses depois, após inúmeras viagens, fiquei doente de novo. Não sei se essa doença seria considerada a mesma, ou algo diferente. Aconteceu no meio da noite e eu não tinha acesso a nenhum telefone. Depois de perder a consciência e recuperá-la, deitei-me no chão do banheiro e busquei a Deus com todo o meu coração. Uma poderosa mensagem angelical veio bem clara ao meu pensamento. “Se você vai fazer algo nesta situação, melhor que seja já.” Isso me despertou completamente e me motivou a orar com toda a minha fé e amor. A convicção da presença de Deus tomou conta dos meus pensamentos e sentimentos.

Enquanto orava, senti a gratidão pelo cuidado amoroso de Deus e uma profunda confiança nEle. Peguei a Bíblia e Ciência e Saúde, grata por meus exemplares serem leves e fáceis de segurar para ler. Muitas verdades espirituais vieram ao meu pensamento expectante, para serem ponderadas, afirmadas e apreciadas. Não me senti desconfortável com o chão duro nem me deixei perturbar pelos sintomas angustiantes; ao mesmo tempo, fiquei ainda mais plenamente consciente do terno amor e presença de Deus. Pela manhã, eu já estava bem. Nunca mais passei por algo parecido.

Um efeito colateral muito bem-vindo dessa segunda cura foi a solução de duas situações de desarmonia: uma, na casa em que eu estava hospedada, e a outra em um relacionamento em que eu me sentia pressionada por expectativas inapropriadas e mal dirigidas. Ficou claro para mim como sair dessas situações com naturalidade, simplicidade e segurança. Há muitos anos tenho carinho pelo país onde morei durante aqueles meses e pelos amigos que fiz por lá.

Desde aquela época, minha família teve muitas curas, incluindo da presunção de uma retidão pessoal, transtorno de aprendizagem e consequente subemprego, infecção de ouvido, relacionamento familiar abusivo e um grave problema interno. Uma erupção cutânea que já durava muito tempo, causada por gasolina derramada na pele, também foi curada. Minha mãe foi curada depois de um colapso repentino que a deixou sem conseguir andar. Recebeu o auxílio de enfermeiras da Ciência Cristã que a visitaram em casa, para dar-lhe alimento e ajuda para tomar banho. Em pouco tempo ela recuperou totalmente a mobilidade e seguiu feliz e independente por vários anos. Tenho muita alegria por haver testemunhado essas curas e por estar na presença de Deus, que é sem dúvida nosso maior tesouro. 

Também foram superados assuntos de ordem moral. Em determinado momento, sofri assédio sexual por parte de uma pessoa conhecida, e me me libertei dessa situação quando a turma dos pequenos da Escola Dominical me perguntou o que significava a palavra adulterar, no Mandamento “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Usando linguagem apropriada para a idade deles, expliquei que era o que acontecia quando um marido ou uma esposa agia, com outra pessoa, como se fossem casados. Com os olhos arregalados, eles me disseram bem sérios: “Isso é errado”. Naquele momento, vi que Deus elimina totalmente da existência qualquer coisa contrária à Sua lei. Essa pessoa conhecida, um corretor de imóveis, estava mantendo em seu poder a chave da minha propriedade, havia várias semanas, propondo que tivéssemos um encontro, apesar de saber que eu era casada. Naquele domingo, ele deixou a chave do lado de fora da porta e nunca mais me procurou.

Experiências como essa me fazem ser grata ao nosso amado Salvador, o mestre sanador, Cristo Jesus. Fazem com que eu me sinta grata a Mary Baker Eddy, por me guiar em direção ao Cristo, por meio dos escritos dela. Também sou grata pelas muitas pessoas que ajudaram com tanto altruísmo a mim e à minha família, ao longo do caminho.

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