Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Original para a Internet

Tomar posição em favor do bem divino

Da edição de junho de 2022 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 28 de fevereiro de 2022.


Uma quarta-feira à noite, depois da reunião de testemunhos na igreja, meu marido e eu decidimos ir até uma área de preservação natural nas proximidades, para um passeio com nosso cão. No caminho, estávamos falando que a Ciência Cristã é uma Ciência moral, e que a prática dessa Ciência está relacionada a quanto valorizamos o bem e a quanto nosso pensamento está imbuído desse bem.

No livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, o capítulo intitulado “A prática da Ciência Cristã” começa com várias páginas falando da devoção ao bem demonstrada, na Bíblia, por certa mulher, por sua atitude para com Cristo Jesus. O que está implícito, observou meu marido, é que para praticar a Ciência do Cristo precisamos começar com esse mesmo amor pelo bem e pela disposição de sacrificar o senso pessoal e material em nossas interações com os outros.

Juntos, nós havíamos feito um estudo espiritual mais aprofundado, durante a interrupção causada pela pandemia, no estado em que moramos. Com isso, ficamos mais conscientes da necessidade de excluir de nosso pensamento a negatividade da mente carnal e acolher o que a Bíblia chama de “fruto do Espírito” — “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio…” (Gálatas 5:22, 23).

Estávamos falando sobre a diferença que isso estava fazendo em nossa vida quando, de repente, nosso carro bateu em algo na estrada e um dos pneus estourou. Paramos no acostamento, e era gritante o contraste entre nossa conversa centrada no Espírito e a situação material que estávamos enfrentando. Ficar parados em uma remota estrada rural, com um pneu estourado e sem conexão de celular, parecia problemático, mas percebemos nessa situação uma oportunidade de provar que Deus está realmente sempre presente e é poderoso, independentemente das evidências apresentadas pelos sentidos físicos.

Meu marido decidiu caminhar de volta pela estrada até uma parte mais elevada, onde poderia usar o celular para pedir ajuda, e eu fiquei sentada no carro, pensando no que havíamos conversado, ou seja, que tomar posição em favor do bem divino é o modo de iniciar a oração científica — o tipo de oração que propicia a cura.

Lembrei-me destas palavras do livro Ciência e Saúde: “Mantém o pensamento firme no que é duradouro, no que é bom e no que é verdadeiro e os terás na tua experiência, na proporção em que ocuparem teus pensamentos” (p. 261).

Era um trecho que eu havia memorizado na Escola Dominical da Ciência Cristã, mas naquele momento vi nessas palavras um imperativo moral. Tomamos posição em favor do que é duradouro, bom e verdadeiro — não para mudar alguma condição temporal ruim, mas porque fazer o contrário significa desrespeitar nosso Pai-Mãe Deus e negar Sua bondade sempre presente. Não basta louvar intelectualmente, em palavras, a ideia de que Deus é totalmente bom, incorpóreo, divino, supremo e infinito. Tais fatos espirituais não são uma mágica espada metafísica, que sacamos quando fica problemático aquilo que é considerado normal na existência material. Temos de viver de acordo com a Verdade, rejeitando constantemente os pensamentos que se oporiam à realidade quanto à natureza de Deus, preferindo o senso espiritual em vez da evidência material, e a consciência do Amor em vez do senso pessoal.

Por isso, pensamentos decorrentes da premissa de que nossa situação era um impedimento para o bem vindo de Deus, e que a frustração e a irritação seriam reações justificáveis, ou que havíamos sido deixados por conta própria para encontrar uma solução, eram todos pensamentos moralmente inaceitáveis. Era certo e necessário rejeitar tais pensamentos e declarar a presença do bem de Deus.

Olhei em volta. Meu marido havia desaparecido rumo ao cume, cerca de 800 metros estrada acima, e uma caminhonete estava parando atrás de nosso carro. Desci e me deparei com um jovem que perguntou se eu precisava de ajuda. Expliquei sobre o pneu e disse que meu marido tinha ido pedir ajuda. “Eu trabalho em uma loja de pneus”, disse ele. “Posso resolver o problema em poucos minutos.” A namorada dele foi com a caminhonete procurar meu marido e, em pouco tempo, o pneu foi trocado.

Em meio à alegria de testemunhar o cuidado amoroso de Deus, o bem sempre presente, damos graças e sentimo-nos abençoados pela verdadeira condição de filhos de Deus. Mas essa compreensão deve ser nossa “meditação, todo o dia”, e precisamos levar a sério os preceitos de Deus que nos permitem rejeitar os pensamentos que se oporiam ao fato da total supremacia do Amor (ver Salmos 119:97, 104).

A todo momento temos a oportunidade de compreender a infinitude do Amor, por refletirmos a moralidade que tem sua fonte em Deus. O senso espiritual, a paciência, a humildade e a bondade expressam o bem divino e abrem o caminho, dia após dia, para a realidade do bem ilimitado que Deus preparou para todos nós.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / junho de 2022

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.