Quando minha filhinha teve, de repente, uma alergia no corpo, pensei que essa era uma oportunidade de ver a pureza da identidade dela como reflexo de Deus. Eu sabia que a verdadeira natureza da menina era espiritual, e por isso totalmente pura, intocada por doença ou contágio. Disse-lhe que ela era pura porque refletia a pureza de Deus. Nós duas decidimos orar para ver apenas a verdade do seu existir como filha de Deus.
Compreendi que Deus é totalmente puro, e é a fonte da pureza do homem. Como reflexo de Deus, minha filha não podia perder a pureza que Deus lhe dera, assim como Ele não podia perder a Sua manifestação de pureza. Por isso, seria impossível que ela manifestasse imperfeição ou defeito. Nem Deus nem Sua manifestação podem ser contaminados ou manchados. O filho de Deus se mantém como expressão inocente dEle, completamente intocado por qualquer sugestão de impureza.
Duas declarações de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, foram especialmente úteis. Como parte da resposta à pergunta “O que é o homem?”, a Sra. Eddy declara que o homem “…não tem nenhuma qualidade que não derive da Deidade…” (p. 475). Isso me mostrou que, uma vez que as qualidades do homem, a verdadeira identidade de cada um de nós, tem origem em Deus, temos de ser tão puros quanto Ele. Nem a fonte nem o reflexo podem ser manchados. O homem inclui todos os elementos da pureza — tais como clareza, renovação e frescor — e não possui sequer uma qualidade de impureza.
Ciência e Saúde também estabelece, a respeito do homem: “O belo, o bom e o puro constituem sua ascendência” (p. 63). Essa segunda declaração me fez perceber que a verdadeira constituição ou substância de cada um de nós é Deus, que é totalmente puro.
Essa compreensão clara da verdade do existir de minha filha resultou em uma cura completa. A alergia desapareceu rapidamente de todo o corpo dela.
Outra oportunidade de cura por meio da oração surgiu quando a enfermeira da escola achou um piolho na cabeça de minha filha. Imediatamente orei a respeito da pureza de nossa família, de nosso lar e, especialmente, de minha filha. Também reconheci a pureza de todas as crianças na escola e de todos aqueles com quem ela tivera contato.
Eu sabia que não há fonte para o contágio. Coloquei meu foco nesta verdade: “Uma ideia espiritual não contém nem um só elemento do erro, e essa verdade remove devidamente tudo o que é nocivo” (Ciência e Saúde, p. 463). Como ideia espiritual de Deus, minha filha não podia conter um elemento sequer do erro. Ela incluía apenas a pura verdade de Deus. Nenhuma sugestão errônea podia mudar a pureza de seu existir. Confiei em que saber essa verdade era a forma mais eficaz de remover tudo o que fosse nocivo.
Outra verdade que me ajudou está no Salmo 91: “Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda” (versículos 9 e 10). Ao orar com esses versículos, compreendi que, uma vez que minha filha é filha de Deus, sua verdadeira “habitação”, ou lar, é Deus, e ela está a salvo no Seu amor, e protegida de todo o mal. Nenhum contágio poderia jamais chegar a ela ou impedi-la de expressar a bondade de Deus. Já que nada de impuro poderia aderir ao seu existir, ela continuava pura e livre. Aferrei-me a essas verdades, e minha filha ficou completamente curada. A enfermeira da escola a examinou e não encontrou qualquer vestígio do problema.
Essas duas curas foram permanentes. Meu coração está cheio de gratidão pelo poder sanador da Ciência Cristã.
Gina Marie Murphy
Warren, New Hampshire, EUA