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Original para a Internet

TESTEMUNHO

Recuperação dos efeitos de um trauma físico

Da edição de outubro de 2022 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 17 de outubro de 2022


Logo após me aposentar de um trabalho agitado, quando eu já estava com bem mais de 90 anos de idade, mudei-me para um apartamento no andar de cima da casa de minha filha mais nova e seu marido. Eles são Cientistas Cristãos, assim como eu sou, desde que fui apresentada à Ciência Cristã quando era garotinha.

A entrada para meu apartamento é no andar térreo, em um pequeno corredor em que também fica a entrada para o porão. No final de uma tarde de sexta-feira, há cerca de um ano e meio, eu estava caminhando para as escadas do meu apartamento, depois de jantar com a família, e virei para o lado errado, no escuro, caindo pelo longo lance de escada que leva ao porão. Minha filha e genro ouviram o barulho e me encontraram caída no chão do porão, no que parecia ser um estado de choque e confusão. Disseram-me que eu comecei a dizer em voz alta a Oração do Senhor com meu genro, enquanto minha filha ligava para um pronto-socorro. Ela também contatou imediatamente um praticista da Ciência Cristã em busca de tratamento em oração, como ela sabia que eu gostaria que ela fizesse.

Lembro-me de tomar consciência das minhas circunstâncias na ambulância, e de ouvir minha filha, que me acompanhava, cantar hinos do Hinário da Ciência Cristã. Disseram-me que estávamos a caminho do centro de traumatologia do hospital local. Lá, fiz uma ressonância magnética, e o veredito médico foi de uma fratura no crânio, costelas quebradas e escoriações múltiplas. Meu desejo era apoiar-me completamente em Deus para a cura, e enquanto eu levava pontos, recusei medicação para dor e outros tratamentos que os médicos me ofereceram.

Na segunda-feira pela manhã, fui transferida para a instituição de enfermagem da Ciência Cristã mais próxima, onde recebi a visita de parentes e amigos, durante as semanas seguintes. Na primeira visita de minha filha mais nova, sugeri que talvez fosse o momento de eu “fazer as malas”, ou seja, desistir, ao que ela respondeu energicamente: “Não, mãe. Nós vamos sair dessa!”

E saímos. Com a ajuda entusiasmada, habilidosa e atenciosa dos enfermeiros da Ciência Cristã e do tratamento diário do praticista, tive progresso constante. Os enfermeiros da Ciência Cristã me ajudaram fisicamente quando, em poucos dias, eu quis me sentar em uma cadeira e, logo em seguida, começar a andar.

Eu falava regularmente com o praticista, que me incentivava com nossas conversas e as passagens da Bíblia e dos escritos de Mary Baker Eddy que ele compartilhava comigo. Minha família instalou caixas de som inteligentes no meu quarto, as quais foram bastante úteis quando era difícil eu me movimentar, porque pude usar comandos de voz para acessar todos esses livros e as Lições Bíblicas semanais do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Passei muitas horas ouvindo e ponderando sobre verdades espirituais, e à noite cantarolava e ensaiava as palavras de muitos dos hinos inspiradores do Hinário.

Uma frase que mantive continuamente no pensamento foi esta, de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, da Sra. Eddy: “…o progresso é a lei de Deus, lei que exige de nós apenas aquilo que com certeza podemos cumprir” (p. 233). Outra passagem útil, do mesmo livro, foi: “A ação recuperadora do organismo, quando sustentada mentalmente pela Verdade, prossegue com naturalidade” (p. 447). Percebi que eu precisava manter o pensamento na Verdade, Deus, e em minha perfeição como Sua expressão, em vez de nas circunstâncias físicas.

Nesse sentido, a seguinte declaração também foi bastante útil: “Deixa que a Ciência Cristã, em vez de o senso corpóreo, sustente tua compreensão do existir, e essa compreensão suplantará o erro pela Verdade, substituirá a mortalidade pela imortalidade e imporá silêncio à desarmonia mediante a harmonia” (Ciência e Saúde, p. 495). Esforcei-me para fazer isso e para me aferrar à verdade de que nada discordante tinha a ver com meu existir real — e que eu era uma ideia espiritual de Deus. Tudo o que importava era a minha relação com Ele, a qual estava intacta e harmoniosa, não havia mudado ou sido afetada por acidente ou outra circunstância desarmoniosa de qualquer tipo.

 Em cinco semanas, fui liberada da instituição de enfermagem da Ciência Cristã e voltei para casa, apta a subir as escadas para meu apartamento no andar superior e cuidar novamente das minhas necessidades diárias.

Meu sentimento geral durante essa experiência foi gratidão — pela disponibilidade da instituição de enfermagem da Ciência Cristã, pelo cuidado prático e amoroso que recebi dos enfermeiros da Ciência Cristã, pela atenção de minha família e pela paciência e oração fiel do praticista.

Além disso, fiquei — e sou — grata pela coragem, força, conforto e cura que a Ciência Cristã me deu durante tantos anos.

Joann Smedley
Scarsdale, Nova York, EUA

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