Um dos ensinamentos de Jesus que acho mais difícil de seguir é o de amar da maneira como ele pede — amar verdadeiramente nossos inimigos, nossos vizinhos e a nós mesmos. Muitas vezes me perguntei como poderia amar alguém que cometeu crimes hediondos contra a humanidade. Ou como posso amar minha vizinha, cujo apetite noturno faz com que os entregadores dos restaurantes toquem minha campainha às 3h da madrugada, porque ela forneceu o número errado do apartamento? E como posso amar a mim mesma, se parece que não consigo deixar de lado os ressentimentos do passado?
Encontrei resposta a essas perguntas ao ler um diálogo entre Pedro e Jesus, após a ressurreição. Notei algo que nunca percebera antes.
Pedro era um dos discípulos amados de Jesus e frequentemente os Evangelhos o citam pelo nome. Era impetuoso e franco. Foi ele que saiu do barco para andar sobre a água, como Jesus lhe disse que fizesse, e foi ele quem identificou Jesus como o Cristo, um reconhecimento que é o fundamento da Igreja Cristã. No entanto, em meio ao tumulto da prisão e do julgamento de Jesus, cercado por uma multidão hostil, Pedro ficou com medo e por três vezes negou que fosse seguidor de Jesus.
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