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Original para a Internet

Meu percurso das dívidas à igreja

Da edição de dezembro de 2023 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 30 de janeiro de 2023.


Quando eu tinha vinte e poucos anos, enfrentei problemas financeiros por ter sido a avalista do meu namorado no financiamento para a compra de um carro. Após terminarmos o relacionamento, ele ficou com o carro, deixou de pagar as parcelas do financiamento e se recusou a falar comigo sobre o assunto. O banco que havia concedido o financiamento começou a me pressionar, querendo que eu pagasse o valor total da dívida.

Apesar de não estar mais frequentando a igreja regularmente, eu sabia que essa situação poderia ser resolvida harmoniosamente pela Ciência Cristã. Eu havia frequentado a Escola Dominical da Ciência Cristã quando era mais nova, por isso, voltar-me para essa Ciência quando tinha problemas era uma escolha natural para mim.

Depois de alguns meses, a pressão do banco se intensificou, e decidi que precisava orar com mais devoção para melhorar a minha compreensão sobre o que era espiritualmente verdadeiro nessa situação.

Eu me dediquei, por mais de um ano e meio, a resolver o problema por meio da oração e do estudo com base espiritual. Essa jornada de cura acabou indo muito além do que simplesmente encontrar uma solução para uma situação financeira. Primeiro, exigiu que eu fortalecesse a minha fé em Deus. Eu sempre tinha questionado a existência de Deus. Um editorial no Sentinel (“Loving God in a material world [Amar a Deus em um mundo material], Kim Crooks Korinek, 11 de junho de 2018) foi de grande ajuda para despertar meu pensamento a respeito desse tema.

A autora do artigo diz: “Posso ter questionado a existência de Deus, mas nunca duvidei da existência do amor”. Eu nunca havia questionado se o amor existia e, naquele momento, eu me perguntei: “Por que eu não deveria ter em Deus a mesma confiança que tenho no amor?” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, afirma: “O Deus da Ciência Cristã é o Amor divino, universal, eterno, que não muda, nem causa o mal, a doença ou a morte” (p. 140). Entendi que o Amor divino vence o medo, o ódio e as divergências, e que essa afirmação se aplicava à situação do financiamento do carro.

Segundo, eu tinha de perdoar a mim mesma. Eu sentia que havia cometido muitos erros por estar naquele relacionamento e por ser avalista do financiamento para a compra do carro. Ao orar a esse respeito, diversas afirmações de Ciência e Saúde me ajudaram, inclusive esta: “O sublime fato de que Deus governa tudo com amor, sem jamais castigar nada a não ser o pecado, é o ponto de onde deves proceder para destruir o medo humano da doença” (p. 412).

Entendi que essa afirmação se aplica a qualquer tipo de medo ou desarmonia. Percebi que, na verdade, nenhum erro havia sido cometido, pois eu estava constantemente sob os cuidados de Deus, e a situação sempre estivera sob o Seu controle. Também percebi que eu precisava parar de pensar em como o problema deveria ser resolvido humanamente para que a solução de Deus se manifestasse. Como Jesus disse: “…não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22:42).

Consultei um advogado especializado em falências, que me aconselhou a entrar em contato com a gerente de proteção de ativos do banco e propor um acordo para saldar a dívida. Colocar essa sugestão em prática não foi fácil. A gerente não retornou o meu primeiro telefonema, e nenhum dos funcionários do banco com quem eu conversei permitiu que eu falasse diretamente com ela.

Continuei orando com dedicação. Durante esse período, três palavras-chave se destacaram para mim: amor, perdão e confiança. Compreendi que era preciso amar todos os envolvidos, inclusive meu ex-namorado e os funcionários do banco. Eu precisava perdoar não apenas o meu ex-namorado, por causa das suas escolhas em relação à situação, mas também eu mesma. E, o mais importante: eu tinha de colocar toda a minha confiança em Deus.

Finalmente, recebi o retorno da gerente do banco. Quando vi que ela me havia respondido com uma mensagem de voz, senti-me em paz, antes mesmo de ouvir sua resposta. Ela aceitara a minha proposta de pagar 50 por cento da quantia devida pelo financiamento do veículo. Esse era todo o dinheiro que eu tinha na minha conta bancária naquela época.

Essa experiência de cura incluiu uma demonstração maravilhosa do suprimento de Deus. Antes de começar a orar sobre a situação do financiamento, o meu salário cobria apenas as minhas despesas mensais, eu tinha uma dívida com o cartão de crédito e não tinha nenhum dinheiro guardado. Seis meses antes de eu liquidar a dívida, o saldo da minha conta poupança era zero. Nesse período de seis meses, porém, enquanto tratava desse processo por meio da oração, eu consegui economizar 50 por cento do valor total devido. Além disso, um ano depois de ter quitado a dívida, eu tinha disponível exatamente a quantia que aparentemente eu havia perdido. Atualmente, três anos depois, meu crédito atingiu o patamar mais alto em todos esses anos, e minha conta poupança também.

Minha gratidão por essa jornada em espírito de oração é imensa. Ela me ajudou a recobrar a fé em Deus e a demonstrar suprimento, e acabou resultando na minha volta à igreja da Ciência Cristã e na minha filiação À Igreja Mãe.

Jo Ellen Davis
Goshen, Indiana, EUA

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