Sou profundamente grata pelo exemplo que Jesus nos deixou, por sua expressão de amor, compaixão e ternura, pela clareza com que transmitiu as verdades espirituais e, acima de tudo, por sua compreensão a respeito de Deus, o que lhe permitiu ensinar, pregar e curar com extraordinária autoridade. Em seu livro-texto Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy, a Fundadora da Igreja de Cristo, Cientista, explicou de uma forma extremamente inspirada as palavras e as obras de Jesus — suas demonstrações do Cristo sanador, a verdadeira ideia de Deus. Embora Cristo Jesus tenha sido, de maneira inigualável, o Filho de Deus, eu me sinto privilegiada pois, por meio do estudo da Bíblia e de Ciência e Saúde, aprendi a viver sem me apegar ao ego, e a curar eficazmente como Jesus.
Há alguns anos, uma colega de trabalho e eu viajamos para outro país a fim de nos reunirmos com uma fornecedora que estava na posse de bens que pertenciam à empresa para a qual trabalhávamos. O objetivo da viagem era recuperar os bens e começar a estabelecer um relacionamento de trabalho com essa fornecedora.
No entanto, logo de início ficou claro que dificilmente teríamos êxito em nosso objetivo. Havia grande resistência por parte dessa pessoa, não somente à nossa presença, mas também ao nosso desejo de estabelecer uma parceria cordial e construtiva. Diante de sua aparente dissimulação e hostilidade, procurei manter meus pensamentos repletos do reconhecimento da bondade e da presença de Deus. Ponderei que cada uma de nós só podia sentir essa presença e ser receptiva a essa ideia. Orei para reconhecer que nossa viagem era totalmente governada por Deus, e que todas nós estávamos ouvindo e seguindo Sua orientação.
Enquanto caminhava pela rua com minha colega, indo de uma reunião a outra, com a fornecedora à frente, de repente perdi toda a força em uma perna e caí na calçada, sentindo dor. Imediatamente me voltei a Deus em oração, e a resposta dEle, igualmente imediata, foi que o Cristo sanador e sempre presente tinha todo o poder naquele exato momento.
Rejeitei a noção de que poderia haver alguma resistência ao Cristo vinda de qualquer direção — quer fosse por parte daquela fornecedora, quer fosse por parte da religião tradicional predominante naquele país, e mesmo por parte do país de modo geral. Um trecho de um hino do Hinário da Ciência Cristã diz: “O Cristo rasga o denso véu do erro, / E vem abrir as portas da prisão” [Rosa M. Turner, 412, trad. © CSBD].
Lembrei-me da definição de Cristo dada pela Sra. Eddy em Ciência e Saúde: “A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado” (p. 583). Ao ponderar que nada podia resistir ao Cristo sanador, eu me senti repentinamente envolvida por uma grande sensação de alegria. Reconheci que a sustentação, o fortalecimento e a cura se originavam na “divina manifestação de Deus”, que está sempre presente. A dor desapareceu instantaneamente, e recuperei toda a força na perna. A cura foi muito rápida. Levantei-me em regozijo e andei rápido para alcançar o resto do grupo. Nunca mais senti aquele problema na perna.
Embora tenhamos recuperado apenas uma pequena parte dos bens, e não tenhamos conseguido estabelecer um relacionamento profissional com aquela pessoa, mais tarde compreendi que esse resultado havia sido uma proteção. Na época, não sabíamos que os bens estavam tão danificados que, se tivéssemos conseguido utilizá-los, novos problemas poderiam ter surgido. Minha cura, e o mais importante, as orações afirmando a presença e o poder do Cristo, a Verdade divina, abriram o caminho para que nosso trabalho tivesse um êxito melhor e mais produtivo do que inicialmente havíamos previsto. Sou muito grata a Deus.
Jennifer McLaughlin
Boston, Massachusetts, EUA
