Nos últimos dois anos, o trânsito na cidade onde moro e em seus arredores vem aumentando muito, principalmente o tráfego de motocicletas. Os motociclistas sempre parecem estar com muita pressa.
Em uma tarde de quarta-feira, quando estava levando de carro uma amiga para a reunião de testemunhos da Ciência Cristã, fiz uma conversão à esquerda para entrar em uma rua que levava a um estacionamento público. Já nessa rua, ao olhar para a esquerda, vi com grande espanto que uma moto estava vindo diretamente em direção à porta do meu carro. O motociclista já estava tão perto, que uma colisão parecia inevitável.
Parei o carro de imediato e, instintivamente, coloquei minhas mãos abertas contra a janela do carro, como se eu estivesse tentando parar o motociclista. Ele conseguiu parar a moto a tempo de evitar a colisão.
Abri o vidro e olhei para o motoqueiro, que estava tão perto que eu quase podia tocá-lo, e vi que era um rapaz bem jovem. Ele abaixou a cabeça, cobriu o rosto com as mãos, e então, ao levantar o rosto, sorriu para mim e disse: “Está tudo bem”. Nada mais foi dito, e cada um seguiu o próprio caminho.
Minha amiga só viu o motociclista vindo em nossa direção quando parei o carro. Mais tarde, ela disse que, ao ver minhas mãos na janela do carro, ela reconheceu que o impulso e a capacidade tanto do motoqueiro quanto minha, para agirmos tão rapidamente e evitar a colisão, só poderiam ter vindo de um poder mais elevado.
O que é ainda mais notável a respeito dessa experiência é que, nas semanas anteriores, eu vinha orando a respeito do trânsito na cidade, afirmando especificamente que Deus governa a todos nós. Orei para compreender que Deus não permite que causemos dano a ninguém, nem que alguém nos cause dano. A Ciência Cristã ensina que “os acidentes são desconhecidos para Deus…” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 424), e eu sei que isso é verdade.
Minha amiga concordou que todos nós tínhamos sido divinamente guiados, e que havíamos constatado a proteção de Deus.
