Pelo que me lembro, eu sempre orei fervorosamente pela paz. Eu cresci em Londres, na época da Guerra Fria, da Guerra das Malvinas e dos ataques terroristas do grupo paramilitar denominado Exército Republicano Irlandês, ou IRA. Certa ocasião, enquanto eu olhava a vitrine de uma livraria, uma bomba do IRA explodiu em uma loja vizinha. Na escola, falava-se muito sobre guerra; meu avô sofrera com um fragmento de metal alojado em sua cabeça, de quando lutara na Primeira Guerra Mundial. Então, quando acordava à noite, eu sempre orava, principalmente para afastar meus próprios temores.
Tempos depois, eu morei e trabalhei em Israel, onde o perigo do conflito era constante. Era evidente que a maioria da população desejava viver em paz. Eu e muitas outras pessoas frequentemente orávamos por paz e segurança.
Quando aconteceram os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos, eu, meu marido e nossos três filhos morávamos na Austrália e o nascimento de nosso quarto bebê estava previsto para o dia seguinte. Eu me perguntei, honestamente, como tivera a coragem de trazer outro bebê ao mundo. Alguns meses depois, nossa família teve de viajar para Sydney. Durante o voo, subitamente eu comecei a ter um ataque de pânico.
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