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Original para a Internet

ARTIGOS

A chegada do Ano Novo e suas bênçãos

Da edição de janeiro de 2025 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 12 de dezembro de 2024.


Nos últimos dias de 2023, comecei a pensar em tudo o que havia acontecido naquele ano. Nessa época, eu estava visitando o Japão com minha família e alguns amigos. Estávamos tendo muitas experiências novas, em um país muito diferente do nosso. 

Apesar de estar aproveitando as férias, sentia-me um pouco triste, quando pensava em alguns erros que eu julgava ter cometido ao longo daquele ano. Por isso, em certos momentos, mesmo enquanto passeava, minha vontade era de voltar para o hotel e chorar.

Visto que sou Cientista Cristão, estou acostumado a volver o pensamento a Deus em oração para enfrentar adversidades. E naquela ocasião, busquei em Deus a inspiração para superar essa tristeza. Como a chegada do novo ano estava se aproximando, procurei no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, o significado espiritual da palavra ano. Lemos no Glossário: “Ano. Medida solar de tempo; mortalidade; período de tempo para arrependimento. 

“ ‘Para o Senhor, um dia é como mil anos’ (2 Pedro 3:8).

“Um simples momento de consciência divina, de compreensão espiritual da Vida e do Amor, é um vislumbre antecipado da eternidade” (p. 598). 

Naquele momento, percebi que a chegada de um novo ano poderia representar, para mim, uma oportunidade de arrependimento, ou seja, de uma mudança importante em minha forma de pensar. Ao invés de me culpar por erros cometidos no passado, eu podia abandonar a crença no pecado e qualquer conceito de que eu tenha uma identidade diferente da imagem e semelhança espiritual de Deus, o Espírito. Nessa semelhança não há pecado nem erro. 

Este trecho bíblico me veio ao pensamento: “…eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38, 39). Também ponderei que em Deus “…vivemos, e nos movemos, e existimos…” (Atos 17:28). Essas ideias começaram a trazer cura ao meu pensar, e pude continuar minha viagem com um pouco mais de leveza. 

Na noite do réveillon, desfrutamos de um jantar durante o qual muitas pessoas estavam felizes, aproveitando o momento com familiares e amigos. Mas eu ainda não me sentia totalmente feliz.

No dia seguinte, durante a visita a um parque, nos arredores de Tóquio, recebemos em nossos celulares uma mensagem de texto com alerta de terremoto. Não pensei, contudo, que seria algo imediato, até que uma funcionária do parque correu em nossa direção e avisou que deveríamos nos abaixar e colocar as mãos na cabeça. Em questão de segundos, começamos a sentir o chão tremendo!

A primeira coisa na qual pensei foi que Deus é Tudo-em-tudo, e que, por isso, podíamos nos sentir seguros. Ao orar, percebi que nada podia me abalar, pois em Deus “…não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17). Visto que Deus é Tudo e é imutável, Ele estava presente naquele momento, protegendo cada um de Seus filhos. 

Todas essas ideias foram acalmando meu pensamento, até que meu filho mais velho, que frequenta a Escola Dominical da Ciência Cristã e é membro de nossa igreja filial, disse para mim: “Deus é onipotente e onipresente!” Em outras palavras: Deus tem todo o poder, e é a única presença. Suas palavras me marcaram muito, especialmente pelo fato de eu não ter me sentido muito bem nos dias anteriores. Naquele momento, senti que realmente havia despertado para a única realidade, a de que Deus é Tudo!

Ter consciência do fato de que Deus, o bem, é Tudo-em-tudo, me trouxe a seguinte reflexão: “Se o bem é tudo, onde estaria o mal? Onde estaria a tristeza? Onde estaria o pesar? Onde estaria a agitação mental?” Compreendi que, sendo Deus a única presença, não havia espaço para nada dessemelhante dEle. Por isso, era impossível haver um problema que pudesse tirar minha alegria.

Ficamos agachados no chão por cerca de 30 minutos, até que o tremor parou por completo. Foi o tempo necessário para que eu continuasse em oração, e me sentisse totalmente curado e livre de tristeza e opressão.

Constatei que, como a Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde, “…tudo o que abençoa um, abençoa a todos…” (p. 206). Minha família e todos ao nosso redor foram protegidos; ninguém se feriu. O parque continuou com suas atividades normais, sem nenhum dano.

Entendemos na Ciência Cristã que a Vida é Deus, que a Vida é eterna, e a cada dia esse senso de eternidade se desdobra em nosso pensamento.

Sou muito grato por conhecer a Ciência Cristã e por essa experiencia, que me deu a oportunidade de reconhecer a presença de Deus mesmo em meio ao terremoto e à agitação mental. Encontrei paz, e meu coração permanece cheio de alegria!

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