Há alguns anos, comecei a sentir dor ao mover o pulso e o polegar de uma das mãos. Meus dias de trabalho eram muito corridos, mas, como eu estava conseguindo administrar bem a situação, não dei muita atenção a esse problema. Quando eu orava havia alguma melhora, mas ela não era duradoura. Embora continuasse esperando por uma cura completa, eu ficava cautelosa e hesitante ao manusear objetos, abrir portas ou mesmo acender as luzes.
Quando a dificuldade começou a aumentar, percebi que precisava ser mais persistente em minhas orações. Lembrei-me deste trecho de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Nem a Ciência nem a Verdade agem pela crença cega, como também não age pela crença cega a compreensão humana do divino Princípio sanador, tal como este se manifestou em Jesus, cujas orações humildes eram profundos e conscienciosos protestos a favor da Verdade — da semelhança do homem com Deus e da unidade do homem com a Verdade e o Amor” (Mary Baker Eddy, p. 12). Era isso o que eu desejava — sentir minha unidade com Deus.
Entendi que eu precisava ir além da esperança de cura, e devia me comprometer verdadeiramente com os meus próprios protestos a favor da Verdade, não com base na vontade humana ou no intelecto, mas na compreensão da Ciência divina e de minha herança espiritual como filha de Deus. Ponderei sobre a natureza de Deus, compreendendo que Ele é a única causa e o único Criador, o Espírito e a Vida infinitos, a fonte de toda a vida, saúde e paz. Meus protestos mentais tinham como base o fato de que, por ser filha de Deus, eu reflito o Espírito divino e as qualidades da Vida, que incluem agilidade, vitalidade, força e liberdade. Essas qualidades constituem minha verdadeira identidade, que é inseparável de Deus; portanto, essas qualidades não podem ser tiradas de mim. Minha oração logo se tornou um alegre reconhecimento desse fato, e incutiu em mim o desejo humilde de fazer a vontade de Deus. Eu orei com fervor:
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