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Talvez não seja de todo absurdo calcular que algumas milhares, talvez alguns milhões, de pessoas diariamente orem: “Venha o teu reino. ” Mateus 6:10.
Cristo Jesus ordenou a seus discípulos irem pelo mundo. Em sua extensa oração, pouco antes de ser crucificado, disse que não pedia ao Pai que os tirasse do mundo.
Quando criança, impressionou-me fortemente a reverência devotada às Sagradas Escrituras em nossa casa. Lembro-me de minha mãe nos colocar na cama, a meu irmão e a mim, e ficar conosco enquanto repetíamos a Oração do Senhor.
Você já imaginou como teria sido estar presente nas reuniões dos primeiros cristãos, descritas no livro dos Atos dos Apóstolos? Diz-se, daqueles que participaram de uma dessas reuniões: “Estavam todos de comum acordo num mesmo lugar. ” Atos 2:1 (conforme a versão King James ).
O que pode ser feito com relação ao que já passou? Os conflitos que atualmente presenciamos no mundo, por vezes parecem conter em si uma força irresistível, desenvolvida ao longo de muitos séculos de história. Da mesma forma, os fracassos dos indivíduos, hoje em dia, são atribuídos quase que automaticamente a circunstâncias do passado.
Ninguém precisa sofrer devido a feridas físicas ou emocionais. Temos autoridade cristã para nos recusar a sofrer danos.
Estava eu certa tarde sentado em meu escritório, quando aí entrou nossa filha, que ainda não freqüenta o jardim de infância. Sorriu levemente e sentou-se no meu colo.
Em nossa pequena cidade, poder-se-ia acertar o relógio pela hora em que aquele homem passava. As crianças sabiam que, quando ele passava pela vizinhança diariamente, estava na hora de entrar em casa para o almoço.
Todo aquele que anseia pela paz no mundo pondera uma pergunta semelhante: Cessarão algum dia as guerras e as animosidades antigas que as alimentam? Há uma resposta simples, porém profunda, dada em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany. Mary Baker Eddy escreve: “As guerras cessarão quando as nações estiverem preparadas para o progresso.
Mesmo naqueles momentos em que nos encontramos completamente sozinhos — quer sejam gastos apaticamente na ociosidade quer dedicados à oração — cada um de nós exerce certa influência no pensamento do mundo. Não deveríamos, em todas as ocasiões, empenhar-nos para que essa influência seja benéfica e promova progresso verdadeiro para todos? Os ensinamentos de nosso brilhante Modelo, Cristo Jesus, habilitam-nos a discernir em que direção encontraremos progresso duradouro.