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“Não se pode viver num ambiente livre de riscos; ele não existe”, afirma o coordenador de uma prestigiosa mesa-redonda da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Transcrito no Wall Street Journal, 13 de março de 1979.
Se esposamos basicamente o conceito material de governo de igreja, enquanto tentamos demonstrar a unidade espiritual ao nível superficial da tomada de decisões, estamos fadados a colher os frutos desta incoerência. Do começo ao fim é preciso encarar o governo de nossa igreja à luz dos fatos espirituais que curam.
A Vida que é divina é ilimitada e irrestrita e sempre está se desenvolvendo. O homem é a manifestação infinita dessa Vida, para sempre ilimitada e livre.
O homem é nascido de Deus. Pertence a Deus.
O mundo cristão há muito se mantém em reverente admiração pelo amor altruísta e o sacrifício voluntário de Cristo Jesus ao se deixar crucificar. O seu ministério todo constitui exemplo supremo de amor inextinguível, afeição pura, poderosa ternura, pastoreio desprendido.
Aqueles que procuram pelas causas de moléstias alertam cada vez mais para os efeitos prejudiciais das emoções negativas. Médicos fazem advertências contra o nutrirem-se sentimentos de rancor, pesar e desespero.
Muitas vezes percebemos quando estamos confusos. Numa estradinha rural, que se estende por quilômetros sem marcos ou placas de orientação, ou no centro movimentado de uma cidade desconhecida, mesmo com pilhas de mapas na mão, nosso estado de incerteza pode ser óbvio.
Cristo Jesus, certa feita, curou um homem que não podia ver nem falar. Havia muitas testemunhas presentes, prontas para proclamar que Jesus era o Messias prometido.
O tratamento pode ser mais eficaz e a cura mais substancial se algo acontecer no pensamento de ambos, daquele que chama e daquele que cura, antes do contato inicial. Na Ciência Cristã, o encontro do paciente e do praticista (tanto através de carta, chamada telefônica ou uma visita), deveria ser, por parte de ambos, a demonstração da Mente.
Aceitar Cristo Jesus e aquilo que ele, como nosso Salvador, nos ensinou, é o primeiro passo na direção de um compromisso com a vida cristã. Por vezes esse compromisso é manifestado audivelmente; em outros casos é mais claramente percebido pelo nosso próprio modo de viver.