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Orar pelos nossos entes queridos

Da edição de setembro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Sabedores, por experiência, do poder da oração científica, é natural desejarmos usá-la em benefício de amigos ou de familiares que se encontram necessitados. Mas, e se eles não estão interessados na Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss)? Ou, se rejeitam o tratamento pela Ciência Cristã? Ou, se a pessoa necessitada está confiando em métodos materiais de cura?

Existe sempre algo que podemos fazer para ajudar. Podemos tratar dos nossos próprios pensamentos mediante a oração na Ciência Cristã. Podemos substituir o medo pela compreensão da onipotência do Amor e de sua terna solicitude para com todos os seus filhos. Podemos ver, mediante o sentido espiritual, a harmonia e a perfeição do universo de Deus e Seu homem, exatamente ali onde a discórdia mortal parece existir. Podemos estabelecer integralmente, em nossa própria consciência, a presença do poder do Cristo para despertar, redimir, guiar e curar todos os indivíduos. Dessa maneira, podemos manter amável e cientificamente os nossos próprios pensamentos em linha com a Verdade e o Amor, e esse é um benefício espiritual positivo não só para nós mesmos, mas também para a situação toda.

Igualmente, precisamos compreender bem a diferença entre espiritualizar os próprios pensamentos num dado conjunto de circunstâncias e iniciar um tratamento pela Ciência Cristã, que não nos foi solicitado. Nisso, acha-se envolvido um ponto ético importante. Nossa Líder, Mary Baker Eddy, refere-se a ele quando escreve: “O tratamento mental indiscriminado, sem o consentimento ou conhecimento da pessoa que está sendo tratada, é um erro de grandes proporções. As pessoas que não se apercebem de que estão sendo objeto de tratamento mental, não sabem o que as está afetando, e assim podem ser privadas de seus direitos individuais — da liberdade de escolha e do governo de si mesmas.” Retrospecção e Introspecção, p. 71.

É preciso compreender que o tratamento pela Ciência Cristã é oração de natureza muito específica. É oração na qual se reconhece, sem reservas, que a Mente infinita, inclusive sua manifestação harmoniosa, é Tudo-em-tudo — e na qual se confia de todo o coração no poder do Cristo, o único agente curativo. Tal tratamento é específico porque o motivo dele é orar para a pessoa que está sendo tratada.

Quem faz o tratamento dá atenção direta ao paciente — a seus pensamentos, temores, crenças, necessidades. O motivo é satisfazê-los com verdades específicas a respeito de Deus e do homem, com verdades que anulam tais crenças, destróem a sensação de sofrimento ou angústia, e mudam os sintomas ou evidências de discórdia por trazerem à luz os fatos a respeito do ser e do estado espiritual do homem. Assim ambos, o motivo e o enfoque, lidam especificamente com os pensamentos e o estado do paciente. Fazê-lo sem o conhecimento e o consentimento de quem está sendo tratado seria, sob circunstâncias comuns, invadir os seus direitos individuais, e nenhum Cientista Cristão que é obediente a sua religião tentaria fazê-lo.

A Sra. Eddy trata detalhadamente deste tema em seu artigo “Cura mental intrusa” Ver Miscellaneous Writings, pp. 282–285.; nele indica que esta regra da prática tem seu fundamento na Regra Áurea dada por Cristo Jesus: “Tudo quanto quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” Lucas 6:31. Ela ressalva a possibilidade de haver circunstâncias excepcionais em que um tratamento não solicitado é admissível, como, por exemplo, em caso de acidente ou nalguma emergência, quando nenhuma outra ajuda se acha disponível.

Um ponto importante na metafísica cristã é o de que toda pretensão de pecado ou doença não faz parte alguma do homem real criado por Deus, mas é uma pretensão errônea acerca do homem, é mentira impessoal que não tem origem nem existência no ser real, com aparência de real apenas ao sentido mortal ou à mente mortal. Sabedor disto, o Cientista Cristão está sempre livre — quer o caso envolva familiares ou outras pessoas — livre para refutar e destruir, como pretensão maligna impessoal a respeito do homem de Deus, qualquer sugestão ou evidência de discórdia que se apresente em sua própria porta mental.

Ao assim proceder, mediante a oração científica e com a plena observância da regra ética contra o tratamento mental indiscriminado, demonstramos o domínio que Deus deu ao homem, o domínio sobre o mal. Desse modo, ficamos livres das pretensões ameaçadoras do mal. Nosso trabalho devoto também ajuda a anular os temores, as pretensões errôneas acerca do homem e as crenças humanas em geral que haveriam de se sobrepor num caso específico. Assim se comprovam, na prática, os resultados indicados nas palavras da Sra. Eddy: “Os bons pensamentos são uma armadura impenetrável; dela revestidos estareis completamente abrigados contra os ataques do erro de toda espécie. E não somente vós estareis a salvo, mas estarão, dessa maneira, favorecidos todos aqueles sobre quem repousarem os vossos pensamentos.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 210.

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