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Certo dia, quando eu ainda era bem pequena, mamãe preparou-nos...

Da edição de setembro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Certo dia, quando eu ainda era bem pequena, mamãe preparou-nos o chá. Fui até à mesa e puxei para baixo o bule. O chá se derramou no meu peito e formou uma grande bolha.

Papai telefonou a uma praticista, e fui dormir. Quando acordei, mamãe cobriu a bolha com uma atadura. Nessa noite, quando ela quis colocar uma atadura limpa, a atadura estava grudada ao meu corpo. No dia seguinte, após mamãe haver orado, a atadura se soltou e não havia mais traço da bolha.


Como pai da Kim, gostaria de confirmar essa cura e dar um pouco mais de detalhes. Imediatamente após esse infortunado acontecimento, enquanto minha mulher consolava Kim, que gritava descontroladamente, telefonei a uma praticista em Salisbury, Rodésia, cerca de 120 quilômetros distante, e lhe contei o que havia acontecido. Ela concordou imediatamente em orar por Kim e pediu que minha mulher e eu estudássemos as duas primeiras frases da “exposição científica do ser”, que se encontra à página 468 de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo.” Minha mulher colocou uma atadura sobre a grande bolha que surgira no peito de Kim (nenhum tipo de medicação foi empregado), e Kim adormeceu cerca de dez minutos após o incidente. Talvez tenha dormido uns trinta minutos. Desde o momento em que acordou até haver-se desprendido a atadura, Kim não percebeu nada do seu estado nem da atadura que lhe rodeava o peito.

Quando a atadura se soltou, nova pele havia se formado, e o único sinal da bolha era um círculo rosado que demarcava o local onde estivera. Isso desapareceu dentro de um ou dois dias, e a cura foi completa, deixando uma pele clara, sem qualquer traço de cicatriz.

Também gostaria de registrar como fui curado de enxaquecas. Como funcionário do serviço de agricultura, trabalhando para o que era então o governo da Rodésia, eu viajava mais de três mil quilômetros por mês, e durante essas viagens sofria regularmente de dores de cabeça. Durante o dia, aumentavam de intensidade ao ponto de que ao anoitecer eu tinha dificuldade em fixar o olhar e a atenção. Chegava em casa, ia direto para a cama e, eventualmente, adormecia. Geralmente, eu me sentia bem pela manhã, até que o mal voltasse, outra vez, dentro de uma semana ou dez dias mais tarde.

Esses ataques ocorreram regularmente de 1943 até 1957, quando então visitei os Estados Unidos a fim de estudar métodos de agricultura e visitar estabelecimentos de pesquisa. Enquanto me encontrava em Raleigh, Carolina do Norte, o agente municipal local convidou-me para visitar sua casa em Kentucky — uma jornada de cerca de 650 quilômetros. Isto foi numa sexta-feira. Deveríamos partir sábado pela manhã, passar a noite lá e retornar no domingo. Ao acordar sábado pela manhã, constatei a presença dos por demais conhecidos sintomas de enxaqueca. Tentei orar para mim mesmo, mas tinha pouca esperança de ser capaz de romper a aparente seqüência de acontecimentos. Obviamente, eu não tinha como desculpar-me, por isso levei avante o compromisso social — a viagem à casa do agente municipal, a amável hospitalidade e a conversa a respeito de minha vida na distante África — até dez da noite, quando me senti grato por ir para a cama. Pensei que uma boa noite de sono me encontraria disposto e capaz de enfrentar os seiscentos e cinqüenta quilômetros da viagem de volta.

Embora eu tivesse dormido, despertei pelas 4:30 da manhã apenas para constatar que a dor de cabeça não passara, mas se agravara. Naquela hora extrema, fiz a única coisa que eu sabia fazer — voltei-me para a Bíblia e Ciência e Saúde e estudei o melhor que pude a lição bíblica do Livrete trimestral da Ciência Cristã, o que me tomou cerca de três quartos de hora. Então, apaguei a luz e, imediatamente, peguei no sono, despertando pelas 6:30 horas, livre da dor de cabeça. Pouco depois, saímos e fui capaz de apreciar a agradável viagem de volta, em completo conforto. Não consigo me recordar qual era o tema da lição bíblica, mas os trechos que estudei, por certo atenderam à minha necessidade, pois a cura de enxaqueca foi permanente. Palavras são inadequadas para expressar a gratidão que sinto por essa cura.

Sou também muito grato pela Escola Dominical da Ciência Cristã, que nossos cinco filhos freqüentaram. Kim ainda se acha na Escola Dominical e pretende continuar lá até chegar aos vinte. Nossas outras três filhas aplicam a Ciência em sua vida e também tiveram maravilhosas curas. Nossos netos também freqüentam a Escola Dominical.

Encerrando, gostaria de expressar minha gratidão sincera a nosso Pai-Mãe Deus. “Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades” (Salmos 103:3). Sou também grato a minha mãe por haver partilhado comigo a Ciência Cristã; pela ajuda sempre acessível dos praticistas; pela literatura da Ciência Cristã, inclusive o jornal internacional The Christian Science Monitor; por filiação em A Igreja Mãe, bem como numa igreja filial; por instrução no Curso Primário de Ciência Cristã. Acima de tudo, porém, sou grato à Sra. Eddy por ter ela escrito Ciência e Saúde e suas demais obras. Esses escritos oferecem um caminho para todos os que estão receptivos, um caminho que leva a encontrar e compreender Deus e o relacionamento entre o homem e Deus, e assim alcançar cura permanente.

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