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Original para a Internet

É natural fazer o que é certo

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 14 de março de 2016

Tradução do original em inglês publicado no jornal The Christian Science Monitor em 5 de outubro de 2015 e na edição de 18 de janeiro de 2016 do Christian Science Sentinel.


Quando li o editorial sobre a fraude nos certificados de emissão de poluentes por parte da Volkswagen, editorial esse publicado na edição de 5 de outubro de 2015 do jornal The Christian Science Monitor, pensei nesta declaração de Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã: “Se acreditas no que é errado e o praticas conscientemente, podes, de imediato, mudar teu proceder e fazer o que é certo” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 253). Essa é uma ideia tão simples, mas ao mesmo tempo tão profunda! Ela sugere que é natural fazer o que é certo e que o comportamento adotado no passado não tem o poder de impedir que alguém adote uma perspectiva de pensamento e de ação mais elevada e divina. Esse editorial menciona outra empresa que, há alguns anos, esteve envolvida em um escândalo de corrupção, mas que, desde aquela época, progrediu bastante e se tornou um exemplo de integridade.

Naturalmente, o comportamento  antiético não pode ser disfarçado e seus efeitos nocivos não podem ser ignorados. Em certo momento, todo pensamento imoral e toda ação imoral têm de ser enfrentados e vencidos, porque são contrários à natureza de Deus, o infinito Amor, o Espírito puro, a Verdade eterna, e contrários à nossa própria natureza, visto que somos a semelhança espiritual e perfeita de Deus. São contrários à lei divina. Ainda assim, a Bíblia, referindo-se à missão de Cristo Jesus, diz assertivamente: “...Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17).

As obras sanadoras e salvadoras de Jesus estavam fundamentadas em sua clara percepção de que a identidade de cada pessoa era algo bem diferente de um mortal pecador que cede a impulsos perniciosos. Jesus sempre condenava categoricamente o pecado. Mas ele compreendia que, conforme a Bíblia ensina, o homem é, em realidade, a imagem de Deus, tão perfeito quanto seu Criador, que o homem não está vinculado nem se identifica com nenhuma fase do mal. Foi essa compreensão que o capacitou a libertar os outros do pecado e da doença.

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                                                                                        Mary Baker Eddy

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