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Original para a Internet

Nosso papel no tratamento da zika

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 23 de fevereiro de 2016

Tradução do original em inglês publicado no site do Christian Science Sentinel em 12 de fevereiro de 2016.


Diante do alerta internacional que foi lançado a respeito da suposta doença causada pelo vírus da zika, que passos podem ser imediatamente tomados, onde quer que estejamos? 

A oração na Ciência Cristã aborda cada situação a partir de uma perspectiva espiritual. Essa oração se baseia nos ensinamentos bíblicos que mostram que Deus fez uma criação inteiramente boa, conforme está registrado no primeiro capítulo do Gênesis, e também no exemplo de Cristo Jesus, exemplo esse que demonstra que, por meio da compreensão espiritual da verdade de que a criação é inteiramente boa, essa verdade pode ser comprovada na experiência humana. Quando deixamos o amor e a bondade todo-abrangentes de Deus permear nosso pensamento, aquela bondade original resplandece e se torna mais evidente no dia a dia. Ao orarmos a partir desse fundamento sobre a suposta ameaça da zika, podemos afirmar que a presença maternal e todo-poderosa de Deus pode ser sentida em cada aspecto do existir, em todos os cantos do mundo, irradiando o amor perfeito que, de maneira natural, dissolve o medo, a insegurança, a doença e o desespero.

À medida que oramos a respeito dessa recente situação envolvendo a saúde, apresento outros pontos sobre os quais podemos refletir.

Nossa calma convicção da totalidade e da bondade de Deus deixa entrar a luz que dissipa as trevas.

Quando começamos nossa oração a partir da premissa do primeiro capítulo do Gênesis, estamos reconhecendo que Deus estabeleceu Sua criação com amor e que tudo o que Ele criou permanece bom. Esse capítulo nos diz que o homem, ideia que inclui todos nós, é feito à imagem de Deus. Qualquer surgimento do mal ou da doença está fundamentado em um ponto de vista da criação exposto no segundo capítulo do Gênesis. O relato do segundo capítulo, o qual sugere que a criação de Deus caiu na imperfeição, pode parecer verdadeiro, mas visto sob a luz do primeiro capítulo, que é definitivo, fica claro que o relato do segundo capítulo é contraditório. Somente um ponto de vista pode ser verdadeiro. A obra de cura de Jesus confirma a verdade do primeiro capítulo, que transmite a certeza fundamental de que a realidade da harmonia é contínua e ininterrupta. Por meio da oração podemos estar em harmonia com o fato de que a perfeição universal de Deus permanece verdadeira, independentemente da aparência dos sentidos materiais, que erram.

Com nossa oração firmemente arraigada na eterna perfeição de Deus, com gratidão podemos reconhecer que Deus é o Amor infinito que preenche todo o espaço. Ele cuida eternamente de Sua criação inteiramente boa. Ele preserva Seus filhos e cada aspecto da ordem divina universal. Nossa gratidão por essa verdade divina ajuda a afastar a mente humana da confusão e da incerteza. Podemos promover o suporte, a estabilidade e a clareza, à medida que em nossas orações afirmamos que Deus é a presença total e única. Nossa calma convicção da totalidade e da bondade de Deus deixa entrar a luz que dissipa as trevas.

Embora, sob uma perspectiva material, pareça que a doença pode ser disseminada por um vírus, uma perspectiva espiritual proporciona um ponto de vista bem diferente. O medo consciente ou latente é um elemento-chave que precisa ser tratado. Ao invés de deixar o medo se instalar sutilmente ou nos oprimir, podemos saber que nós e os outros estamos cingidos pelo amor maternal e protetor de Deus. Quando em oração afirmamos que Deus é o verdadeiro Pai-Mãe de todos nós, e que a natureza materna de Deus está universalmente presente, algo profundamente significativo acontece. O medo começa a retroceder. Isso é um verdadeiro exemplo deste ensinamento bíblico, “...o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18). Isso tem também outro efeito tangível, conforme Mary Baker Eddy escreve no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Quando o medo desaparece, o fundamento da doença já não existe” (p. 368).

Ao invés de deixar o medo se instalar sutilmente ou nos oprimir, podemos saber que nós e os outros estamos cingidos pelo amor maternal e protetor de Deus.

Também é útil analisarmos em profundidade o fundamento da verdadeira inteligência. Com base na Bíblia, a Ciência Cristã explica que Deus é a única fonte de toda a inteligência. Essa Ciência define Deus como a única e una consciência divina, o único e perfeito Ego, a única e pura Mente. Cada pessoa é a expressão amada dessa una e única Mente. Por sermos os filhos de Deus, todos nós manifestamos a sabedoria da Mente perfeita. Essa é a realidade apresentada no primeiro capítulo do Gênesis. Na versão apresentada no segundo capítulo, cada pessoa possui uma mente própria e separada, vulnerável à dúvida, à incerteza e ao medo. A oração que reconhece profundamente que há uma única Mente e nega que existam muitas mentes contribui para que o pensamento se volte mais para Deus. A verdade é que existe uma única Mente e que essa Mente não tem medo e sabe que sua criação perfeita não inclui nenhuma imperfeição. Permanecer firme em oração e insistir no fato de que existe uma única Mente, um único Deus, contradiz a mentira de que existam muitas mentes capazes de conhecer o mal e a doença.

Outro ponto importante na oração é discernir, conforme a Bíblia revela, que Deus é Tudo-em-tudo. Ele está sempre presente. Sua substância é a substância do universo. E isso significa que, em realidade, toda a vida reflete a Deus, o único Criador eterno. A criação de Deus, conforme o primeiro capítulo do Gênesis descreve, não está em conflito consigo mesma. Um aspecto da criação divina não põe outro em perigo. Não me surpreende que Isaías tenha escrito: “...o leopardo se deitará junto ao cabrito... (Isaías 11:6). A ideia de que um inseto cause danos a uma pessoa não condiz com a criação que expressa a inteligência da Mente infinita ou o cuidado e a bênção do Amor que a tudo cinge. Como a Sra. Eddy explica com afeto maternal, “Todas as criaturas de Deus, movendo-se na harmonia da Ciência, são inofensivas, úteis, indestrutíveis” (Ciência e Saúde, p. 514).

Resumindo, na criação de Deus em realidade não existe nenhuma substância destrutiva que possa ser transportada por um inseto; ninguém pode estar sendo atacado; o meio ambiente não pode conter imperfeição; e a partir desse fundamento, não pode haver no cenário humano nenhuma condição que seja irreversível; não existe problema que não possa ser resolvido. Concluindo, em realidade não existe nenhuma causa que não seja Deus, o bem. Conforme a Sra. Eddy escreve: “A Mente infinita cria e governa tudo, desde uma molécula mental até a infinidade” (Ciência e Saúde, p. 507).

À medida que compreendemos, e em oração afirmamos, que a natureza protetora de Deus está universalmente presente e é perfeita, essa compreensão reduzirá as trevas da doença e finalmente a destruirá.

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