Um bom símbolo para a humildade é um raio de luz, não a figura de um capacho. Um raio de luz só pode existir em conjunto com sua fonte. Nunca existe sozinho. É sempre a expressão, a emanação, de sua fonte. É dessa mesma forma que o homem expressa a verdadeira humildade, por ele ser dependente de Deus, a Mente. O homem espiritual e perfeito da criação de Deus é, de fato, a emanação e a expressão de seu Criador. Ele manifesta e reflete as qualidades divinas. Ele não tem inteligência, vida nem existência separadas de seu Pai.
Aquele que compreende a humildade dessa forma constata que ela não o enfraquece, pelo contrário, ela o enobrece. Essa verdadeira humildade proporciona inspiração àquele que a pratica e aumenta suas capacidades. Ao manter-se consciente de que depende da Mente, ele fica tranquilo com o apoio e a força que sente. Ao voltar-se para a Mente em busca de inspiração, descobre ideias que partem de uma fonte inesgotável, que fluem para sua consciência, capacitando-o a manifestar originalidade, inventividade e criatividade.
Cristo Jesus demonstrou de maneira proeminente a maravilhosa característica da humildade. O Novo Testamento registra em várias passagens seu reconhecimento de que ele não era o poder responsável pelas notáveis obras que realizava. Sua constante comunhão com Deus, ouvindo sempre atento a orientação do Pai, foi o que lhe possibilitou realizar o seu trabalho. Já em sua infância, ele tratava dos negócios do Pai e, ao longo de toda sua vida, seu objetivo era fazer a vontade do Pai.
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