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Original para a Internet

O ELEITO DE DEUS

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 2 de julho de 2018


A humanidade vem despertando e está em busca de um salvador. Indivíduos, grupos e nações, tentando resolver, pelos processos costumeiros, problemas que parecem insolúveis, estão clamando por algo, ou alguém, que os tire da complexidade dos assuntos humanos. Há a necessidade universal de descobrir um caminho seguro na administração dos negócios, na economia e no governo. Os pensadores mais esclarecidos do nosso tempo sabem que estamos no limiar de uma nova era, sobre a qual pairam enormes conflitos de ideias, na qual nos deparamos com caminhos desconhecidos, onde um poder maior do que a sabedoria humana tem de enfrentar os elementos que pareceriam obstruir o progresso do gênero humano. Existe a necessidade de um salvador para as multidões, a necessidade de uma salvação que atue igualmente em todas as partes da terra, para que a justiça seja ministrada a todas as nações.

Em todo o mundo, vemos homens e mulheres escolhidos para administrar os assuntos das respectivas comunidades. Não são eles eleitos com a expectativa de que sejam capazes, até certo grau, de salvar as respectivas localidades da desarmonia e, talvez, até do desastre? Os membros das câmaras municipais, dos órgãos legislativos estaduais e dos governos nacionais são eleitos para promulgar e administrar leis para suas específicas comunidades e nações, de modo que a harmonia e a segurança sejam ali uma realidade. Em alguns casos, tal propósito é cumprido de forma significativa. Em outros, há confusão, incapacidade, tentativas frustradas e até mesmo desonestidade. Às vezes, parece mais difícil ver o bem no trabalho em grupo do que na atuação individual. No entanto, em muitos casos, é da ação em grupo que o progresso do mundo parece depender.  

Em meio às dificuldades dos últimos anos, pessoas eleitas para serem líderes em diferentes países têm se esforçado para corresponder às expectativas que foram nelas depositadas. Órgãos administrativos têm se empenhado para resolver os problemas de um mundo em conflito. No entanto, apesar desses esforços sinceros, a necessidade da humanidade nunca foi tão grande como agora de libertar-se da crença no mal como elemento inevitável. Não seria essa uma indicação de que nenhuma ação meramente humana tenha, por si só, o poder de ser salvadora? Aqueles que confiam em pessoas e em métodos materiais, por melhores que estes possam parecer, para conseguir a permanente libertação de todo o mal, acaso não acabarão por ser compelidos a lançar a âncora de sua esperança na profundidade da provisão divina? Certamente deve haver um Salvador universal amplamente capaz de satisfazer às necessidades de todo o gênero humano. Olhando para além dos confins da condição humana até o reino do Amor divino, vemos esse libertador, o agente de Deus junto aos homens, realmente adequado para a suprema salvação. É o Cristo, “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.

A Sra. Eddy, em seu livro-texto, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (p. 332), define o Cristo como “a ideia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana”. Essa definição mostra que a presença e o poder da ideia-Cristo são efeitos da onipresença de Deus e não da permissão ou da condição humanas. Consequentemente, o Cristo tem de estar em toda parte. Essa potência sagrada junto aos homens não pode ser excluída de nenhum grupo, nem eliminada de situação alguma. “A voz inaudível da Verdade é para a mente humana como quando ‘ruge um leão’ ”, diz nossa Líder (Ciência e Saúde, p. 559), portanto, ela não pode ser ignorada nem silenciada. Por meio dos ensinamentos da Ciência Cristã, o Cristo é compreendido como sendo uma influência irresistível, sempre presente com os homens, e a ação dele na consciência humana é a suprema iluminação, diante da qual cada fase do mal está destinada a perder sua aparente realidade e força mesmérica, e a desaparecer para nunca mais nos tentar ou enganar. 

Hoje é imperativo que reconheçamos o poder do Cristo em ação, ali onde o pensamento humano está lutando coletivamente contra os problemas. Se aconteceu de acreditarmos que o erro possa estar governando um grupo de pessoas, deveríamos estar muito mais conscientes de que o Cristo, a Verdade, pode controlar as pessoas. Apliquemos especificamente esse fato científico a um órgão legislativo. Tal órgão é composto de pessoas eleitas ou nomeadas para promulgar certas leis. Às vezes, no entanto, tal grupo parece se tornar instrumento de discórdia. Quando um Cientista Cristão toma conhecimento de tal situação, quer ele seja ou não membro do órgão legislativo, é privilégio seu afirmar a verdade sobre o caso; e a verdade é que o Cristo, a ideia verdadeira, está presente para governar a situação. A ideia-Cristo é a autoridade, visto que é o representante do Governador do universo. Assim, em realidade, somente a Verdade tem o verdadeiro poder nos assuntos humanos. A influência do Cristo é incorruptível e sua atividade é irresistível. O mandato do Cristo tem duração eterna, ele nunca pode ser removido de seu posto salvador. O Cristo põe a descoberto, frustra e aniquila toda crença falsa. Com ternura e majestade divinas ele salva do erro a humanidade.   

Quando pensamentos como esses se desdobram na consciência do Cientista Cristão, ele percebe que está vencendo o senso do erro que parece dominar e controlar o grupo em questão, e está se tornando mais consciente de que há uma influência sagrada presente ali, para guiar e governar as deliberações do grupo. Esse conhecimento verdadeiro tem de ser benéfico para a situação, pois cada ideia divina, mantida em mente, está em ação para o bem de todos.

A mensagem de Deus aos homens, em qualquer situação, proclama a supremacia do bem. Essa comunicação divina revela maneiras e meios que são desconhecidos para o senso mortal. Desse modo, a humanidade é encorajada a abandonar e a vencer o mal e é elevada para além das limitações do esforço humano. A ideia-Cristo é convincente, muda a natureza errônea dos seres humanos, alterando as aspirações enganosas, e revertendo os processos dos assuntos humanos, quando eles parecem ser controlados pelo erro. O Cristo não necessita do fator tempo para realizar a missão de salvação. Jesus manifestou o Cristo e, quando apareceu a necessidade, esse poder divino curou uma multidão de enfermos e alimentou imediatamente milhares de famintos, provando que Deus é suficiente. Sempre que o senso humano reconhece e cede ao senso divino, ocorre a salvação. O Amor divino obriga a tal despertar, apesar da escuridão mental, a fim de que a vontade de Deus, que é feita assim na terra como no céu, apareça aos homens.

O Cristo está ativo em sua missão salvadora, em toda parte. Não existe nenhuma câmara secreta de deliberações onde sua influência não esteja presente. Embora sejam convocadas reuniões para fomentar a guerra, o Cristo está lá, como influência dominante diante da qual o pecado do conflito tem de perder seu falso aspecto de glória e tem de desaparecer. Onde houver grupos trabalhando para derrubar os fundamentos da civilização cristã, em seu próprio meio está a eterna presença do Cristo. Essa presença não pode ser banida e ela mesma expulsa o senso de traição, deslealdade e anarquia. Onde as chamadas mentes mortais planejam atos criminosos, há o Cristo compelindo ao fracasso as crenças do mal, eliminando-as totalmente da consciência humana. Mesmo onde as massas parecem estar escravizadas pela ignorância, o Cristo, maior do que a ignorância coletiva, está presente e é poderoso para iluminar e redimir tanto o indivíduo como a multidão. Para o Cristo há somente “o esconderijo do Altíssimo”, onde o mal não tem lugar nem cobertura, e onde está sendo feita a vontade de Deus.   

A universalidade do Cristo faz com que esse poder divino seja o salvador do mundo. A mente carnal não conhece o método do Cristo e não pode impedir nem resistir à sua própria aniquilação por parte do poder do Cristo. No cumprimento de seu propósito, o Cristo é apoiado pelas leis de Deus, tem autoridade para implantar essas leis e com elas manter com êxito o reino da retidão, e desse modo a lei passa a ser considerada honrosa aos olhos dos homens. Na atualidade, a consciência do mundo vivenciará, cada vez mais, o livramento de toda forma de erro, livramento propiciado pelo Cristo, na proporção em que esse agente divino for mais bem conhecido e compreendido.

Para salvar o gênero humano das falsas crenças, o Cristo não guerreia com o erro assim como a luz não contende com as trevas. O Cristo suplanta a feitiçaria. O Cristo é, ao mesmo tempo, a manifestação de Deus e “a mensagem divina de Deus aos homens” (Ciência e Saúde, p. 332), é o agente divino desalojando da consciência humana todo senso de alguma coisa dessemelhante de Deus. Em todas as situações, há a presença do Princípio divino agindo por meio de sua ideia verdadeira, o Cristo, totalmente capaz, na Ciência divina, de destruir as sugestões errôneas, já em sua concepção na consciência humana, antes mesmo de que possam se manifestar em atos. O Cristo está revelando a verdade de que, falando cientificamente, o pensamento humano, individual ou coletivamente, política ou eticamente, em uma nação ou em todas as nações, está envolto na divindade e não no materialismo. O Cristo continuará a libertar, até que toda a humanidade venha a saber que a matéria e o erro são o nada e Deus é Tudo-em-tudo. 

Será que alguém afirmará que pensamentos como esses são por demais transcendentais, que ainda não chegou a hora de se pensar em termos puramente espirituais sobre o bem-estar humano? Que esse alguém leia o capítulo quarenta e dois do livro de Isaías, na Bíblia, o qual começa assim: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. Não clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça... em verdade, promulgará o direito. Não desanimará, nem se quebrará até que ponha na terra o direito; e as terras do mar aguardarão a sua doutrina”.

Este é o momento de todas as pessoas saberem que o governo das nações assenta sobre os ombros do Cristo sempre presente. Esse conhecimento removerá o fardo de responsabilidade dos pensamentos ansiosos dos homens públicos, e o colocará no lugar a que ele pertence, ou seja, sobre os ombros do Cristo. Cada pessoa que despertar para ouvir o chamado do Cristo, a Verdade, em sua própria consciência, é salvo da crença de que o mal seja real, latente, generalizado, agressivo, organizado ou poderoso. Além disso, tal pessoa reconhecerá esse poder salvador atuando na consciência humana em geral.  

O Cristo, o Confortador divino, está banindo da vida dos homens, com infinita compaixão e infinito poder, o enganoso senso de pecado, doença, morte e destruição e está revelando que “o homem, tanto coletiva como individualmente, é o filho de Deus” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 18831896, p. 164). Triunfante em humildade e bondade, ele habita com o homem e revela o reino da retidão. Em palavras de inquestionável profecia, a Sra. Eddy escreveu, a respeito do eleito de Deus, em Ciência e Saúde, à página 565: “...o Cristo, a ideia de Deus, regerá finalmente todas as nações e todos os povos ― de modo imperativo, absoluto e definitivo ― com a Ciência divina”.

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