Uma das responsabilidades atribuídas À Sociedade Editora da Ciência Cristã é decidir se as igrejas e sociedades que buscam anunciar seus cultos no órgão oficial de nossa denominação, e assim serem identificadas como partes integrantes da Igreja de Cristo, Cientista, são idôneas para isso. As pessoas incumbidas de cumprir essa tarefa frequentemente constatam que seu trabalho fica seriamente comprometido devido a métodos inapropriados e falta de organização adequada, os quais predominam em algumas igrejas e sociedades menores. Algumas dessas congregações menores praticamente não são organizadas, outras possuem formas de organização muito rudimentares e imperfeitas, de maneira que, frequentemente, a tarefa de decidir sobre a legitimidade dos pedidos de reconhecimento oficial fica bem difícil. Em alguns lugares, uma pessoa simplesmente “toma a frente”; não há eleição de Leitores, não há nenhum regulamento quanto às qualificações para a admissão ao quadro de membros, não há lista alguma de membros, nem nada definidamente estruturado com relação às finanças. Essas omissões e irregularidades geralmente contribuem para um estado de descontentamento que é prejudicial para nossa Causa e que tolhe seu crescimento legítimo.
Acreditamos que todo grupo de trabalhadores que se reúne e realiza cultos tem a esperança de comprovar que é o núcleo inicial de uma grande e próspera igreja, e na maioria dos casos essa esperança por fim se concretiza. É sábio, portanto, estabelecer um fundamento que venha a sustentar a progressiva e crescente organização. Isso não siginifica que, “quando dois ou três estão reunidos em meu nome”, eles devam formar uma organização adequada às necessidades de uma igreja com centenas de membros; mas, seja qual for a estrutura da organização, ela deve ser precisa, e ter regras que ajudem na realização ordeira das tarefas, que permitam o crescimento da sociedade e protejam os direitos de cada membro. Se cada passo for tomado corretamente logo no início, muitos conflitos e mal-entendidos serão evitados. Em muitos lugares, a confusão prevalece pela simples falta de conhecimento.
Resumindo, os pontos essenciais são: 1. Uma sociedade que não esteja em conflito com as leis que governam a formação e gestão das sociedades religiosas. 2. Uma série de regras ou regulamentos que sigam as exigências legais e que regulem a admissão de novos membros, a exclusão de membros, a eleição de Leitores e de membros para ocuparem tantos cargos quantos forem necessários, assim como a realização de assembleias ordinárias e extraordinárias. Quanto menor o número de regras e quanto mais simples elas forem, melhor será para a sociedade, mas não se deve concluir que estejamos defendendo algo impreciso ou inapropriado. Conforme crescer o número de membros e a importância da sociedade, outras regras podem ser acrescentadas, mas isso deve ocorrer apenas de acordo com as necessidades geradas pelo crescimento da organização, e seu objetivo deveria ser simplificar a administração dos assuntos da sociedade, ao invés de estabelecer um código de procedimentos complicados e onerosos. 3. Uma lista completa e precisa de membros, um registro compreensível e correto das deliberações feitas pela sociedade em suas assembleias e a rigorosa obediência às regras estabelecidas no Estatuto, especialmente àquelas relacionadas com a eleição para os cargos. Nós sabemos, naturalmente, que as regras e o Estatuto não constituem, por si mesmos, uma Igreja de Cristo, Cientista, mas se eles forem precisos e adequados, e forem obedecidos tanto no espírito como na letra, eles certamente tendem a estimular a harmonia e, assim, contribuirem para a eficácia e prosperidade da igreja, bem como para a paz e a satisfação de cada membro.
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