Em uma reunião trimestral de nossa igreja, foi amplamente discutida a questão de qual seria a melhor forma de acolher as pessoas que comparecem aos cultos e indicar-lhes o melhor lugar para se sentarem. Foi sugerido que os membros da igreja, à medida que fossem chegando, se sentassem nos bancos da frente, deixando os bancos de trás para que os que chegassem depois deles pudessem se acomodar mais facilmente. Um dos membros da igreja, tendo se preparado em casa por meio da oração, antes da reunião, havia chegado à conclusão de que não seria harmonioso os membros da igreja ocuparem lugares reservados. Se todos eles se sentassem nos bancos da frente, poderia acontecer de as pessoas novas irem embora, por não se sentirem bem recebidas. Assim chegou-se à conclusão de que o dever principal dos membros é dar uma boa acolhida aos visitantes que adentram as portas da nossa igreja. Cada membro tem um papel a desempenhar, e um lugar que lhe é próprio no culto, para que o faminto e o sedento não se retirem tão carentes quanto estavam ao chegar. Se cada membro souber que pode sentar-se onde vai desempenhar melhor o trabalho que Deus lhe designou, onde vai suprir da melhor forma a necessidade que lhe for apresentada, não haverá confusão, nem disputa egoísta pelos assentos mais confortáveis, mas cada um estará no lugar certo, e haverá conforto e harmonia para todos.
Essa pessoa tinha a expectativa de ver essa ideia ser demonstrada, e foi à igreja com a convicção de que Deus governa e dirige, e que nenhum pensamento mortal impediria a manifestação da orientação de Deus. Ela acabou se sentando entre dois visitantes que nunca haviam ido a um culto da Ciência Cristã, e estavam ansiosos para saber onde poderiam adquirir o livro-texto, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Nas semanas seguintes, ela percebeu que todas as vezes que buscava a orientação divina e ia à igreja motivada pelo pensamento de dar generosamente, sempre se sentava perto de alguém que necessitava de ajuda.
Pensando mais a respeito do assunto, a conclusão foi de que os membros da igreja têm o dever de ir aos cultos, não tanto para receber, quanto para dar. Devemos ir, não com a expectativa de ser alimentados, mas procurando compreender qual é a melhor forma de ajudar aqueles que ainda não conhecem o poder sanador da Verdade. Devemos levar conosco uma clara percepção da presença e do poder do Amor divino, uma profunda gratidão pelas bênçãos recebidas, e propósitos isentos de ego, cada um “buscando seu próprio bem no bem que proporciona a outrem,” como diz nossa Líder (Ciência e Saúde, p. 518). Como pode alguém, ao ir à igreja com esse intuito, sair sem ter sido abençoado?
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!