Joguei futebol praticamente em minha vida inteira. Lembro-me de que eu ficava observando, na lateral do campo, meus irmãos mais velhos jogarem, enquanto eu esperava ansiosamente que chegasse a minha vez de “arrasar no campo”. Assim que tive idade suficiente para jogar, o futebol tornou-se minha paixão, então, naturalmente, adorei a oportunidade de jogar pela minha escola, no ensino médio.
Terminei minha primeira temporada com muita satisfação. Eu fazia parte da principal equipe da escola e me sentia um membro importante do time. Mas, no ano seguinte, a história foi completamente diferente. Recém-terminado um ano decepcionante para o clube de futebol, eu não sentia tranquilidade quanto à temporada que teria no ensino médio. Um turbilhão de dúvidas tomou conta de mim, e isso parecia inibir minha habilidade em campo. Eu hesitava em fazer corridas ofensivas essenciais e titubeava nos chutes ao gol.
Cada jogo a mais em que eu não marcava, me deixava com mais vergonha e percebi que meu tempo em campo começou a diminuir significativamente. Não conseguia deixar de pensar que minha capacidade tinha chegado “ao máximo” no ano anterior.
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