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Original para a Internet

Como desenvolver uma atividade de cura que abrange o mundo inteiro

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 17 de agosto de 2020


Vencer a doença e o pecado por meio de uma crescente compreensão de Deus, o bem, como sendo o Tudo-em-tudo, é o resultado natural de se pôr em prática a cura pela Ciência Cristã. Mas curar-se a si mesmo é realmente apenas o início dessa atividade sanadora.

Ao progredir espiritualmente, o Cientista Cristão não só passa a compreender a necessidade da cura em termos mais abrangentes e em escala global, mas também se dá conta da sua capacidade de expandir a própria esfera de atividade de cura, como também de estabelecer uma prática de cura pela Ciência Cristã em nível mundial. O Cientista Cristão conclui que isso está de acordo com o que Cristo Jesus esperava de seus seguidores. O Mestre disse a eles: “Vós sois a luz do mundo…” (Mateus 5:14). Para os sanadores cristãos, as instruções e o exemplo de Jesus os exortam de forma veemente a atingir um nível cada vez mais alto de pensamento iluminado. 

A capacidade de causar um impacto sanador de longo alcance no mundo não parece misteriosa ou antinatural, quando compreendemos que o homem não é aquela criatura que tem a mente voltada para as coisas da matéria, criatura essa que fomos educados a acreditar que ele é. Sua origem é o Espírito, Deus, a Mente infinita e perfeita. O amor e a inteligência de âmbito limitado não poderiam representar as características do homem de Deus, que expressa a natureza e o poder sem limites que pertencem ao Espírito. Essas limitações representam um senso mortal e falso sobre as capacidades do homem. Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, escreve: “Os mortais têm um senso muito imperfeito do homem espiritual e do alcance infinito do pensamento desse homem” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 258). Ao trocar um senso menos-que- espiritual, menos-que-perfeito, a respeito de nós mesmos, por aquilo que é verdadeiro a nosso respeito, torna-se mais evidente a nossa capacidade sem restrições de fazer o bem no mundo.

Entretanto, às vezes achamos que não temos realmente muito a oferecer aos outros, talvez pensemos que nossa compreensão de Deus e de Suas leis seja muito pequena. Também talvez possamos pensar que mal sabemos o suficiente para curar tudo o que necessita de cura em nossa própria vida, quanto mais ser de alguma ajuda para os outros. Todavia, quando Jesus instruiu seus discípulos a pensar a respeito de si mesmos como portadores de luz para o mundo, eles não eram, àquela altura, sanadores e professores cristãos experientes. Independentemente do pouco que eles possam ter compreendido dos seus ensinamentos desde o início, Jesus disse-lhes que esse ensinamento era uma luz que não deveria ficar escondida. “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:16).

Ser Cientista Cristão é ter o pendor do Espírito, ter a Mente de Cristo, refletir o caráter cristão, o amor ilimitado e a inteligência que provêm de Deus. No entanto, ter o pendor do Espírito é também ter uma mente global, por assim dizer. Exige que deixemos de pensar de forma estreita e apegada ao ego e que ampliemos o raio de alcance do nosso pensamento a fim de abranger um afeto mais amplo, um amor universal, e a onipotência de Deus.

O Amor divino nos impele a fazer isso, a amar a todos, tanto os que estão perto como os que estão longe, de forma incondicional, e não apenas amar alguns próximos de nós, e com parcimônia. À medida que obedecermos ao impulso do Amor, estaremos mais dispostos a atender às necessidades dos outros. Como Cristãos, teremos um desejo ardente de ajudar nossos semelhantes com fervor, humildade e compaixão.

Ainda assim, ao olhar ao nosso redor para os milhões de pessoas em todo o mundo, que precisam de ajuda, talvez possamos achar que atendê-los esteja além da nossa capacidade. Mas, como Cientistas Cristãos, por meio da oração e do estudo espiritual, podemos dar-nos conta do poder de Deus, e do fato de que Deus é tudo, e entender também as leis espirituais subjacentes à harmonia universal. Reconhecemos que essas leis estão presentes e atuando em toda parte, revelando eternamente as possibilidades de se alcançar o bem.

Será que desenvolver uma prática de âmbito mundial significa que precisamos fazer, de forma apressada e definitiva, a transição da nossa atual linha de trabalho à prática da Ciência Cristã em tempo integral? Não, não significa isso. Expandir nosso campo de trabalho em prol da humanidade pode se desenvolver muito naturalmente como parte da nossa oração e do nosso estudo diários. Por exemplo, uma amiga minha, ao orar para encontrar uma forma de expandir sua prática da Ciência Cristã, compreendeu que tinha a oportunidade maravilhosa de fazer isso todos os dias por meio do seu estudo sistemático da Lição Bíblica que consta do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Sua abordagem habitual da lição havia sido estudar cada seção, perguntando-se que respostas cada seção podia lhe prover para os problemas em sua própria vida.

Um dia, porém, ela ficou profundamente frustrada, depois de ler uma análise das notícias sobre um conflito violento que estava em curso em uma outra parte do mundo. Tratava-se de uma crença generalizada de que as atrocidades naquela região eram inevitáveis devido à longa história de ódio entre os grupos em conflito. No início, minha amiga achava que a cada dia que passava havia cada vez menos probabilidades de ver o fim do derramamento de sangue.

Ela decidiu ler a Lição Bíblica naquele dia para ver de que maneira a mensagem da lição lançaria luz sobre aquela situação específica. Seu estudo a levou à convicção de que a aparência de que havia muitas mentes conflitantes não era realmente justificada por nenhuma crença obstinada e antiga. Ela compreendeu que uma crença tão errada podia ser, ou melhor, tinha de ser erradicada por meio da compreensão de que havia uma única Mente, e do homem como a própria expressão dessa Mente. Essa crença tinha de ser erradicada por meio do poder do Cristo, a Verdade, que está sempre presente e sempre em ação no pensamento humano. Ela também compreendeu que ninguém, ninguém mesmo, está desprovido da capacidade, derivada de Deus, de discernir a verdade a respeito do homem. Ela sabia que podia, mesmo em meio a toda aquela agitação civil, ver muito além dos rótulos humanos de etnia, condição social etc., e sentir algo do amor pelos semelhantes, o que é natural ao homem como a imagem espiritual de Deus.

Minha amiga continua a ler a Lição Bíblica dessa forma, dando todos os dias atenção especial a como essas ideias podem ser aplicadas aos problemas, tanto naquela, como em outras regiões do mundo. Ela está vendo que essa forma de trabalhar ajuda a neutralizar muitos dos conceitos errados que estão subjacentes a esses problemas, e a enxergar, no lugar deles, as verdades espirituais a respeito de Deus e do homem, elucidadas na lição. Isso também a ajuda a cultivar uma perspectiva mais ampla e um afeto mais abrangente. Ela constata que esse pensamento científico cristão abençoa os outros nos inúmeros contatos que ela tem semanalmente, como também é uma influência sanadora legítima em uma esfera mais ampliada do pensamento que abrange o mundo inteiro.

É claro que esse é apenas um exemplo. Existem muitas maneiras de expandir nosso horizonte de pensamento e de desenvolver uma prática mais ampla. O ponto metafísico subjacente é que nós somos portadores de luz para o mundo, quando nos esforçamos para refletir, em certa medida, a verdade e o amor que provêm de Deus.

O progresso espiritual exige que vejamos mais além de um senso falso e mortal das nossas capacidades e aceitemos a verdade a respeito de nós mesmos como a expressão irrestrita do bem; como pensadores espirituais, com uma prática de cura sempre em expansão.

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