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Original para a Internet

Incurabilidade: Uma mentira a respeito da Vida

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 26 de novembro de 2020


Quando nos damos conta, ou seja, quando despertamos para o fato de que o homem vive sob autoridade divina, já não temos medo de que a doença possa matar o homem. Assim fica comprovado que a incurabilidade é um mito.

Na Ciência Cristã aprendemos que não há vida na matéria, pois a Vida é Deus. Por conseguinte, a vida individual do homem, refletindo a Vida divina, é um desdobramento ordenado da atividade harmoniosa. Por outro lado, seja o que for que represente a força não inteligente, indisciplinada e desintegradora da doença e da morte, deve ser excluído da nossa compreensão a respeito da Vida, pois essa assim chamada ação nunca poderia provir do amoroso Criador.

A crença na incurabilidade deriva unicamente da falsa crença de que a vida esteja na matéria, em vez de estar em Deus, o Espírito. O rótulo de incurabilidade é colocado sobre determinadas doenças por um sistema de cura que erroneamente trata a matéria como causa e a doença como efeito. O tratamento é tão material como o diagnóstico, e estes se unem como uma fraude agressiva, uma crença imposta por uma mente mortal convencida da sua própria realidade. Para controlar o estado do corpo e produzir saúde, os homens precisam compreender que a matéria não é senão o estado subjetivo da mente mortal.

A doença parece agir como uma força contrária ao poder divino, opondo-se à harmonia do homem. Mas a compreensão da lei da Vida pode curar qualquer doença, seja esta rotulada como incurável, ou não, pois essa compreensão despoja a doença da possibilidade de reivindicar qualquer poder ou força. Referindo-se às forças materiais em geral, a Sra. Eddy diz: “Os chamados gases e forças materiais são falsificações das forças espirituais da Mente divina, cuja potência é a Verdade, cuja atração é o Amor, cuja adesão e coesão são a Vida, perpetuando os fatos eternos a respeito do existir” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 293).

Compreender o poder perpétuo da Vida eterna, e expressar as qualidades vitais da natureza divina, nos permite trazer à nossa experiência tudo o que é necessário para uma existência harmoniosa. A própria força da Vida está unindo e mantendo unidos todos os elementos da Vida. Esse poder divino não pode ser posto de lado, nem despedaçado pelas chamadas forças contrárias da doença e da morte.

Perpetuar os fatos a respeito do existir em nossa experiência, ao compreendermos as forças de adesão e coesão da Vida, significa despojar a mente mortal, aliás, a matéria, de um ponto de apoio. A lei da Mente divina, quando aplicada, mantém unido o que tem de ficar unido à nossa experiência. E essa lei, por meio da força unificadora da Vida, separa e destrói com a mesma certeza tudo o que é estranho à Vida e à sua expressão. A doença, sendo estritamente material, não compartilha nenhum terreno comum com o Espírito. A matéria e suas condições não têm lugar no reino da Verdade. Assim, constatamos que somos isentos de toda e qualquer forma de matéria desarmoniosa, quando compreendemos que a desarmonia não tem nenhuma força de adesão nem de coesão.

A doença debilitante é uma crença de que a humanidade possa sofrer por faltarem as forças da Vida, tais como resistência, pureza e ação que fluem livremente. O corpo físico, sendo a expressão do pensamento mortal, aceita essa falsa crença e vê-se sucumbindo a uma suposição chamada matéria disfuncional. A menos que essa desarmonia seja interrompida pela ação da Mente divina, e que seja também compreendida e confirmada, a crença na morte alega poder fazer desaparecer nossa própria existência. Mas o controle da Mente sobre o homem e o universo é um fato espiritual estabelecido que põe a descoberto a mentira de que haja vida na matéria.

A matéria jamais deu vida ao homem, nem pode tirar a vida do homem. Deus, sendo todo atuante, é responsável por todas as atividades de Sua criação. O homem não origina a ação, mas a reflete, e sua existência depende unicamente da Vida divina. Por conseguinte, as atividades da Vida não podem ser interrompidas por meio da destruição da sua expressão, o homem. Para destruir a criação de Deus, teríamos de destruir a Deus. Tudo o que necessitamos nos vem diretamente de Deus, da própria fonte da Vida. Força, pureza e vitalidade são atributos divinos, sempre disponíveis a nós por meio da compreensão do Cristo, ou seja, nosso perfeito relacionamento com Deus. A Mente divina transmite essas qualidades que salvam a vida. As forças de adesão e coesão inerentes ao Espírito mantêm o homem para sempre intacto como o reflexo do poder da Vida.

Sempre que a falsa lei de doença alega poder privar o homem de alguma qualidade essencial ao existir harmonioso, aí mesmo o poder da Vida, quando compreendido, age como força restauradora. Os fatos perpétuos do existir eterno estão sempre em ação para nos manter perfeitamente na Vida e para destruir o medo da doença e da morte. Mas precisamos ser receptivos a esses fatos divinos e aferrar-nos a eles.

A crença de incurabilidade também parece agir de outra maneira. Em vez de causar transtorno nas funções, às vezes produz uma ação descontrolada sob a forma de tumores. Nesse caso, a mesma lei espiritual da adesão e coesão da Vida, quando afirmada com convicção, pode eliminar tumores, pois certamente a lei da Vida, que mantém unido tudo o que tem de estar unido, é igualmente eficaz para separar e eliminar aquilo que não pertence a esse todo.

O verdadeiro crescimento é uma atividade divina. É um estado espiritualmente mental governado unicamente pelo Princípio divino. Deus nunca poderia autorizar uma atividade para destruir Sua criação. O que quer que apareça como crescimento doentio pode realmente ser classificado como algo que não é crescimento, pois é uma manifestação de estados de pensamentos errôneos. Às vezes, tais estados de pensamentos indisciplinados e ímpios são representados como ressentimento, medo, culpa, pesar, ou raiva. Outras vezes, eles representam até mesmo uma vontade do ego tão intensa que não pode ser refreada. O Amor divino não se expressa por meio de tais pensamentos. Expressamos o que o Amor quer que o homem tenha, quando somos verdadeiramente amorosos, e desse modo vencemos os pensamentos e ações voluntariosos. Assim, compreendemos que tanto o pensamento maligno como as suas manifestações nunca fizeram parte da criação de Deus.

A Sra. Eddy estabelece os critérios para o verdadeiro crescimento quando escreve em Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 18831896: “O crescimento é governado pela inteligência; pelo Princípio ativo, Deus, que é todo-sábio, que cria a lei, que disciplina por meio da lei, e cumpre a lei” (p. 206).  

Na epístola aos Hebreus encontramos a operação da grandiosa lei da Vida, apresentada desta maneira: “...a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (4:12). Esse versículo pode ser comparado ao tratamento pela Ciência Cristã, que tanto nega o erro como afirma a verdade. É preciso ambos os lados da espada da Verdade para penetrar e destruir os males do pecado, da doença e da morte e assim perpetuar os fatos espirituais do eterno existir. 

Jesus não se curvou perante a mentira da incurabilidade ou da morte. Ele ressuscitou mortos em várias ocasiões, assim como ressuscitou a si mesmo, inalterado, após três dias no túmulo. Sua compreensão das leis da Vida provou para sempre, para toda a humanidade, que a crença na inevitabilidade da morte é um erro gritante. Esse grandioso fato, compreendido, deveria encerrar para sempre o livro sobre a crença de que exista qualquer situação incurável.

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