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Original para a Internet

A Oração do Senhor: Um presente para a humanidade

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 19 de setembro de 2022


“Pai nosso.” Ouvir a congregação repetir essas palavras toca profundamente meu coração. Nunca poderei ser grata o suficiente por conhecer essa oração, que nos foi dada por Cristo Jesus há tanto tempo, no Sermão do Monte. Por vezes me pergunto quantas pessoas já foram curadas por essa oração, e quantas disputas foram solucionadas devido à petição profunda e sincera de alguém em busca da inspiração espiritual contida em suas palavras.

 Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, assim escreveu em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A Oração do Senhor é a oração da Alma, não do senso material” (p. 14). E mais adiante deu o significado espiritual nela contido:

Pai nosso, que estás nos céus,
Nosso Pai-Mãe Deus, todo-harmonioso, 

Santificado seja o Teu nome;
Adorável Um e Uno.

 Venha o Teu reino,
O Teu reino já veio; Tu estás sempre presente. 

Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu;
Faz-nos saber que — como no céu, assim também na terra — Deus é onipotente, supremo.

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
Dá-nos graça para hoje; alimenta os afetos famintos; 

E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;
E o Amor se reflete em amor;

E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal;
E Deus não nos deixa cair em tentação, mas livra-nos do pecado, da doença e da morte. 

Pois Teu é o reino, o poder e a glória para sempre.
Pois Deus é infinito, todo o poder, toda a Vida, toda a Verdade, todo o Amor; está acima de tudo, e é Tudo.
(pp. 16–17)

Essa oração é um presente para toda a humanidade. Cada vez que a estudo, encontro algo novo. Ao trabalhar com a Oração do Senhor consegui cura, paz e segurança. Também vi pessoas serem ajudadas, confortadas e curadas ao nela se apoiarem.

A universalidade da Oração do Senhor — seu alcance sobre a vida de inúmeras pessoas — é perceptível. Recorri a ela em várias emergências, e ao fazê-lo, de fato fui ajudada a “emergir e ver”! Emergir do senso material para ver o que Deus, o Espírito, já fez.

Certa ocasião ajudei uma senhora que levara um tombo na frente de um restaurante. Sentei-me a seu lado, pois ela estava machucada e chorando. Perguntei-lhe se conhecia a Oração do Senhor. Acenou que sim. Perguntei-lhe se gostaria de repeti-la comigo, enquanto aguardávamos a ambulância. À medida que a repetíamos ela se acalmou e a atmosfera mudou — o ambiente à nossa volta ficou calmo. Já não havia pânico, as pessoas já não estavam agitadas e nos ofereciam ajuda e conforto, pois estávamos sentadas no asfalto quente. Quando a ambulância chegou, a mulher estava sorrindo e grata pelo cuidado recebido.

Como enfermeira da Ciência Cristã (ver Manual da Igreja, de Mary Baker Eddy, p. 49) com frequência repito a Oração do Senhor com pacientes e sempre sinto a influência da paz instantânea de sua mensagem. 

Certo dia, em uma reunião da igreja, um senhor, que é Cientista Cristão e que se apoia na oração para a cura, começou a apertar o peito. Perguntei-lhe se gostaria de orar comigo, ao que respondeu afirmativamente. Fomos para um recanto calmo e começamos a repetir a Oração do Senhor com a interpretação espiritual. Por vezes ele perdia o foco, mas com firmeza eu lhe dizia: “Novamente”. Continuamos a orar até que ele parou de apertar o peito, seu rosto voltou à cor natural e concordamos que a harmonia havia sido restaurada. O efeito dessa oração foi poderoso. Isso aconteceu aproximadamente há seis anos e esse senhor não teve mais esse problema. 

Não foi a repetição das palavras o que restaurou a harmonia, mas sim a compreensão da onipotência da verdade espiritual intrínseca no texto da Oração do Senhor. Da primeira à última linha o fato espiritual vem à tona: Deus é Tudo. Essa oração com certeza nutre a crescente convicção sobre o fato de que Deus é Tudo.

Há pouco mais de vinte anos tive um problema em um seio. Parecia que todas as revistas populares e programas de TV falavam de câncer de mama e seus sintomas. Fiquei com medo, pois tinha filhos pequenos. Pedi a uma praticista da Ciência Cristã para orar para mim e comigo.

A praticista e eu tínhamos conversas muito boas e ao desligar o telefone sentia-me espiritualmente inspirada, até que outro sintoma aparecia. Apesar de os sintomas parecerem físicos, comecei a vê-los como sugestões mentais agressivas — sugestões que pareciam manifestar-se como sintomas de doença. Essas sugestões que me apresentavam como um mortal doente e com medo não procediam de Deus, a Mente divina, mas da mente mortal — “a mente carnal”, à qual o apóstolo Paulo se refere em Romanos como “inimizade contra Deus” (8:7). E as sugestões de que, de certa forma, eu estava fora do alcance do cuidado de Deus eram exatamente isso: inimizade contra Deus.

Eu havia aprendido com o estudo da Ciência Cristã que tais sugestões se apresentam como se fossem nosso pensamento, como algo substancial, mas não o são — não procedem de Deus, o Amor, que é todo bom. Tudo o que não é bom, não é puro, e não é amoroso, não procede de Deus, e, portanto, não tem substância, realidade nem poder.

Certo dia, quando as crianças estavam na escola, senti que eu havia chegado ao fim da linha. Estava cansada e com medo. Deitada na cama, naquele momento, parecia que eu não conseguia sentir firmeza em nada do que estava estudando ou com o que estava orando.

Foi então que meu coração se voltou a Deus e à Oração do Senhor, “que abrange todas as necessidades humanas,” como diz Ciência e Saúde (p. 16). Ponderei palavra por palavra, sem omitir nenhuma. Quando li o que Jesus disse, “Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu”, e o respectivo significado espiritual, “Faz-nos saber que — como no céu, assim também na terra — Deus é onipotente, supremo”, ocorreu-me que, se alguma coisa não existe no céu, não existe na terra. A desarmonia não pode existir na harmonia. O Glossário de Ciência e Saúde define Reino dos Céus como “O reino da harmonia na Ciência divina; o âmbito da Mente onipotente, infalível e eterna; a atmosfera do Espírito, onde a Alma é suprema” (p. 590).

Foi como se eu tivesse despertado de um pesadelo. Já não sentia medo; já não me sentia ameaçada. Deus estava me fazendo compreender que “como no céu, assim também na terra — Deus é onipotente, supremo”! Nos dias seguintes os sintomas desapareceram e nunca mais voltaram.

O Pai Nosso é “a oração da Alma, não do senso material” e, em cada um desses casos que mencionei, foram revelados o reino da harmonia na Ciência divina e a supremacia da Alma. Temos um presente magnífico de Cristo Jesus!

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