Na Bíblia, no livro de Joel, encontramos a promessa de Deus: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto devorador” (conforme a Bíblia em inglês, versão King James, 2:25). À primeira vista, isso não faz sentido — será que os anos que passam podem ser consumidos por gafanhotos? Entretanto, em seu significado espiritual, essas palavras falam da restauração de qualquer bem em nossa vida que pareça ter sido perdido, ou seja, oportunidades perdidas, esperanças frustradas, planos interrompidos.
Como resultado dos confinamentos decretados pelos governos durante a pandemia global, muita coisa parece ter sido consumida — o tempo que costumávamos passar com nossos entes queridos, oportunidades na carreira, na renda, nos contatos sociais, na educação e assim por diante.
Mas aquelas palavras do livro de Joel nos asseguram o poder e a capacidade de Deus para restaurar o que parece ter desaparecido para sempre. Não pode haver anos perdidos em Deus — que é o Espírito e a Vida, e que criou tudo espiritualmente — como também não pode haver nenhuma oportunidade de se haver perdido nada de bom. Compreender que vivemos no Espírito divino significa que nunca somos privados de algo ou confinados por limitações físicas. Como filhos amados de Deus, temos tudo o de que necessitamos a cada momento e podemos demonstrar esse fato espiritual em nossa vida.
Em sua obra principal, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy declara que cada um de nós é “…a ideia de Deus, ideia composta que inclui todas as ideias corretas…” (p. 475). “Todas as ideias corretas” certamente devem incluir companheirismo, lar, família, educação, emprego e suprimento.
Por isso, em resposta aos desafios da pandemia, estou vendo a promessa de Deus sob uma nova luz: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo [confinamento]”.
Que promessa!
Cathrine Hogg