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Original para a Internet

Viver no mundo de Deus

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 31 de março de 2022


Certa vez, em uma viagem de negócios, há vários anos, uma recorrente dor do lado do corpo começou a me incomodar muito. Fazia bastante tempo que eu estava lutando contra esse problema. Como eu tinha muita fé no que a Ciência Cristã podia fazer por mim, decidi uma vez mais ligar para uma praticista da Ciência Cristã para pedir-lhe tratamento pela oração. Eu esperava ser curado, porque já havia vivenciado inúmeras curas com o passar dos anos. Mesmo assim, esse problema não se resolvera.

Entrei em contato com a praticista e queixei-me por estar vivendo com essa dor, além dos outros desafios que eu estava enfrentando. Esses desafios incluíam um ambiente de trabalho estressante em um novo campo de pesquisa, as obrigações de uma família com crianças pequenas, responsabilidades na igreja e preocupações com o mundo em que vivemos. A resposta direta às minhas reclamações me deixou atônito: “Você quer continuar a viver nesse mundo estressante?” Essa pergunta me fez perceber que eu não precisava viver no mundo que eu estava descrevendo.

Muitos de nós conhecemos a expressão “estar no mundo, sem ser do mundo” — a qual assume um novo significado quando vemos, por meio do senso espiritual, que realmente vivemos no universo perfeito e espiritual de Deus e que temos o poder de perceber esse fato. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy escreve: “O adulto, escravizado às suas crenças, não tem melhor compreensão do seu verdadeiro existir do que a criança; e é preciso primeiro tirar o adulto de suas trevas, para que ele possa se libertar dos sofrimentos ilusórios que pululam na penumbra. O caminho na Ciência divina é a única saída desse estado” (p. 371). O progresso de ver espiritualmente, em vez de aceitar um senso material do existir, foi meu passaporte para a libertação do sofrimento. O mal-estar físico não desapareceu de imediato, mas esse foi o começo do fim do problema. Percebi que meu verdadeiro eu nunca esteve na matéria, mas sempre foi um com o Pai, Deus, o Espírito.

Sou muito grato por essa experiência com a praticista, tão inspirada. Esta declaração em Ciência e Saúde explica o que aconteceu: “Se for necessário sacudir a mente mortal para lhe destruir o sonho de sofrimento, dize com veemência a teu paciente que ele precisa despertar. Faz com que ele deixe de olhar o falso testemunho dos sentidos e assim veja os fatos harmoniosos da Alma e do existir imortal” (p. 420). Era exatamente o que eu precisava.

Muitos de nós parecemos estar há muito tempo enfrentando determinados desafios e em busca da cura definitiva. Mas, será que podemos vivenciar a harmonia do existir, enquanto acreditamos que vivemos na matéria? A Vida divina, Deus, é o Ser Supremo, e nossa vida, por ser o reflexo dessa Vida também é suprema e grandiosa. Isso significa que podemos começar por expressar as qualidades divinas de paciência, mansidão e amor, tão necessárias para nosso progresso.

Durante o período que antecedeu a cura física completa, aprendi muitas lições. Contudo, simplesmente saber o que é verdade sobre o existir espiritual não é suficiente, se ao mesmo tempo acreditamos na matéria ou a tememos, ou a tememos e acreditamos naquilo que achamos que ela possa nos fazer, ou fazer por nós. Em Ciência e Saúde, lemos: “O que é denominado senso material só pode relatar um senso mortal temporário das coisas, ao passo que o senso espiritual só pode dar testemunho da Verdade. Para o senso material, o irreal é a realidade, até que esse senso seja corrigido pela Ciência Cristã” (p. 298). Precisamos negar o senso material — que é o irreal — sempre que ele nos confrontar, e substituí-lo por aquilo que sabemos ser espiritualmente verdadeiro.

A ansiedade em relação ao meu emprego e aos problemas mundiais deram lugar a maior confiança na orientação de Deus. Ao confiar em nosso Pai-Mãe Deus, os problemas familiares diminuíram muito e minha participação na igreja tornou-se mais inspirada. O maior benefício foi que passei a me dispor a substituir a irritação, o aborrecimento e a reação, por mais apreço, gratidão e amor.

Aprendi que nosso mundo — nossa consciência — pode ser transformada a cada dia, tornando-se mais capaz de reconhecer a verdade de que a harmonia e o reino dos céus não só estão sempre presentes, mas são, de fato, o mundo em que realmente vivemos. Ciência e Saúde o afirma com clareza: “Peregrino na terra, teu lar é o céu; forasteiro, tu és o hóspede de Deus” (p. 254). Sou muito grato por compreender melhor, por meio da Ciência Cristã, a realidade do mundo espiritual e verdadeiro que todos nós temos.

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