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Original para a Internet

A perfeição isenta de máscaras

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 16 de fevereiro de 2023


“À medida que… alcançamos o ‘modo correto de ver o homem’… nossa experiência começa imediatamente a melhorar”

Deus é o único Criador e, por ser Ele o bem, tudo aquilo que é real expressa Sua natureza pura e perfeita. Em concordância com a Ciência Cristã, essa é a verdade, portanto, não existe origem genuína para qualquer tipo de pecado, doença ou desarmonia. Criados pela Mente perfeita que tudo sabe, o homem espiritual e o universo espiritual são perfeitos. O mal é simplesmente um conceito errôneo sobre a realidade, o qual, se for aceito como verdade, resulta em desarmonia.

Embora as crenças errôneas a respeito da criação divina pareçam tomar muitas formas, nenhuma delas é verdadeiramente substancial. A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “O mal não tem realidade. Não é pessoa, nem lugar, nem coisa, mas é simplesmente uma crença, uma ilusão do senso material” (p. 71).

No entanto, quão convincentes parecem ser os disfarces que a ilusão do mal usa para tentar ocultar a realidade! É comum pensarmos: “Ah, se aquela pessoa fosse diferente!” ou, “Por que não conseguimos sair deste lugar?” ou ainda, “Ah, como desejo ficar livre desse problema!” A situação em que alguma pessoa parece ser a causa de nossa infelicidade é apenas uma crença errônea a respeito do homem criado por Deus, crença essa que aceitamos como verdadeira e à qual permitimos que atue como causadora do mal em nossa vida.

Se parece que estamos em um lugar desagradável, será que não estamos dando nosso consentimento à falsidade fundamental de que o ambiente e o suprimento sejam materiais ao invés de espirituais? Deus, o Espírito, é onipresente, logo o único homem que realmente existe vive nEle e é sustentado e cuidado por Ele. Por isso, se consideramos a matéria como nosso meio ambiente ou nosso suprimento, estamos olhando para a direção errada. Consequentemente, o que encontraremos é a aparente ausência do bem.

Isso acontece com todo tipo de desarmonia em nossa experiência humana. Cada uma nada mais é do que um conceito errôneo que é vencido, quando a específica ideia correta o substitui em nosso pensamento. Não existe erro crônico. Quando a crença errônea é destruída, os resultados desarmoniosos são permanentemente corrigidos.

Tudo isso não passaria de mera filosofia abstrata, se não pudesse ser aplicado na prática, em nossa vida. Mas pode, sim, ser aplicado e quando o fazemos com compreensão, o resultado é a harmonia com sólida certeza científica. A Sra. Eddy deu o nome “Ciência Cristã” ao sistema religioso que ela descobriu, pois ele mostra como aplicar cientificamente os ensinamentos de Cristo Jesus. 

O Mestre discerniu e aplicou, com efeito sanador sem paralelo, a lei básica de que a perfeição de Deus é total, é tudo, e tem como corolário a irrealidade do mal. Ele enxergava por trás do disfarce do erro e imediatamente separava do homem real as crenças falsas. Quando um pai lhe apresentou um garoto aflito por um “espírito mudo”, como está relatado no Evangelho de Marcos, Jesus “…repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai deste jovem e nunca mais tornes a ele” (ver Marcos 9:17–25).

A Sra. Eddy explica o método de cura de nosso Mestre: “Jesus reconhecia na Ciência o homem perfeito, que lhe era visível ali mesmo onde os mortais veem o homem mortal e pecador. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (Ciência e Saúde, pp. 476, 477).

Como é inspirador saber que, à medida que vemos por trás do disfarce do erro e alcançamos o “modo correto de ver o homem”, isto é, a perfeição isenta de máscaras, nossa experiência começa imediatamente a melhorar. As limitações desaparecem, pois conseguimos separar, a nós e aos outros, de tudo aquilo que é dessemelhante de Deus. A personalidade humana, com suas cruéis deficiências, deixa de nos manter presos a acontecimentos do passado. Quando necessário, podemos olhar para nossas tristezas passadas com tranquila alegria, com a certeza de que “nunca fui eu, nem foi ela ou ele; foi um erro de meu senso errôneo a respeito do homem, senso esse que estou agora apagando e corrigindo”.

O verdadeiro homem feito à imagem de Deus não tem idade, tem um esplendor imutável. Como ideia da Mente divina, ele é hoje e sempre a personificação da imaculada pureza. Ao sabermos disso, podemos ver por trás dos disfarces com os quais o mal ilusório parece ocultar a realidade e podemos, com autoridade, dizer ao pecado, à doença e à morte: “Afasta-te de mim; nunca te conheci”.

Em sua obra Christian Science versus Pantheism [A Ciência Cristã frente ao panteísmo], a Sra. Eddy inclui este profundo parágrafo (p. 11): “Os mortais, satisfeitos com menos do que a perfeição — o padrão original do homem — talvez acreditem que o mal dê origem ao bem, e que qualquer coisa que arranque o disfarce do mal diminua a pessoa do homem. Mas Deus nos dá a capacidade de saber que o mal não é o instrumento do bem, e que o bem supremo destrói todo o senso do mal, apaga a imagem perdida que os mortais se contentam em chamar de homem, e exige a perfectibilidade espiritual do homem, a qual jamais caiu em pecado”.

Aceitemos essa exigência do “bem supremo”. Regozijemo-nos pelo fato de que nossa tarefa não é mudar a realidade, mas sim corrigir nossa percepção da realidade. Curemos a nós mesmos e aos outros vendo por trás do disfarce da crença. Então veremos o homem e o universo como eles realmente são — gloriosos em sua perfeição isenta de máscaras!

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