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Original para a Internet

Cura de ferimento no dedo do pé

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 24 de julho de 2023

Original em alemão


Uma tarde, estava com meu neto e me preparava para assar biscoitos, quando pisei em um de seus brinquedos de metal. “Ai! Esse brinquedo idiota!” exclamei. Colocando o brinquedo de lado e abandonando minha irritação, continuamos a assar os biscoitos. 

O resto da tarde foi tão corrido que não orei especificamente a respeito do dedo do pé, nem tive tempo para sequer dar-lhe uma olhada, mas estava doendo. Fiquei só pensando em minha lista de tarefas: “Assar biscoitos. Feito. Pendurar a roupa no varal. Dobrar a roupa seca. Feito. Lavar os pratos”.

Naquela noite, porém, enquanto eu caminhava para tomar o trem e voltar para casa, a dor ficou tão forte que pensei em ir para o hospital. Mas, esse pensamento logo foi seguido por outro, o de que eu poderia utilizar meu tempo para orar, de acordo com os ensinamentos da Ciência Cristã. Foi exatamente isso que fiz com muita gratidão, pensando que cada ideia que vinha de Deus era uma mensagem reconfortante e amorosa sobre Sua infalibilidade.

Quando cheguei em casa, a sugestão de ir para o hospital me veio novamente. Mas, continuei a ponderar com muita diligência sobre cada ideia divina que me vinha ao pensamento e, em seguida, fui me deitar. Naquele momento, senti um leve estalo no dedo do pé, e a dor pareceu se espalhar ainda mais. Dessa vez, refutei essa sensação veementemente com algo bem específico: o que Deus sabe sobre mim? Somente o que é bom, porque foi Ele que me criou. O que é que está tentando me dizer o contrário? Aquilo que Mary Baker Eddy, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, chama de “mente mortal” ou, mais precisamente: “O nada que alega ser algo, pois a Mente é imortal; …a crença de que a sensação esteja na matéria, que é isenta de sensação; …aquilo que não existe na Ciência, nem pode ser reconhecido pelo senso espiritual; …” (pp. 591–592).

Concluí que meu senso espiritual, ou seja, minha capacidade de compreender a Deus e Sua manifestação, bem como minha integridade, não poderiam ser tirados de mim, Sua ideia espiritual, pois ambos me são outorgados por Deus, o bem infinito. Também não duvidei, nem por um momento, da eficácia de minha oração diária para me proteger contra qualquer tipo de desarmonia. Fiquei grata pelo fato de minha confiança em Deus ter me sustentado o tempo todo. Apesar da dor, adormeci tranquilamente. Na manhã seguinte, acordei sentindo apenas uma leve pressão no dedo do pé, a qual desapareceu no dia seguinte. Pude sair com um sorriso nos lábios, louvando a Deus, e depois disso, não tive mais problemas com o dedo. 

Kerstin Schaeffer
Hamburgo, Alemanha

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