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Original para a Internet

Pensamento receptivo, pensamento firme

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 12 de outubro de 2023


Um cristão pode ser identificado pela elasticidade de pensamento, graças à qual novas percepções espirituais são prontamente aceitas. Ao mesmo tempo, um sólido e firme estado de consciência é uma qualidade muito útil que também o identifica. Quando um cristão ora com humildade e está cheio de inspiração proveniente de Deus, a Verdade divina, nada pode demovê-lo desse estado de consciência. 

Considerando a importância do pensamento receptivo, Jesus destacou a humilde disposição das crianças. Ele disse: “…aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18:4). O pensamento de uma criança é facilmente conduzido ao progresso. É uma perspectiva de confiança e, portanto, alegremente moldada para melhor.

A respeito de firmeza e solidez, Jesus fez uma analogia: “…caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha” (Mateus 7:25). A rocha simboliza a firme inspiração sanadora que Deus continuamente dá a cada um de nós, Seus amados filhos.

As inundações e ventos da dúvida, do medo, do ressentimento, da relutância, da lástima etc., podem dar com ímpeto contra a “casa”, nosso pensamento, mas não têm força para nos abalar ou desanimar, quando nossa base mental é a Verdade, sólida como uma rocha.

Por isso, um estado de pensamento receptivo e ao mesmo tempo sólido como uma rocha atuam juntos para nosso crescimento espiritual.

Tive uma prova disso recentemente, quando estava removendo algumas peças pesadas de equipamentos agrícolas. Arranhei um dedo em uma parede de cimento e, no dia seguinte, minha mão parecia estar infeccionada. Todas as manhãs, gosto de dedicar algum tempo à oração pelo mundo, e recentemente tenho abordado em particular a atual ansiedade generalizada em relação à contaminação. Naquele dia, enquanto orava, decidi que queria ser maleável, ou seja, estar receptivo à ajuda inspiradora e transformadora de Deus. Eu desejava estar ainda mais disposto, naquele dia, a avançar e aprender. A Fundadora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, declara em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A disposição de tornar-se como uma criança e de deixar o velho pelo novo faz com que o pensamento seja receptivo à ideia avançada" (pp. 323–324).

Em seguida, na quietude da oração, meu coração foi gentilmente tocado por este conceito encorajador: que a infecção não é um componente de Deus. Pude sentir o amor de Deus, no momento em que essa ideia sanadora surgiu em meu pensamento. Fiquei feliz, porque rapidamente percebi o que isso significava para todos. A Ciência Cristã ensina que todos nós somos de fato a expressão de Deus, e não produtos de processos materiais. Por sermos uma criação de Deus, manifestamos apenas a condição eterna do bem e da perfeição espiritual.

À medida que orava, ponderei que, se a infecção não é um componente de Deus, certamente não é um componente daquilo que expressa a Deus. E reconheci com alegria que esse fato se aplica a todo e qualquer filho ou filha de Deus, sem exceção. Comecei a sorrir, porque de repente percebi que o que acabara de compreender também se aplicava a mim.

A disposição de mudar minha perspectiva foi o aspecto elástico de minha oração. Eu sabia, então, que estava na hora do aspecto sólido como uma rocha. Decidi mostrar minha gratidão a Deus abrindo mão, completamente, daquilo que costumava pensar a respeito de infecções e, em vez disso, aceitar com sólida confiança aquilo que Deus me mostrara, em relação à invulnerabilidade espiritual tanto dEle mesmo como de todos os Seus filhos.

Ciência e Saúde instrui os leitores: “Mantém o pensamento firme no que é duradouro, no que é bom e no que é verdadeiro e os terás na tua experiência, na proporção em que ocuparem teus pensamentos" (p. 261). Empenhei-me em me manter firme na ideia simples e nova que Deus me mostrara e, no dia seguinte, minha mão estava totalmente curada. Fiquei muito feliz com essa importante lição.

Quando oramos, podemos facilmente nos deixar guiar pela inspiração reconfortante de Deus. Basta um leve toque de inspiração divina para reposicionar a consciência receptiva de quem ama a Deus de todo o coração. E assim, podemos alegremente nos firmar na rocha, naquilo que Deus amorosamente nos dá. E o resultado é a cura cristã, da maneira como Jesus ensinou.

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