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Original para a Internet

Você está sendo muito pressionado?

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 4 de dezembro de 2023


Sofremos muita pressão hoje em dia — nosso tempo, nossas finanças, nossos afetos, tudo está sob pressão. Esta vem de tantas direções que fica difícil gerenciá-la, avaliá-la ou saber como enfrentá-la. Para encontrar mais equilíbrio e sentir menos estresse, é preciso que nosso pensamento esteja limpo e claro, principalmente que esteja ancorado em Deus — a Mente única, o Amor divino.

Ao falar durante a assembleia anual de sua Igreja em 1899, Mary Baker Eddy afirmou que “…dar provas do Amor divino em nossa vida é a exigência deste momento — a exigência primordial” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Outros Textos], p. 132). Orar para dar provas do Amor implica muito mais do que uma súplica ou aspiração. Essa oração requer que abandonemos a opinião mortal e terrena sobre nós mesmos e sobre os outros, e permite que vejamos nossa verdadeira identidade, à semelhança de Deus.

Houve uma época em que o tempo de que eu dispunha parecia cronicamente insuficiente para atender toda a demanda — tinha filhos pequenos, estava fazendo um curso de pós-graduação e tinha dois empregos de meio período para conseguir pagar as contas — percebi que vivia fazendo listas de tarefas a cumprir. Então, certo dia, enquanto eu orava, escrevi a palavra Amor em letras maiúsculas no topo de cada lista. Esse se tornou meu objetivo principal, e o resultado foi que tudo o que eu realizava passou a ser feito sem estresse. Descobri que, em vez de me sentir à mercê das tarefas que precisavam ser executadas, eu estava livre e tranquila, independentemente de quanto conseguisse realizar, quer fosse muito ou pouco. Senti o aspecto prático e o poder desta afirmação: “A verdadeira oração não é pedir amor a Deus; é aprender a amar e a incluir toda a humanidade em um único afeto” (Mary Baker Eddy, Não e Sim, p. 39).

Que tal reconhecer o Amor divino como a única pressão verdadeira sobre nós? Buscar única e exclusivamente dar provas do Amor, como sendo a principal tarefa a realizar em nossa vida, faz uma diferença tangível — tal qual no exemplo de Jesus. Mantendo, em primeiro plano no pensamento, o propósito de Deus para ele, Jesus viu o Amor sendo comprovado na cura do pecado, da doença e da morte. Ele passou os três anos de seu ministério dando à humanidade inúmeros exemplos do Amor divino em ação. E Deus, que é o Amor, nunca nos faz sentir oprimidos ou sobrecarregados por quaisquer exigências.

Procurar viver como Jesus, amando, ajuda a nos libertar das crenças limitantes e materialistas, e de todo senso de pressão que levaria ao esgotamento pela tentativa de sermos, ou de nos sentirmos, competentes. Em vez disso, amar traz a profunda paz que nos dá tranquilidade e calma interior, não importando quão fortes sejam as tempestades que estejamos enfrentando. Quando seguimos a liderança do Cristo, a mensagem divina do bem, ficamos até felizes em ajudar outras pessoas, se as atividades que planejamos forem interrompidas por uma necessidade inesperada.

“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. … O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13:8, 10). Seguir o mandamento divino de amar o próximo como a nós mesmos traz à nossa vivência a graça, a misericórdia e a justiça de Deus. Ficar remoendo coisas contrárias ao Amor — os fardos e questões não resolvidas da experiência humana — impede que a lei do Amor seja cumprida em nossa vida, pois reforça uma percepção mortal em vez de desdobrar a eterna realidade divina que Jesus veio mostrar ao mundo.

A prática da Ciência Cristã — de voltar-nos ao Amor a todo instante — ajuda-nos a discernir a verdade a respeito de nosso existir espiritual. Quando obedecemos à orientação do Amor, não vivemos tentando corresponder às exigências humanas, nem fazendo um esforço frenético para avançar. Em vez disso, tornamo-nos mais conscientes de nossa natureza inteiramente espiritual e da plenitude do Amor agora; começamos a vivenciar um profundo senso de satisfação e paz, em vez de tentarmos constantemente alcançar objetivos humanos que muitas vezes escapam de nossas mãos. Percebemos que amamos e vivemos a vida no presente, desacelerando nosso ritmo para apreciar como o Amor está sendo expresso a cada momento. No perfeito Amor divino não há possibilidade de perda ou falha — no Amor divino, temos tudo aquilo de que precisamos, a todo instante.

“Intrépido, o amor que esquece o ego cumpre a lei, sustenta-se por si mesmo e é eterno” (Miscellany, p. 275). O poder de Deus, o Amor infinito, dá muito mais resultado do que qualquer esforço humano que possamos fazer para amar; é maior do que qualquer opinião pessoal que possamos ter; é mais importante do que qualquer conquista que possamos obter no mundo. O Amor divino sustenta todos os que procuram viver de acordo com sua norma de afeto espiritual, excelência e clareza, e buscam refletir a natureza divina em tudo o que dizem e fazem. A recompensa desse desejo sincero de compreender, honrar e expressar a Deus é receber e ser uma bênção, diariamente. O Amor divino liberta e inspira o coração cansado e sobrecarregado de fardos e exigências, e preenche a consciência de pensamentos e motivos espirituais, permitindo-nos percorrer nosso caminho alegremente — com menos peso de preocupações terrenas e mais antegozo do céu.

Larissa Snorek

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