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Original para a Internet

O bem está ao alcance de todos

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 6 de janeiro de 2025


A impressionante história da serva de Sara, Agar, é uma daquelas que vale a pena examinarmos novamente. Algumas dificuldades em casa fizeram com que Abraão, marido de Sara, mandasse Agar e seu filho para o deserto, com apenas um odre de água e um pouco de pão. Não é preciso muito para imaginar como Agar deve ter se sentido abandonada, preocupada em como iria alimentar o filho (ver Gênesis 21:9–21).

Quando a água acabou, ela se afastou do filho porque não queria vê-lo morrer. No entanto, mesmo em meio ao absoluto desespero, essa mãe pôde compreender que o menino tinha relação direta com Deus. Um anjo ­— uma mensagem divina — lhe disse: “…Deus ouviu a voz do menino, daí onde está”. Então Agar e a criança foram salvos. A Bíblia relata: “Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e deu de beber ao rapaz”.

A mensagem angelical ordenara a Agar: “…levanta o rapaz…” Compreendida de acordo com a Ciência Cristã, a mensagem angelical estava dizendo a Agar para elevar o pensamento a respeito do menino e contemplar a fonte da vida dele: Deus, a Vida divina, a única Vida. Ela precisava compreender que a vida do filho não podia ser perdida. O que mais me impressionou nessa história é que a água de que tanto necessitavam já estava ali à disposição deles. O desespero de Agar a impedira de ver que a solução sempre estivera a seu alcance. Uma lição para nós, hoje, é que a resposta de Deus está sempre perto.

Uma história que está em minha família há algumas gerações, fala de uma parente que, há cerca de um século, havia ficado sozinha com os filhos mais novos enquanto o marido e os dois mais velhos haviam ido para a guerra. Não demorou muito, ela não teve mais nada com que alimentar os filhos. Desesperada, saiu com eles para o campo, talvez em busca de algo que lhes aliviasse a fome. Como não encontrou nada, foi até uma montanha ali perto, encostou-se em uma das árvores e começou a chorar, evitando que os filhos vissem suas lágrimas. Então implorou a Deus que a ajudasse naquele momento de grande necessidade. Mal havia terminado sua súplica, quando sentiu que algo caíra dos galhos a seus pés. Abaixou-se e bem ali à sua frente havia um dobrão de ouro entre as folhagens. Ela poderia comprar comida com aquela valiosa moeda. Seu coração deve ter transbordado de alegria e gratidão!

Talvez essa história tenha várias explicações, mas a mais razoável é a seguinte: havia muitos corvos naquela região e acredita-se que esses pássaros sejam atraídos por objetos brilhantes e os levem para os ninhos; acreditamos que a moeda tenha caído do ninho de um desses pássaros.

Se nos encontramos cegos pelo medo, acabamos não percebendo que a resposta divina é imediata. Mas como essa história mostra, apesar das dificuldades que estejamos enfrentando, a presença de Deus é tangível exatamente ali onde estivermos e satisfaz nossas necessidades.

Isso me faz lembrar de um versículo bíblico do qual gosto muito: “E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei” (Isaías 65:24). Assim como Agar, não conseguimos perceber que o bem está ao nosso alcance, quando estamos cegos devido à angústia e ao desespero. Outras vezes, talvez desejemos que nossa necessidade seja atendida de uma determinada maneira e, quando surge outra maneira que não a esperada, achamos que a ajuda nos foi negada.

Em mais de uma ocasião eu me senti muito próxima tanto de Agar quanto da mulher do dobrão de ouro. Houve situações em que o desespero para conseguir algo realmente necessário me levou a suplicar a Deus de todo o coração, até mesmo em meio a lágrimas.

Em algumas ocasiões em que eu estava passando por dificuldades financeiras, encontrei dinheiro esquecido no bolso de alguma roupa ou na bolsa, e que foi suficiente para suprir a necessidade daquele momento. Certa vez, meu marido e eu passamos algumas noites sem dormir, porque precisávamos urgentemente encontrar uma nova moradia. Quando oramos e afirmamos que o amor de Deus, nosso Pai-Mãe, nunca permitiria que Seus amados filhos ficassem desamparados, encontramos a solução. Em poucos dias, fomos guiados a uma linda casa com todo o necessário para abrigar nossa família.

Como declarado em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (p. 494). Com o estudo dessa Ciência, passei a compreender que Deus satisfaz a necessidade de todos, exatamente como vimos nos casos de Agar e da mulher que encontrou o dobrão de ouro. De fato, nunca falta nada para a criação espiritual e completa de Deus.

A mulher que encontrou a moeda pedira a um Deus que ela realmente não conhecia, mas intuitivamente sabia que Ele lhe daria uma reposta. Aprendi que esse Deus é o bem supremo, o Deus que a Ciência Cristã nos insta a conhecer e amar. Como é maravilhoso saber que o Amor divino é infinito! Ele atravessa as épocas, supre todas as necessidades e alcança o coração que, com sinceridade, busca uma resposta em Deus. 

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