Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Original para a Internet

Sentir o amor de Deus graças às palavras e obras de Cristo Jesus

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 18 de dezembro de 2025


Com frequência, sinto a necessidade de reanimar meu coração com o transformador e sanador amor de Deus, e fortalecer minha convicção a respeito desse amor. Faço isso voltando-me especificamente aos relatos bíblicos que demonstram o amor divino, principalmente os que se referem ao ministério de cura de Cristo Jesus. Nessa busca, recentemente me dei conta de que o Mestre tinha a consciência constante desse eterno e todo-abrangente amor de Deus, nosso Pai-Mãe, sabendo que esse amor se estende igualmente a todos os filhos de Deus — ou seja, a todas as pessoas.  

Percebi também que o amor de Cristo Jesus para com Deus e para com o próximo se repercutia nas suas invocações a Deus e nas suas obras de cura relatadas no Novo Testamento. Os pensamentos de Cristo Jesus não eram processos intelectualmente calculados, análises humanas, nem tinham sequer um traço da pretensão de manipular o pensamento de alguém. Isso não era necessário, porque ele se colocava inteiramente a serviço do Amor que é Deus e que transforma e orienta. 

Certa vez, Jesus disse: “…Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz. Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará…” (João 5:19, 20).

Ele ensinou e vivenciou a bênção que brota de amarmos a Deus e de nos entregarmos ao amor que Ele tem por nós. Essa atitude resultava na eliminação do medo nas pessoas e, consequentemente, na cura das doenças e no triunfo sobre o pecado, e até mesmo sobre a morte. Isso me inspira a continuar confiando em Deus de todo o coração.      

Em seus estudos da Bíblia, ao descobrir que os ensinamentos de Cristo Jesus eram confiáveis e práticos, Mary Baker Eddy, a Fundadora da Ciência Cristã, reconheceu o efeito libertador do amor de Deus, e vivenciou isso seguidamente, na cura de si própria e na de muitas outras pessoas. Atribuiu à atividade do Cristo essas manifestações do Amor divino que ela ia constatando. Em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, ela explica: “Jesus traçou o caminho para os outros. Ele revelou o Cristo, a ideia espiritual do Amor divino” e “…o Cristo exemplifica a coincidência, ou seja, a concordância espiritual, entre Deus e o homem feito à Sua imagem” (pp. 38, 332–333).

Jesus era completamente consciente dessa coincidência. O Cristo se expressava nele e transformava as atitudes das pessoas para consigo mesmas e para com os outros — em outras palavras: o Cristo curava. A Sra. Eddy escreve: “…Cristo não é bem o nome, mas o título divino de Jesus” (Ciência e Saúde, p. 333), o título para tudo o que Jesus amorosamente demonstrou com base em sua conexão com Deus.

O amor de Deus, expresso na salvadora atuação do Cristo, fortalece nossa confiança de que somos protegidos. Alimenta nossa expectativa de que há uma saída das situações que parecem difíceis. Esse amor destrói o medo, quando a doença sugere sua existência em nosso pensamento. E esse amor continuamente nos sustenta para recebermos a Palavra de Deus em nosso coração e a seguirmos.       

Tomei consciência disso, quando senti esse amor ao ponderar os ensinamentos de Cristo Jesus. Seu curto e incisivo apelo: “Permanecei no meu amor”, calou em meu coração. Jesus acrescentou que a consequente alegria seria completa. Ele explicou também que este é um mandamento para amarmos uns aos outros como ele nos amou (ver João 15:9–12). Esse amor procede de Deus, portanto, não está restrito a nenhum lugar ou época, nem é delimitado por ações específicas, e não conhece nenhuma interrupção, nem exceção alguma. Esse amor do Amor abrange e nutre permanentemente nosso coração com ternura infinita.

Durante esse meu reavivamento espiritual, constatei uma vez mais o quanto é importante eu avaliar conscienciosamente se o Amor divino realmente está sendo expresso em minha atitude mental, resultando em amorosas interações com os outros, sem traços de medo. Ponderei se minha perspectiva, inclusive quanto a suprimento, à cura e ao progresso espiritual, reconhecia a abundância infindável do cuidado de Deus, ou se porventura o medo de não ter o necessário, ou a raiva em relação a alguém ou a alguma situação na sociedade estavam influenciando meus pensamentos.

A sugestão do medo ou da falta, ou de qualquer desarmonia, é aquilo que a Ciência Cristã chama de magnetismo animal — o engano que “…não tem fundamento científico, porque Deus governa tudo o que é real, harmonioso e eterno, e Seu poder não é nem animal nem humano. …é mera nulidade, que não possui nem inteligência, nem poder, nem realidade…” (Ciência e Saúde, p. 102).

Ciência e Saúde explica ainda: “Às vezes somos levados a crer que as trevas sejam tão reais como a luz; mas a Ciência afirma que as trevas são apenas um senso mortal de ausência da luz, à chegada da qual as trevas perdem a aparência de realidade. Assim, o pecado e a tristeza, a doença e a morte, são a ausência hipotética da Vida, Deus, e fogem como fantasmas do erro ante a verdade e o amor” (p. 215).

Então, com um pouco de coragem para enfrentar o senso mortal, e bastante humildade para nos entregarmos ao governo de Deus, Seu amor por nós se torna tangível, nos provê de todo o necessário para ter harmonia em nosso pensamento e vivência. Isso contribui para a coexistência pacífica em nosso meio e no mundo. A presença viva do amor de Deus nos permite compreender a eterna verdade espiritual a respeito de nós mesmos, de nosso próximo e de nosso meio ambiente. 

Se seguirmos a recomendação de Jesus para permanecer em seu amor a Deus e aos outros, o engano do senso mortal de que sejamos afligidos por doenças, pela falta, ou por conflitos, ou de que possamos ver outras pessoas passando por essas dificuldades — não mais nos impedirá de ver a todos como ideias de Deus, completamente em união com Deus. Veremos, então, a nós mesmos e ao próximo com base no Amor. A bondade que traz a paz e nos enche da alegria do Cristo destrói as sombrias falsidades, graças à radiância e à luz da Verdade, trazendo, assim, a cura necessária. 

O ato de vigiar nosso estado mental e prestar bastante atenção à eterna atividade do Cristo faz com que vejamos a manifestação do amor de Deus. Estas palavras de Jesus, provenientes do Cristo, elevam nosso compromisso com a cura que ocorre sem esforço, sem ego, e com vitalidade, porque é inteiramente sustentada pelo amor de Deus: “…A tua fé te salvou; vai-te em paz” (Lucas 7:50).

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

More web articles

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.