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Não Há Interposição entre Deus e o Homem

Da edição de janeiro de 1961 dO Arauto da Ciência Cristã


A Christian Science ensina que nada pode acontecer ao homem, exceto aquilo que está autorizado por Deus. E como todo indivíduo tem acesso direto a Deus, pode fruir a proteção d'Êle. Começando com algumas verdades simples, podemos explicar lògicamente porque é que isto é assim.

No livro-texto, Science and Health—Ciência e Saúde, Mrs. Eddy escreve (p. 286): "No saxão e em vinte outras línguas, o bem é o termo que designa Deus." E ela também nos diz (p. 339): "Visto que Deus é Tudo, não há lugar para Sua dissemelhança." Adiante, na página 591, ela descreve o homem como "a idéia composta do Espírito infinito; a imagem e semelhança espirituais de Deus; a representação completa da Mente."

Então, podemos raciocinar que, se Deus é o bem infinito, Tudo, e o homem Sua idéia, segue-se, forçosamente, que o homem não pode incorporar outras idéias senão as que procedem de Deus—isto é, boas idéias. Qualquer idéia que alcança o homem tem de ser primeiro aprovada pela Mente, Deus. A harmonia, a paz, o govêrno, o domínio e a orientação são exemplos de idéias que a Mente aprova.

"Mas", perguntará talvez alguém, "que dizer do mêdo, da desarmonia, da falta, do pecado e da doença? Acaso não são reais?" A Christian Science explica que não, e que podemos juntar tôdas as crenças de mêdo, desarmonia, falta, pecado e doença numa só categoria: sugestão mental agressiva, que é o nome coletivo para tôdas as crenças, experiências, ou evidências de não ser o homem a imagem e semelhança de Deus.

A sugestão é agressiva, porque procura interpor-se entre Deus e o homem. Certamente que Deus, bom como é, nunca permite que um pensamento mau passe para o homem. Uma sugestão jamais pode resistir ao desafio real da lógica cristãmente científica. Nós nos protegemos contra tôda sugestão mental agressiva do mesmo modo que os homens inteligentes se protegem contra a superstição acêrca de fantasmas, i.é, compreendendo que em realidade não existe um fantasma.

Haverá quem talvez insista, dizendo: "Certamente que minhas experiências parecem verdadeiras." E isto é bem exato; elas parecem verdadeiras, porque às vêzes aceitamos o testemunho dos sentidos materiais acêrca do homem, em vez de confiarmos naquilo que nos vem diretamente de Deus. Dá-se a cura, quando nos volvemos da evidência errônea para a verdadeira. O Novo Testamento relata muitos casos de curas ocorridas quando Cristo Jesus e seus seguidores se recusaram a aceitar a evidência que os sentidos materiais apresentavam a respeito do homem, e, em vez disto, recorreram a Deus.

Faz algum tempo, um jovem viajava a muitas milhas de distância de seu lar. Um dia, percebeu que abrigava pensamentos de mêdo, de crítica, ódio e até de assassinato. Imediatamente, juntou todos êles num só grupo e rotulou-os com o nome de sugestão mental agressiva, como tentativa de separá-lo do domínio que lhe fôra dado por Deus. A seguir, afirmou que seus únicos pensamentos verdadeiros provinham do Pai celestial.

Êsse ataque particular das más sugestões abrandou; mas todos os dias, durante várias semanas, as sugestões voltaram com redobrada intensidade.

Num domingo, êle estava assistindo a um serviço religioso numa Igreja de Cristo, Cientista, quando de repente pareceu engolfado em sugestões particularmente viciosas. Mais uma vez, negou-se a deixar que o poder do mal lhe entrasse no pensamento, porque sabia que o homem é, de fato, a imagem e semelhança de Deus. Então, com o coração cançado de batalhar, volveu-se humilde e fervorosamente a Deus para que o amparasse. Naquêle mesmo instante, o Primeiro Leitor leu da Bíblia (I João 3:2): "Amados, agora somos filhos de Deus."

A consciência do jovem iluminou-se com a verdade dessa afirmação; êle compreendeu que, como filho de Deus, não podia ser atingido pelo mal, fôsse qual fôsse sua forma; que, além disso, êle era a idéia abençoada e amada de Deus.

Os maus pensamentos abandonaram-no então. Por mais um ou dois dias procuraram entrar de novo no pensamento dêle, mas, como resultado daquêle momento na igreja, êle estava tão compenetrado da filiação divina do homem, que não encontraram ponto de apoio na sua consciência. A cura foi comprovadamente permanente.

Não há sugestão da mente mortal ou dos sentidos materiais, que nos possa separar da herança do bem que Deus nos deu. Paulo disse (Romanos 8:38, 39): "Estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem alguma nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."

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