Durante mais de dez anos, fui aluno da escola dominical da Christian Science. Quero expressar minha gratidão por tôdas as bênçãos que me adviram do estudo da Christian Science.
Quando freqüentava a escola superior, estive, um dia, praticando salto em altura, quando caí bastante desastradamente e me ofendi a clavícula. Ela parecia estar fendida ou fraturada. A princípio, a dor foi tão intensa, que não pude pensar claramente. Fui tomado de um senso de mêdo. Entretanto, mesmo naquêle momento de tensão, eu estava decidido a efetuar essa cura inteiramente pela Christian Science. No ano anterior, eu havia sofrido acidente idêntico. Daquela vez, havia permitido que tirassem radiografias, as quais mostraram a existência de uma fratura, e um médico havia ajustado a clavícula. Desta vez, pensei: “Um dia terei de aceitar êsse repto; tenho de enfrentar essa condição inteiramente pela Christian Science.”
Por ocasião do acidente, alguém comentou que eu parecia estar sofrendo de fragilidade de ossos. Graças à ajuda de uma praticista da Christian Science, compreendi que era de fragilidade e rigidez de pensamento o de que eu estava sofrendo. Para negar essas características errôneas, procurei nos escritos de Mrs. Eddy referências a “liberdade”, “naturalidade” e “deixar”. Os pensamentos expressos nessas referências negaram as pretensões de rigidez, tensão e dureza.
A referência que mais me ajudou, foi da página 249 de The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany — A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea, onde Mrs. Eddy diz: “Quando o êrro se esforça por ser ouvido acima da Verdade, deixai que a ‘voz mansa e delicada’ produza os fenômenos de Deus.” Compreendi que não podia realizar a cura por meio da obstinação. Eu precisava deixar que Deus, a Mente, me mostrasse o homem perfeito. Continuei a fazer meu trabalho durante algum tempo, mas meu estado permaneceu estacionário. Comecei a temer que talvez a clavícula estivesse mal ajustada.
Por duas vezes, recebi ajuda de uma praticista. Ela me disse que eu precisava compreender que nada, jamais, havia acontecido ao homem de Deus. Eu precisava negar o testemunho errôneo dos sentidos físicos e ver o homem real. Minhas visitas à praticista produziram notável melhora de meu estado. Entretanto, ainda não me sentia completamente livre.
Por essa ocasião, havia começado a temporada de basquetebol na escola. Um dia, voltei para casa queixando-me do estado que me impedia de jogar. Perguntaramme, então: “Quem é que diz que não podes jogar?”
“Como é que posso jogar, se não consigo mover o braço senão pouco acima do nível da cintura?” perguntei. Disseram-me que, se eu gastasse apenas uma hora tentando aproximar-me mais de Deus, não haveria razão para que eu não pudesse jogar no dia imediato. Por conseguinte naquela noite, orei com fervor para conhecer o homem real. Repeti “a declaração científica do ser” da página 468 do livro Science and Health — Ciência e Saúde — que dá parte: “O Espírito é o real e eterno; a matéria é o irreal e temporal” — até que compreendi claramente que o homem não é material, mas espiritual. Estudei, também, a Oração do Senhor, a qual, segundo Mrs. Eddy diz, é a oração que atende a tôdas as necessidades humanas.
No dia seguinte, saltei da cama com um grande senso de libertade. Dentro de dois dias, eu estava de volta à cancha de basquetebol. Tive uma temporada maravilhosa, na qual estive tão ativo quanto qualquer outro componente do equipe.
Estou muito grato a Mrs. Eddy por ter posto as verdades da Christian Science ao alcance de todos nós. Estou grato pelos praticistas, pela escola dominical e por outros meios pelos quais podemos valernos da Christian Science. Finalmente, estou grato por ser membro d'A Igreja-Mãe e por tudo o que significa ser Cientista Cristão. — , Cambridge, Massachusetts, E. U. A.
