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O Remédio para o Mêdo

Da edição de abril de 1962 dO Arauto da Ciência Cristã


A humanidade sempre tem procurado o remédio para o mêdo. No entanto, nem os encantos antigos nem os modernos, nem a medicina, nem a psiquiatria, nem tampouco a psicologia encontraram a solução para se escapar ao pavor do mal iminente. O mêdo continua sendo um problema para muitos povos de nossos tempos, porque o único meio de a êle escapar não tem sido utilizado.

Cristo Jesus tinha conhecimento e fazia uso dêsse meio, que seu amado discípulo João descreveu simplesmente nestas palavras (I João 4:18: “No amor não existe mêdo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.” A simplicidade dêste remédio tem passado despercebida à humanidade, por ser êle espiritual, não material. Êle está baseado na compreensão de que Deus é o Amor que tudo inclui.

A Christian Science aceita o ensinamento da Bíblia, de que Deus é Amor, o único criador, que tudo fêz bom e fêz o homem conforme à Sua imagem.

No livro Science and Health — Ciência e Saúde — Mrs. Eddy escreve (p. 514): “Por compreender o domínio que o Amor exercia sôbre tudo, Daniel sentia-se seguro na cova dos leões, e Paulo provou que a víbora era inofensiva.” A segurança dêles estava baseada não num encanto material o numa droga, mas na confiança que depositavam na presença eterna de Deus.

O estudo da Christian Science habilita-nos a adquirir uma compreensão acêrca da natureza incorpórea de Deus, que é o Amor sempre-presente. A criação de Deus, que inclui o homem espiritual, é vista como a evidência de Sua presença e só pode exprimir Amor.

Os homens parecem tornar-se as vítimas do mêdo interminável, porque, acreditando estar sua origem na matéria, aceitam o relato dos sentidos materiais de que alguma coisa chamada o mal também está presente. Compreender o verdadeiro estado do homem e o universo como expressão de Deus é ficar liberto do mêdo, porquanto percebemos que Deus de fato inclui tudo.

No livro Unity of Good — Unidade do Bem — Mrs. Eddy escreve (p. 3): “Deus é Tudo-em-tudo. Por isso, Êle só está em Si mesmo, em Sua própria natureza e caráter, e é ser perfeito, ou consciência perfeita. Êle é tôda a Vida e tôda a Mente que existe ou pode existir. N'Êle mesmo se encontra tôda corporificação da Vida e da Mente.

“Se Êle é Tudo, Êle não pode ter consciência de qualquer coisa dissemelhante d'Êle mesmo; porque, se Êle é onipresente, nada pode haver fora d'Êle mesmo.”

A aceitação desta verdade traz a segurança de que realmente estamos vivendo e nos movendo na atmosfera do Amor como expressão do Amor, não no ar poluído ou infectado por germes ou no ar contaminado por perigosas precipitações radioativas. Como Deus é a fonte de nosso verdadeiro ser, não estamos constantemente sujeitos ao acaso ou expostos à frustração e ao fracasso.

Numa ocasião, quando acossada por um agressivo mêdo de contágio, a articulista lembrou-se do remédio simples de João, dado por bem conhecido tradutor (I João 4: 18): “O amor não contém temor; não, o amor em sua plenitude expulsa todo o temor.” O final do versículo — “Qualquer que tem mêdo não alcançou a plenitude do amor” — despertou-a para desafiar êsse mêdo Êle parecia dizer-lhe: Se estás com mêdo, é porque em realidade não aceitaste o fato de que Deus, Amor, é Tudo. Não alcançaste “a plenitude do amor”. Ela orou sèriamente para saber como poderia atender a essa exigência.

Imediatamente, a resposta revelou-se desta maneira: Tu sabes que Deus é a Mente única. De que é que essa Mente está ciente agora? Está ela consciente de virus, de doença, de convalescença, ou está consciente de seu próprio vasto universo de idéias harmoniosas que estão expressando a natureza do Amor?

Ela sabia que o segundo caso é o fato eterno. Então, como expressão da Mente, ela só podia estar consciente do bem. Que alívio que isto foi! Não importava quantas pessoas pareciam receiar essa discórdia ou aceitá-la como experiência sua; para elas, isto não era verdadeiro, porque naquele mesmo momento a Mente, isto é, o Amor divino, era a única consciência que estava presente em tôda parte.

Por alguns instantes, o mêdo continuou a apoquentá-la, mas ela lhe negou essa possibilidade baseada em que êle não tinha mente para conhecer-se a si mesmo, posto que Deus é a Mente do homem. O mêdo esvaneceu-se, e ela não foi atacada pelo que chamavam epidemia. Por reconhecer a supremacia da Mente divina, ela havia colhido um vislumbre do Amor que tudo inclui.

Nossa Líder, compreendendo que a perfeição de Deus inclui tudo — perfeição essa que é o remédio contra a escuridão do mêdo—escreve no livro Science and Health (p. 503): “A Ciência divina, a Palavra de Deus, diz às trevas que cobrem a face do êrro: ‘Deus é Tudo-em-tudo’, e a luz do Amor semprepresente ilumina o universo.”

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