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O Desafio da Educação

Da edição de abril de 1963 dO Arauto da Ciência Cristã


Nossa Líder diz-nos no livro Ciência e Saúde (p. 195): “É necessária a instrução acadêmica de categoria adequada. A observação, a invenção, o estudo e o pensamento original espalham-se e devem promover o desenvolvimento da mente mortal, para que ela saia fora de si mesma, fora de tudo o que é mortal.” Esta é uma declaração muito útil que os jovens empenhados em prosseguir na sua educação acadêmica devem ter presente no pensamento. No decorrer de seus estudos ver-se-ão a braços com certas matérias que talvez pareçam lançar dúvida sôbre os ensinamentos do cristianismo. Tal desafio não deveria perturbar o estudante da Christian Science se êste o reconhecer como tal.

Quando lutamos contra o êrro e nos esforçamos por convencer-nos de sua nulidade, em razão de termos aprendido que Deus é Tudo e é o único criador, nós nos fortalecemos espiritualmente e nossa compreensão da perfeição de Deus e do homem se amplia. Dêsse modo, começamos a comprovar a impotência do êrro. O exemplo da luta de Jacó, relatada no trigésimosegundo capítulo do Gênesis, pode infundir-nos coragem para nos recusarmos a libertar qualquer experiência até que ela nos abençoe.

Se aquêles que nos rodeiam parecem estar se tornando céticos quanto à realidade da existência de Deus, ao estudarem alguma das teorias materiais que lhes são apresentadas, isto não nos deveria influenciar no sentido de vacilarmos ou nos desviarmos das verdades aprendidas na Christian Science. Mesmo que tenhamos tido apenas uma prova da eficácia curativa dessa Ciência, deveríamos estar convencidos da presença e do poder de Deus. Quando, ao estudarmos aritmética, aprendemos que um e um são dois, acaso não aceitamos prontamente o fato de que dois e dois são quatro?

Deveríamos compreender claramente que os argumentos do ceticismo são os argumentos da sugestão mental agressiva, ou seja, o mal, que tenta induzir-nos a negar o único Deus ou duvidar d'Éle. Não há ceticismo na Mente, porquanto a Mente, sendo onisciente, sabe tudo o que realmente há para saber. É a chamada mente mortal, não a Mente divina, que abriga pensamentos de ceticismo.

Uma aluna universitária notou que as matérias que constituiam um desafio para ela eram a filosofia, a psicologia e a biologia. Enquanto estudava filosofia, sentiu-se alentada por uma declaração da Bíblia a não se deixar influenciar erradamente pelo professor ou por aquêles que integravam sua classe. Tratava-se da advertência de Paulo em sua Epístola aos Colossenses (2:8): “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.” Além disso, o artigo intitulado “Ciência e Filosofia”, constante no livro Miscellaneous Writings — Escritos Miscelâneos — por nossa Líder, proporcionou-lhe muito discernimento e inspiração.

A referida aluna ficou particularmente impressionada com a declaração que se encontra na página 361: “Quando tôda forma e modalidade do mal desaparece para o pensamento humano e os molúscos cos e os radiários constituem conceitos espirituais que dão testemunho da existência de um único criador — então a terra se enche de Sua glória, a Christian Science ofusca tôda filosofia humana e o ser é compreendido em supreendente dente contradição às hipóteses humanas; e Sócrates, Platão, Kant, Locke, Berkeley, Tyndall, Darwin e Spencer se acham sentados aos pés de Jesus.”

Ao continuar suas atividades universitárias, essa aluna começou a perceber que cada um de seus professores estava tentando responder, por si mesmo e através das várias ciências e filosofias materiais, a velhíssima pergunta: “O que é a verdade?” Foi interessante verificar que nossa Líder assinala com tôda clareza em Ciência e Saúde (p. 223): “Os esforços do êrro para responder essa pergunta mediante alguma ologia são vãos.”

É alentador saber que, enquanto muitos buscam a Verdade em várias direções, os Cientistas Cristãos podem regozijar-se de ter a revelação final da Verdade no seu livro-texto, Ciência e Saúde. Ao se entregarem à tarefa de desafiar as várias filosofias e ciências, não precisam ficar perturbados ou embaraçados. Em vez disso, podem, cheios de gratidão, dar-se conta de que, ao ajudarem a vencer os erros das teorias e do pensar materiais, estão promovendo “o desenvolvimento da mente mortal, para que ela saia fora de si mesma, fora de tudo o que é mortal,” e através dêsse processo estão alcançando a verdadeira educação, que é espiritual.

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