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Os Alunos Pequeninos e Suas Primeiras Lições

Da edição de abril de 1964 dO Arauto da Ciência Cristã


De suprema importância para o professor das criancinhas é o reconhecimento do fato de ser natural que uma criança aprenda a verdade espiritual e se sinta contente na escola dominical. Ninguém duvida da aptidão que têm êsses pequeninos para se acostumarem mais e mais com seu meio-ambiente visível e virem a conhecer as pessoas que as cercam. Não deve, também, o professor duvidar da aptidão que tem uma criança para responder à verdade espiritual tal como é apresentada nas primeiras lições da escola dominical e para começar a familiarizar-se com os grandes caracteres da Bíblia e com nossa Líder, Mary Baker Eddy.

Às vêzes, o professor de uma classe primária sente-se tentado a acreditar que os pequeninos precisam ser entretidos. Deve-se, porém, lembrar que parte do trabalho da escola dominical consiste em ensinar às crianças a meditar serenamente sobre as verdades que a Ciência Cristã [Christian Science] preconiza; eis por que tudo que tenha o caráter de uma brincadeira ou de um programa de perguntas radiofônico não constitui ajuda ao ensino.

Podemos estar certos de que as lições da escola dominical ilustradas por histórias bíblicas, que são apresentadas de maneira simples e no espírito genuíno do amor a Deus e ao homem, alcançam as afeições das criancinhas. A seguir, à medida que as histórias fôrem sendo mais bem compreendidas, o significado das lições definidas por nossa Líder na seção 3 do artigo XX do Manual of The Mother Church — Manual d'A Igreja-Mãe — se desenvolverá no pensamento da criança.

A seguinte narrativa pode servir para ilustrar o ensino das primeiras lições por meio de histórias bíblicas, porém, não deverá ser usada como uma espécie de padrão, pois todo professor deve procurar inspiração por si mesmo no desempenho de seu mister:

Vamos contar uma história a respeito dos filhos de Israel. É uma história verdadeira.

Os filhos de Israel não eram todos criancinhas. Alguns eram criancinhas e alguns eram adultos, como Mamãe e Papai. Os filhos de Israel viviam no Egito, onde o povo não era bom para com êles. E os filhos de Israel não sabiam que o êrro podia ser vencido, e também não sabiam como Deus é bom.

Moisés, porém, o sabia, e queria ajudar os filhos de Israel para que êles também o soubessem. Moisés costumava ficar calado e pensar em Deus, do mesmo modo que nós o fazemos quando nos unimos em oração silenciosa. Quando estamos pensando em Deus, estamos pensando no Amor, e então nos vêm os pensamentos bons. Isto significa que Deus está falando conosco e que nós estamos escutando. Um dia, quando Moisés estava escutando a Deus, Deus disse a Moisés que levasse os filhos de Israel para fora do Egito e lhes falasse a respeito de Deus e lhes fizesse ver como Deus é bom.

E um dia partiram do Egito e foram para Canaã, tôdas as meninazinhas e os meninozinhos, seus papais e suas mamães, seus tios e tias, e Moisés também. Êles não tinham automóveis, nem trens, nem ônibus, e lhes devia ter parecido que o caminho era muito, muito longo. Moisés, porém, sabia que, se estivessem atentos a Deus e não dessem atenção ao êrro, Deus tomaria conta dêles para sempre.

Depois de deixarem o Egito, chegaram a um lugar onde havia muito água. Essa água era o Mar Vermelho. E os filhos de Israel não sabiam como poderiam passar para o outro lado do Mar Vermelho, porque a água era funda. E ficaram com mêdo, porque os egípcios os vinham seguindo e queriam leválos de volta. Moisés, porém, não ficou com mêdo, porque escutava a Deus. E Moisés disse aos filhos de Israel que ficassem quietos e confiassem em Deus, porque Êle os ajudaria. Então o povo deixou de murmurar e de ter medo, e Deus enviou um vento, e o vento soprou, e soprou, e foi empurrando a água para trás, e ficou um lugar seco, e êles seguiram diretamente para o outro lado e nem sequer ficaram molhados. Os egípcios não mais os seguiram.

Como estamos em segurança quando deixamos de nos lamentar e nos lembramos do Primeiro Mandamento (Êxodo 20:3), “Não terás outros deuses diante de mim.“ “Outros deuses” quer dizer, outra coisa real senão o bem — o amor, e a bondade, e a felicidade, onde quer que vamos, tôda a vida.

Por fim, os filhos de Israel chegaram à terra de Canaã, uma bela terra, que Deus lhes havia prometido. Mas, o que pensam vocês que êles fizeram? Não entraram lá. Ficaram com mêdo. Julgavam que alguma coisa lhes pudesse fazer mal nesse novo lugar. Como vocês vêem, êles se esqueceram do mandamento, “Não terás outros deuses diante de mim.” Começaram a pensar no êrro em vez de pensar em Deus.

Mas, depois de muito, muito tempo, os filhos de Israel voltaram. E, dessa vez, lembraram-se do mandamento, “Não terás outros deuses diante de mim.” E agora não tinham mêdo. E entraram, e ficaram lá. E Deus os ajudou e tomou conta dêles.

Dêsse modo, como vocês vêem, êles não tinham razão para ter mêdo, não é? E nós, também, não temos razão para ter mêdo. Não temos razão para ter mêdo de um novo lugar, de um quarto escuro, de um cão grande ou de qualquer coisa. Aonde quer que vamos, Deus está lá. E Deus está com o cão grande, também. E Deus é Amor. E onde está o Amor não é possível que tenhamos mêdo, não é?

Não é bom lembrar o Primeiro Mandamento? Vamos recitá-lo outra vez: “Não terás outros deuses diante de mim.”

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