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Recursos Ilimitados

Da edição de julho de 1966 dO Arauto da Ciência Cristã


Ao procurar a solução positiva e permanente para o problema de suprimento das necessidades humanas, precisamos de uma mudança de base do sentido material para o sentido espiritual de existência. A maneira de efetuar essa transição de um conceito material e limitado acêrca do homem e o universo, para o sentido real, espiritual e ilimitado está revelada pela Ciência Cristã.

O primeiro capítulo do Génesis declara não só que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, porém que está dotado de todo o bem. Por ser Deus a fonte do suprimento, o homem, Sua imagem, ou reflexo, deve, necessàriamente, possuir tudo o que a Deidade inclui. Quando o indivíduo reconhece essa perspectiva correta de sua personalidade real como semelhança, ou filho, de Deus, então pode demonstrar as infinitas riquezas de Deus, provendo a tôda necessidade humana. Pois o que Deus conhece, realmente existe e pode ser demonstrado.

É através de nosso sentido espiritual, outorgado por Deus, que percebemos nosso verdadeiro eu como filhos de Deus, inseparáveis de nosso Criador e, portanto, inseparáveis do suprimento adequado às nossas necessidades. Com êsse discernimento de nossa unidade com o pai de todos os sêres, somos capazes de nos livrarmos da enganosa crença de limitação que parece prevalecer entre os mortais e de provarmos que não existe deficiência no bem-estar de Seus filhos. Em sua autobiografia, Retrospection and Introspection — Retrospeção e Introspecção (p. 73), diz Mrs. Eddy: “As limitações são eliminadas na proporção em que a natureza carnal desaparece e o homem se encontra na reflexão do Espírito.”

À luz de Ciência Cristã, o Espírito, Deus, é a única substância verdadeira, e sòmente a manifestação dessa substância tem valor real e duradouro. Mas geralmente se acredita que o suprimento seja material. Pensa-se que a renda se obtém por meios humanos, que depende de mero esfôrço pessoal ou deriva de alguma fonte terrena. Essa renda é sujeita a flutuação, limitação e perda, ao passo que tôda substância genuína vem diretamente de Deus, a Mente divina; daí ser estável, ilimitada e indestrutível.

É prerrogativa de Deus provernos de bens ilimitados, mas não podemos sentar-nos e esperar que Suas dádivas nos caiam ao colo. Precisamos demonstrar e pôr em prática a lei divina de atividade e suprimento, sempre atuante. Nosso dever é expressar indústria, eficiência, engenhosidade e ser afetuosos, honestos, generosos e prudentes nas relações com nosso próximo. Aconselha o Salmista: “Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade” (Salmos 37: 3) .

O Velho Testamento registra vários exemplos de patriarcas e profetas que vislumbraram suas relações para com o único Deus verdadeiro e Sua grande abundância. Quando se lhes deparavam privações, êsses videntes espirituais se voltavam confiantemente para Deus como a fonte de suprimento, trazendo, assim, o necessário às suas próprias vidas e às de outras pessoas.

Por exemplo: relata-se no capítulo dezessete de I Reis que numa época de fome Elias foi, por inspiração divina, conduzido a uma viúva que estava preparando a última refeição para ela e seu filho, com um punhado de farinha e um pouco de azeite. Sabendo, sem dúvidar, que o sustento do homem provém de Deus, o profeta pediu a ela que lhe trouxesse, antes de nada, um bolinho. E termina assim o relato: “Foi ela, e fêz segundo a palavra de Elias; assim comeram êle, ela e sua casa muitos dias.”

Cristo Jesus revelou a disposição e habilidade de Deus para sustentar o homem de Sua criação. Êsse representante perfeito do Pai demonstrou em várias ocasiões que o suprimento está sempre à altura das necessidades. Na circunstância em que deu de comer à multidão que estava sem alimento, Jesus, primeiro “erguendo os olhos ao céu” (Mateus 14:19), reconheceu ser Deus a fonte de suprimento e, depois com cinco pães e dois peixes, alimentou cinco mil pessoas, restando pedaços com os quais se encheram doze cestos. Acaso não evidenciou Jesus, nesse episódio, sem esperar por processos humanos, que os recursos sempre disponíveis são ilimitados e inesgotáveis quando buscados no Espírito, onde não há falta nem desgaste?

Hoje, em provendo às suas necessidades mediante estudo e aplicação da Ciência Cristã, muitos estão demonstrando que o suprimento adequado provém de Deus. Estão provando o que diz Mrs. Eddy em Miscellaneous Writings — Escritos Diversos (p. 307): “Deus vos dá Suas idéias espirituais, e elas, por sua vez, vos dão o suprimento diário.” As idéias dadas por Deus, que são, por reflexo, a herança divina e posse inalienável do homem, constituem a renda dêste. E tal rendimento deve ser reclamado e utilizado pela humanidade; não pode ser acumulado. O dar do que temos em benefício de outrem abre as janelas do céu, e assim recebemos, infalìvelmente, as dádivas do Amor.

A despeito das condições do mundo, o indivíduo pode prosperar, se compreender e expressar sua unidade com Deus e Suas riquezas ilimitadas de idéias espirituais. A solução ao problema do suprimento bem poderia resumir-se nestas palavras de Mrs. Eddy: “Inteiramente à parte dêste sonho mortal, desta ilusão e embuste dos sentidos físicos, a Ciência Cristã vem revelar o homem como imagem de Deus, como Sua idéia, coexistente com Êle — Deus que dá tudo e o homem que tem tudo o que Deus dá” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany — A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea, p. 5).


Entrega o teu caminho ao Senhor, confia
nêle, e o mais êle fará. Fará sobressair a
tua justiça como a luz, e o teu direito como
o sol ao meio-dia. Descansa no Senhor e espera
nêle; (...) Os que esperam no Senhor
possuirão a terra. — Salmo 37:5–7, 9.

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