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Segurança

[De especial interêsse para os jovens]

Da edição de julho de 1966 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitos estudantes de Ciência Cristã que freqüentaram uma escola dominical de Ciência Cristã e foram rodeados de amigos e parentes afetuosos e prestativos, quando deixam a atmosfera do lar e saem pelo mundo, encontram uma nova experiência que os aguarda. Onde outrora fizera parte de sua experiência diária uma sensação de paz e plenitude divinas, agora se lhes apresentam ao pensamento muitas impressões novas, algumas agradáveis, outras desagradáveis. Enquanto a Verdade trabalha tranquilamente afirmando sua presença e poder, o êrro, sob o disfarce de hábitos atraentes e falsas noções acêrca da vida, talvez pareça assediar o estudante com promessas sedutoras e sugestões enganosas. Quiçá o clamor e tumulto do êrro tente fechar-lhe a porta à quietude da Verdade, e se possa achar que êle tenha estado a alimentar maus pensamentos. Mas êsse equívoco pode transformar-se em reta maneira de pensar e de agir, quando despertamos para ver as pretensões do êrro pelo que elas são e para pedir a Deus que nos guie e proteja.

A afirmação silenciosa de que Deus é a única presença e poder, e o único legislador, eleva o pensamento acima da maneira errónea de pensar, ao resplendor da luz, e nos faz compreender que todo e qualquer êrro é nulo, não tendo presença nem poder, visto que a Verdade e o êrro não podem mesclar-se.

Aquêles que testemunharam as obras de cura realizadas por Cristo Jesus maravilhavam-se ante a segurança com que êle as praticava. Diz a Bíblia: “...êle as ensinava como quem tem autoridade ... (Mateus 7: 29).

Ao atravessar o Mar Vermelho, falou Moisés com segurança aos filhos de Israel, quando se viram perseguidos pelos egípcios, a quem temiam. Disse êle: “...Não temais: aquietai-vos e vêde a libertação que o Senhor hoje vos mostrará; pois os egípcios, que hoje vêdes, nunca mais os tornareis a ver” (Êxodo 14:13). Viram então os filhos de Israel os resultados da segurança de Moisés e foram conduzidos, sãos e salvos, através do Mar Vermelho, chegando finalmente à Terra Prometida, enquanto, atrás dêles, seus inimigos eram destruídos.

Não podemos, então, falar com segurança quando deparamos com qualquer sugestão agressiva? Podemos e devemos manter nossa posição e estar certos da verdade das palavras de Mrs. Eddy contidas à página 260 de Miscellaneous Writings — Escritos Diversos, onde ela diz: “A Verdade é suprema e onipotente. Logo, tudo mais que pareça inteligência e poder é falso, ilude a razão e nega a revelação, procurando destronar a Deidade.”

Certa vez uma Cientista Cristã que se encontrava longe de seus entes queridos sentiu-se completamente dominada pela saudade. Estava tão triste que a vida lhe parecia insuportável. Tentara vencer essa dificuldade estudando a Bíblia e os escritos de Mrs. Eddy, mas a sugestão persistia. Finalmente, uma quarta-feira à noite, enquanto assistia a uma reunião para testemunhos de cura e comentários sôbre Ciência Cristã, começou a estudar a inscrição que se achava numa das paredes da igreja: “O Amor divino sempre tem provido e sempre proverá a toda necessidade humana” (Ciência e Saúde, p. 494), e então percebeu com clareza o que jamais compreendera, a saber: que as qualidades das quais muito gostava e de que parecia estar privada, tais como o amor, a consideração de outras pessoas, amizade, alegria etc., eram tôdas manifestações daquele Amor divino que provê a tôdas as nossas necessidades; que o Amor não conhece distância e que, consequentemente, essas qualidades, que ela associava ao lar, lhe estavam sendo supridas ali mesmo onde ela se encontrava e que, portanto, não poderia ser impedida de gozálas. Adveio-lhe, então, grande paz e alegria, e sentiu desaparecer sua angústia. Tão firme era a sua convicção da verdade percebida, que essa Cientista Cristã pode levantar-se e expressar seu reconhecimento naquela reunião. Depois disso, as mesmas qualidades que ela se dispôs a ver manifestas universalmente lhe foram expressadas de modo marcante e, como resultado, fêz amizades felizes. Verificou não ter menor aprêço por seu lar, como parecera, mas haver ampliado sua concepção do mesmo como estando sempre onde ela estava.

Determinemo-nos, pois, todos, a enfrentar os problemas do mundo com a segurança da presença e poder da sabedoria e do Amor, e lembremo-nos das palavras de Isaías (45:1, 5): “Assim diz o Senhor; (...) Eu sou o Senhor e não há outro; além de mim não há Deus...”


E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como,
perante êle, tranquilizaremos o nosso coração; (...)
Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança
diante de Deus; e aquilo que pedimos, dêle recebemos,
porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos
diante dêle o que lhe é agradável. — I João 3: 19,21, 22.

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