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Pedro, o Coerente

[Original em alemão] [Para adolescentes]

Da edição de julho de 1967 dO Arauto da Ciência Cristã


Na família de Pedro empregava-se a Ciência Cristã para a solução de todos os problemas. Quando cursava o quinto ano da escola elementar foi-lhe permitido, juntamente com seus colegas, unir-se ao corpo de cadetes; êle tinha estado ansiosamente esperando por isso.

Êle fazia seus deveres na Escola Dominical e na escola elementar sem dificuldade. Além dos exercícios militares havia muitos divertimentos; havia uma banda, e os meninos também praticavam ginástica e saíam em marchas e excursões. Pedro chegou então ao fim de seu período de aulas na escola elementar e, com isso, ao término de seu treinamento militar. Os preparativos para o baile de formatura estavam em pleno andamento.

Entretanto, não podia participar dêsses preparativos, porque estava com febre alta e tosse. Sabia que estas não eram reais e, junto com sua mãe, declarava a verdade sôbre o homem — a perfeição do homem, sua unidade com Deus e inseparabilidade da harmonia divina. Valendo-se do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, estudava a Lição-Sermão na Bíblia e em Ciência e Saúde, de Mrs. Eddy, diàriamente.

A mãe chamou-lhe a atenção para os artigos escritos para crianças e adolescentes no Arauto da Ciência Cristã, edição em alemão, e êle os leu atentamente.

O êrro foi constante e persistentemente negado, mas, como parecia obstinado, a mãe de Pedro pediu a ajuda de uma praticista da Ciência Cristã. Esta estimulou ambos a que aderissem firmemente à Verdade, visto ser naturalmente a Verdade o que cura. Pedro o fêz com paciência porque lhe tinham ensinado que paciência significa não só esperança, mas também perseverança. Êle havia lido, entre outros, o versículo bíblico: “... sêde firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Coríntios 15:58).

A mãe o exortou a ser grato por tôdas as curas e bênçãos que êle e seus entes queridos tinham recebido ao aplicarem a Ciência Cristã. Êle expressou gratidão por essas curas e bênçãos e por haver aprendido na Escola Dominical que a doença é ilusão, e não realidade. Êle sabia que a doença é um estado em que estamos enganados, como quando acreditamos ver um animal num lugar escuro onde exista apenas um tôco de árvore. A luz que dissipa as trevas também dissipa a ilusão. Pedro precisava deixar que a luz da Verdade brilhasse sôbre o êrro até que êste desaparecesse.

Êle continuava corajoso, mesmo quando seus amigos vinham visitá-lo e falar-lhe de tôdas as coisas que ainda tinham de aprender nos preparativos para as festividades de graduação. Um dia, contudo, êle teve de lutar àrduamente contra o desânimo e a auto-comiseração. Quando a praticista percebeu que Pedro precisava batalhar contra o desalento, ela disse-lhe que êle nunca poderia ser separado do bem, porque Deus é o bem, e o homem nunca pode estar separado de Deus.

Pedro sabia com certeza que a Ciência Cristã cura. Por que seria então que dessa vez sua cura vinha tão lentamente? Acaso não tinha êle estado afirmando constantemente a verdade e negando o êrro? E não havia Cristo Jesus prometido (João 8:31, 32): “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”? Êle havia permanecido fielmente na palavra de Jesus. Então a verdade o libertaria.

Diz Mrs. Eddy, na página 254 do livro-texto da Ciência Cristã: “São coerentes os indivíduos que, vigiando e orando, podem “correr e não se cansar, caminhar e não se fatigar”, que conseguem ràpidamente o bem e mantêm sua posição, ou que o alcançam lentamente e não cedem ao desânimo.” Embora estivesse alcançando o bem lentamente, êle não tinha cedido ao desânimo. Logo, êle também era um dos coerentes. Pedro encheu-se de alegria silenciosa. Agora, tudo lhe era mais fácil, e sentia-se fisicamente muito melhor.

Em poucos dias ficou completamente curado. Como se rejubilava, com sua mãe, por esta nova prova do cuidado e poder curativo de Deus! Os preparativos para as festividades estavam terminados, mas não as festividades, e seus companheiros lhe explicariam muito do que ele ainda tinha de aprender. Seus pais também foram convidados, e o dia da festa foi motivo de alegria para todos. Mas principalmente no coração de Pedro havia uma grande alegria, isto é, a alegria de ser um daqueles aos quais Mrs. Eddy chama “coerentes”.

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