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Substituindo Conceitos Mortais por Idéias Verdadeiras

[Original em alemão]

Da edição de julho de 1967 dO Arauto da Ciência Cristã


A vitória de Jesus sôbre as tentações no deserto mostra-nos como se podem refutar as pretensões dos sentidos materiais mediante a compreensão espiritual. Êle pôs fim às sugestões mesméricas da mente mortal com as palavras: “Retira-te, Satanás” (Mateus 4:10). Por haver permanecido fiel ao Cristo, a Verdade, “vieram anjos”, ou idéias verdadeiras, “e o serviam” (Mateus 4:11).

A Ciência Cristã impugna o testemunho dos sentidos físicos até que êsse testemunho ceda ao Cristo, a Verdade. Escreve Mrs. Eddy, na página 269 de Ciência e Saúde: “A metafísica reduz as coisas a pensamentos e substitui os objetos dos sentidos pelas idéias da Alma.” Estejamos vigilantes para não aceitarmos a concepção mortal acêrca do universo e do homem e, conseqüentemente, não esperarmos guerra, carência do necessário, pecado, doença, velhice e morte — testemunhos dos sentidos materiais. Tais sentidos são o que nos causa opressão. O que com freqüência nos acabrunha são “os objetos dos sentidos”. Precisamos substituí-los “pelas idéias da Alma”.

As “idéias da Alma” são libertadoras, confortantes, construtivas. Quando as acolhemos, nos despimos dos pensamentos de limitação, e a glória divina, ou a demonstração da Ciência, então aparece. As “idéias da Alma” estabelecem em nós o reino dos céus, a cidade santa, na qual não existem “os objetos dos sentidos”.

Nosso trabalho na Ciência só é bem sucedido quando nos apegamos à verdadeira idéia acêrca do homem. Os pensamentos do homem real são ordenados corretamente porque procedem de Deus, o bem, e sua corporificação das idéias espirituais não inclui atividade irregular, doença, desarmonia.

Nossas idéias a respeito da Divindade formam os padrões de nossa vida humana. Do mesmo modo que um inventor mantém sua ideia revolucionária e prática dentro da própria consciência, donde não pode ser roubada, onde não pode ser destruída, assim também tudo que existe ou continua em nossa consciência como idéia, é indestrutível. O homem existe eternamente como idéia espiritual na consciência de Deus, e por isso não pode ser tocado pelas crenças dos sentidos corpóreos.

Há anos a autora experimentou uma cura maravilhosa. Vinha sofrendo de fortes dores abdominais que, apesar de seu trabalho espiritual consciencioso, não cediam. Certa noite a dor tornou-se tão intensa que ela teve de levantar-se da cama. Apegou-se a estas palavras de Cristo Jesus: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). E finalmente pôde dizer: “Tudo o que você, mente mortal, possa dizer, não me interessa: é mentira. Eu sou uma idéia espiritual e permaneço em unidade com Deus.” Durante duas horas mais, o êrro alardeava violentamente sua pretensão, mas a autora mantinha-se fiel reconhecendo-se a si mesma como filha de Deus, e ficou curada.

Como é importante, então, compreender que o homem, como idéia espiritual composta, não tem atividade própria! O reconhecimento da impotência do êrro, o reconhecimento real da nulidade do êrro, constitui fator determinante de todas as nossas demonstrações de Ciência. O reconhecimento de que não existe pessoa material a que o êrro possa apegar-se, e de que não há condição ou coisa material que o êrro possa atacar, é também importante. Se quisermos solver nossos problemas, temos, necessària-mente, de permanecer com as “idéias da Alma”. Permanecer com as idéias que compreendemos significa permanecer com Deus, o Princípio, o Amor.

No Evangelho de Mateus lemos sobre a alimentação de cinco mil pessoas no deserto. Nessa ocasião os discípulos viram que a noite ia chegando e que a multidão não tinha sido alimentada. Êles viam somente cinco pães e dois peixes — “os objetos dos sentidos”. Sem dúvida ficaram desalentados quando Jesus lhes disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mateus 14: 16).

O Mestre estava apercebido da proximidade da substância — a abundância infinita do Espírito divino. Agradecendo a Deus, êle anulou a pretensão dos sentidos materiais e demonstrou a abundância real do Amor divino. Alimentou tôda a multidão não só espiritualmente, mas também materialmente. O Mestre possuía compreensão acêrca da infinidade da substância espiritual; e verificou-se que o suprimento era mais do que suficiente, porque sobrou o bastante para encher doze cestos.

Quando uma víbora se prendeu à mão de Paulo, êste imediatamente a sacudiu, juntamente com a sugestão mesmérica de peçonha, e lemos que não sofreu nenhum mal. Visto que Deus, o Amor, está sempre presente, Seus anjos, Suas ideias, estão sempre presentes. Contudo, precisamos abrir nossa consciência a eles. E à medida que o fazemos, verificamos que nossas necessidades são generosamente supridas.

Ao comunicar-nos ideias verdadeiras, está a Ciência nos dando riquezas que nunca se extinguem. Diz-nos Mrs. Eddy, à página 560 de Ciência e Saúde: “O grande milagre, para o sentido humano, é o Amor divino, e a grande necessidade da existência é conseguir a verdadeira idéia daquilo que constitui o reino do céu no homem.”

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