Alguém poderia perguntar se é possível a um estudante de Ciência Cristã permanecer jovem, mental e fìsicamente, durante tôda a sua peregrinação terrena. A Ciência Cristã responde que gozar de vigor e louçania imperecíveis não é apenas possível, mas espiritualmente normal, e que por isso deveríamos demonstrá-los em todos os momentos. Esta Ciência mostra que é tão essencial vencer a crença na velhice e na decrepitude, como vencer a crença na doença, no pecado e na morte. O envelhecimento é uma falsa crença. A admissão de que essa crença seja real, a faz reproduzir-se em nossas vidas, e essa crença, acrescida de uma série de problemas não resolvidos, são o que constituem o envelhecimento. Na verdade, o envelhecimento nada tem a ver com a idade. Por meio da demonstração progressiva, aprendemos que não há um poder misterioso, chamado tempo, a influenciar nossas vidas. O tempo é apenas o pensamento mortal.
Em Ciência e Saúde Mrs. Eddy relata um caso, publicado numa revista médica de Londres, de uma jovem que perdera tôda a noção do passar dos anos, e ficava todos os dias diante da janela, esperando a chegada de seu noivo. Em seu pensamento aquêle momento nunca passava. Por isso não manifestava nenhuma mudança em sua mente ou em seu corpo. Ao chegar aos setenta e quatro anos de idade, seu aspecto era de quem ainda não tinha vinte anos. Escreve Mrs. Eddy (p. 245): “Os anos não a haviam envelhecido, porque ela não tinha tomado conhecimento do tempo que passara, nem tinha pensado que estivesse envelhecendo. Os resultados corpóreos de sua crença de que era jovem manifestaram a influência de tal crença.”
Êsse incidente prova que o envelhecimento tem uma causa mental, e não física. E a Ciência Cristã mostra como podemos, por meio da compreensão espiritual, começar a anular essa falsa causa mental e assim destruir a influência perniciosa atribuída ao tempo. A mera passagem desta terra ao redor do sol não pode ter nenhum efeito de envelhecimento sôbre nós, a não ser que acreditemos em anos solares. Na Ciência não há lei divina que imponha a deterioração e a decadência. À medida que compreendemos a onipresença da Mente, o Espírito, Deus, estaremos vivendo agora, não no passado ou no futuro, mas no sentido espiritual do ser que nunca pode envelhecer.
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