É com alegria e amor a Deus, a Cristo Jesus, e à sr.a Eddy, que conto as seguintes experiências. Depois de sentar praça constatei que já não mais podia esquivar-me convenientemente, mas que tinha de enfrentar a questão do fumo, das bebidas alcoólicas e da promiscuidade. Todos os embates foram solucionados após ter estudado com sinceridade, buscando compreender claramente o parentesco existente entre o homem e Deus. A mudança realmente ocorreu ao dar-me conta de que Deus age não só por meu intermédio, mas através de todos os homens, e que os homens conhecem e apreciam esse fato. A sr.a Eddy escreve: “A percepção espiritual traz à luz as possibilidades do ser, destrói a confiança em tudo, menos em Deus, e assim faz com que o homem seja, em atos em em verdade, a imagem de seu Criador” (Ciência e Saúde, p. 203).
Durante o tempo em que servi, tive numerosos exemplos de proteção divina. Várias dessas experiências aconteceram a bordo de aviões enquanto sobrevoávamos países amigos e não amigos. Outra aconteceu quando uma carroceria de caminhão carregada de explosivos soltou-se e despejou sua carga no lugar em que me encontrava.
A experiência mais importante talvez tenha sido uma que aconteceu enquanto eu estava numa ilha do Pacífico. Uma noite, estando eu no centro da cidade, um jovem jogou-se em frente de meu veículo. O quadro era terrível e gritei por socorro. Logo uma pessoa habilitada removeu o jovem do meio da rua. A situação ficou tensa quando a polícia militar e a polícia civil discordaram quanto à jurisdição sobre o caso. Um número cada vez maior de populares presentes pôs-se do lado da polícia civil. Nesse meio tempo o jovem foi levado para o hospital num táxi, sem que seu nome tivesse sido anotado.
Eu sabia que a oração era a solução para esse caso explosivo. De repente estas palavras brilharam diante de meus olhos como se estivessem escritas no calcamento: “... a Verdade e o Amor reinam no homem real, mostrando que o homem segundo a imagem de Deus nunca decaiu e é eterno” (ibid., p. 476). Somente mais tarde percebi onde essa frase estava escrita originalmente.
Os oficiais militares estavam francamente preocupados com as conseqüências desse caso. Depois de horas de oração sincera e de vários dias sem notícias, senti o impulso de ir visitar o jovem. Enquanto buscava encontrá-lo, senti-me inclinado a comprar flores e frutas e também a pagar, em seu nome, um débito no hospital. Ele já estava em casa. Fui vê-lo, e com a ajuda de um intérprete lhe contei que me preocupara com ele e que orara por ele. Ele disse que não era cristão, mas que a seu modo havia orado por minha segurança. Contou que todas as escoriações e pisaduras haviam desaparecido no segundo dia. De repente tudo estava resolvido. Seu nome jamais constou do relatório do acidente, nem jamais foi divulgada a notícia. Somente alguns meses mais tarde eu soube que minha visita estava exatamente de acordo com os costumes orientais.
Elsah, Illinois, E. U. A.
