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Como Vencer o Último Inimigo

Da edição de abril de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


A Bíblia profetiza que a morte, o último inimigo, será destruída. De que maneira? Que armas podemos usar para levar a cabo essa destruição? Não armas materiais, mas espirituais: o amor, que faz com que a inveja ou o ódio sejam impossíveis; a pureza, cuja presença é a ausência de pecado; a fé no Espírito divino, que extirpa o medo, baseada na convicção e na absoluta confiança em Deus. Ao viver qualidades tais como essas, que exprimem Deus como Vida, superamos o medo da ilusão chamada morte.

O Amor, a pureza e a fé são eternos. Tudo quanto é bom é indestrutível. É o próprio ser de Deus. Nossa expressão individual do bem reflete a Vida. É a evidência de nossa imortalidade, visto que o bem não pode morrer. O medo à morte e a crença de que a morte seja inevitável pretendem escravizar os mortais, mas esses argumentos negativos são destruídos por se levar “cativo todo pensamento à obediência de Cristo” 2 Cor. 10:5;.

A Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris’tiann sai’ennss. ensina que o homem não é material, mas é uma idéia espiritual, o descendente de Deus, Espírito divino. O homem expressa os recursos ilimitados da Alma. Pela atividade da Mente divina a espontaneidade do homem, seu viço, inspiração e pureza são constantemente renovados. Deus preserva a perfeição do homem que Ele cria.

A compreensão de que a individualidade espiritual do homem é a semelhança de Deus, não implica na destruição do corpo. Pelo contrário, significa sua redenção. Despertamos para a compreensão de que a eterna identidade espiritual do homem é a manifestação da Vida. A Bíblia, na 2a Epístola aos Coríntios, fala desse despertar, dizendo: “Os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” 5:4;

A crença humana impõe que a humanidade precisa passar inevitavelmente por estágios de crescimento, maturidade, declínio e morte. A Ciência Cristã, porém, corrige essa crença e demonstra que, na verdade, o homem é a representação completa da Mente divina. Ele inclui todas as idéias corretas, e essas idéias estão para sempre a revelar, a expandir, a demonstrar, mediante progressão infinita, a vitalidade, a sabedoria e a fertilidade de sua origem divina.

A Vida infinita nunca corre o risco de ser atingida por doença ou acidente. Uma vez que a vida do homem é espiritual e depende inteiramente da Vida divina que essa vida expressa, jamais foi atingida por nenhuma ilusão da matéria. A continuidade da Vida imortal nunca foi interrompida pelo nascimento material ou pela morte.

A Bíblia conta-nos que Deus criou o homem e o abençoou. A presença do homem é a evidência de que o Amor divino está presente. Portanto nenhum homem poderia debilitar as energias ou os recursos de outro homem. A idade é uma ilusão acerca do homem imortal, tanto quanto o é qualquer doença. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, nos assegura: “Tudo quanto é governado por Deus, nunca está privado, nem por um instante, da luz e do poder da inteligência e da Vida.” Ciência e Saúde, p. 215;

Moisés deixou claro que somos livres para escolher a vida em vez da morte. Disse: “Propus a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” Deuter. 30:19; Como fazer essa escolha? Cristo Jesus mostrou-nos o caminho mediante sua vida isenta de pecado.

De acordo com os ensinamentos das Escrituras é o pecado que acarreta a morte, e a missão de Jesus foi a de vencer o pecado. Paulo escreveu: “Quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo que resultados colhestes? Somente as cousas de que agora vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna.” Romanos 6:20–22; Cristo Jesus provou pela ressurreição que estarmos livres de pecado é o segredo da vida eterna. Seu exemplo deve ser seguido por todos.

A Ciência Cristã demonstra que Deus é Alma e o homem é o reflexo da Alma — puro, terno, inteiramente bom. Na criação de Deus não existe nem pecado nem pecador, e na medida em que cada pessoa compreende esse fato espiritual e o comprova na sua vida diária, está livre, liberada do mesmerismo do pecado — e da sua conseqüência, a morte.

Jesus venceu a morte mediante o amor, revelando o eterno amor de Deus pelo homem. Ele verteu os tesouros espirituais desse amor nas vidas sofredoras e pecaminosas, e as transformou. Seus perseguidores acreditavam que por matá-lo podiam matar o Cristo, a idéia espiritual que Jesus compreendia e vivia. Sua ressurreição inverteu-lhes o propósito maldoso e deu à humanidade provas claras de que a Vida vence a morte e que o Amor triunfa sobre o ódio.

Durante séculos o mundo cristão considerou a Bíblia como um relato histórico, mas sua verdade curativa vem sendo compreendida muito vagamente. A Ciência Cristã revela o significado espiritual inspirado dos ensinamentos das Escrituras e o significado prático da prova que Jesus dera do poder de Deus, e demonstra como seus ensinamentos podem ser aplicados para resolver os problemas diários e elaborar plena salvação.

A Ciência Cristã mostra-nos que a ressurreição não é uma experiência que sobrevém num momento. É uma espiritualização diária do pensamento, um abandonar constante das crenças materiais em favor da compreensão da realidade espiritual, destruindo, com o poder da Verdade, toda sugestão de morte que se apresente em nossas vidas diárias, até mesmo sugestões de que nossa alegria, nossa inspiração ou nosso conceito de moral estejam sujeitos à morte.

Estamos elaborando nossa plena salvação agora, sempre que exercemos o poder de Deus ao obter diariamente vitórias espirituais, crescendo constantemente no caráter cristão.

Ao vencer, passo a passo, o último inimigo, Jesus expressou amor sem limites — consolando, curando e redimindo aqueles que estavam preparados para receber a bênção. Pela fidelidade ao seu santo ministério, Jesus estava preparado a dar o passo em direção à completa espiritualização da consciência, ou seja, a ascensão.

Sua ressurreição deu provas irrefutáveis de que a Vida vence a morte e de que o Amor triunfa sobre o ódio. Sua ascensão anulou a crença de haver vida na matéria e revelou a imortalidade do homem.

E o que dizer de nossa própria ressurreição e ascensão? Jesus é nosso Guia, e podemos obter as mesmas vitórias ao usarmos as mesmas armas que ele usou em sua peleja espiritual. A sr.a Eddy escreve em Unity of Good (A Unidade do Bem): “Mais cedo ou mais tarde, toda a raça humana aprenderá que, na proporção em que a identidade imaculada de Deus for compreendida, a natureza humana se renovará e o homem adquirirá uma individualidade mais elevada, derivada de Deus, e os mortais serão redimidos do pecado, da doença, e da morte, e essa redenção será estabelecida sobre fundamentos eternos.” Un., p. 6;

A vontade de Deus para o homem é de que tenha vida, não morte. Jesus disse que ele veio para que possamos ter vida em maior abundância; e o profeta Ezequiel declara: “Não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto convertei-vos e vivei.” Ezequiel 18:32; Deus exige de nós somente aquilo que Ele nos deu a habilidade de cumprir. A morte não pode ser inevitável, porque Deus nos ordena viver. A morte nem sequer é possível, porque Deus é a Vida eterna do homem.

Não precisamos lutar para aferrar-nos à vida. A Vida divina nos sustenta — eternamente.

Em Retrospecção e Introspecção a sr.a Eddy observa: “O significado espiritual do mandamento «ressuscitai mortos» é o que mais concerne ao gênero humano. Isto implica numa elevação tal da compreensão, que permite ao pensamento perceber a beleza vivente do Amor, sua praticabilidade, suas energias divinas, suas qualidades salutares e vivificantes — sim, seu poder de demonstrar a imortalidade.” Ret., p. 88.

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