Quando criança freqüentei regularmente a Escola Dominical de duas denominações protestantes, em épocas diferentes, e quando tinha aproximadamente doze anos fui confirmada em uma delas. Não aprendi nada, que eu me lembre, sobre Deus e sobre a oração. Desisti de freqüentar a igreja. Quando me casei e tive filhos, resolvi mandá-los à Escola Dominical porque achava que eles tinham o direito de decidir sozinhos a respeito de religião, apesar de naquela época eu não compreender por que as pessoas iam à igreja.
Então, há aproximadamente quinze anos, certa noite, enquanto estava deitada, um sentimento maravilhoso apossou-se de mim, um conhecimento de que Deus é real. Foi um belo sentimento a envolver meu coração. Como John Wesley escreveu: “Senti meu coração singularmente aquecido.” Comecei a orar pela primeira vez na vida — simplesmente falando com Deus e pedindo-lhe auxílio e então agradecendo-lhe pelo auxílio recebido. Foi maravilhoso.
Não encontrando ajuda em minha própria igreja, ao tentar compreender a Bíblia e aprender mais a respeito de Deus, comecei a buscar outras religiões. Na biblioteca pública, logo deparei-me com a biografia de autoria de Lyman P. Powell, intitulada Mary Baker Eddy: A Life Size Portrait. Esse livro falava sobre uma maravilhosa religião, a Ciência Cristã, e eu sabia que isso era o que eu desejava. Tomei emprestado da biblioteca o livro-texto, Ciência e Saúde, de autoria da Sr.a Eddy, e comecei a lê-lo. Então uma senhora que jogava tênis comigo disse que sua filha freqüentava a Escola Dominical. O que ela contou a esse respeito, parecia indicar ser essa a religião sobre a qual eu tinha lido, e era.
Assim, fui à igreja com minha amiga e inscrevi as crianças na Escola Dominical. E meu estudo respondeu a todas as minhas perguntas — e ainda as responde. Embora às vezes precise esperar pacientemente pelas respostas, elas sempre vêm.
Eu nunca fora considerada forte e estava sofrendo de dores agudas no estômago, que médicos de clínica geral e especialistas não tinham conseguido diagnosticar. Perdera toda fé na medicina material. Logo depois de interessar-me pela Ciência, tornou-se evidente que o problema era causado por um parasita intestinal e eu estava confiante de que a Ciência Cristã me curaria. Todas as outras dificuldades físicas que as crianças e eu tínhamos sofrido, haviam desaparecido à medida que líamos Ciência e Saúde, mas esse problema persistiu. Finalmente pedi a uma praticista da Ciência Cristã que me ajudasse por meio de oração.
As dores eram tais que às vezes perdia os sentidos se não me deitava. Em duas ocasiões, num período de vários anos, houve evidência de que estava curada, mas parecia que em ambas as vezes parte do erro permanecia e crescia de novo. (Um parente que tinha feito um curso de treinamento de enfermagem disse-me que, de acordo com sua compreensão, isso era natural nesses casos.)
Era evidente que eu tinha mais lições para aprender. O ressentimento, a autocomplacência, e a justificação própria precisavam ser substituídos por qualidades mais crísticas. Em épocas distintas tive a ajuda de dois praticistas e então o parasita foi expelido de meu corpo. Dessa vez, o erro finalmente tinha sido vencido em meu próprio pensamento e a cura foi completa.
Essa cura demorou aproximadamente oito anos para completar-se, mas provou que, como diz a Sr.a Eddy em Ciência e Saúde: “O poder da Ciência Cristã e do Amor divino é onipotente. É, com efeito, adequado para obrigar a doença, o pecado e a morte a soltarem sua presa, e adequado para destruí-los” (p. 412).
Outra cura foi a de uma grave queimadura numa de minhas mãos. Em nosso local de trabalho, acendi um interruptor elétrico e este explodiu em chamas. Minha mão ficou queimada. A dor foi intensa e o máximo que eu podia pensar era sobre “a exposição científica do ser” (Ciência e Saúde, p. 468). Esta inicia dizendo: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria”, e constitui de fato uma mensagem muito poderosa. Simplesmente enrolei a mão em um lenço e não deixei que ninguém a visse. Mais tarde pedi a um praticista que me auxiliasse a resolver esse problema, por meio da oração. A dor durou pouco tempo e em aproximadamente três semanas houve uma cura completa, tendo se formado pele nova sob as bolhas. Não restou sinal algum da queimadura. Fiquei especialmente grata pelo fato de poder executar todas as tarefas caseiras durante esse período, até mesmo lavar louça e roupa. Relembrando essa cura, ainda sou grata pela calma e pela ausência de medo durante toda a experiência.
A compreensão acerca de Deus e de Suas leis tem sido de inestimável valor para mim, como mãe de quatro filhos. Lembro-me bem da preocupação e do senso de responsabilidade que eu sentia, mas que se desvaneceram quando compreendi que as crianças eram de Deus e que Ele cuidava delas.
Sou sinceramente grata por essas e por muitas outras curas de problemas físicos, e pela solução de problemas de relações humanas. A Ciência Cristã trouxe muita alegria à minha vida.
Holland Park, Queensland, Austrália