A Ciência Cristã tem me proporcionado muita alegria e segurança; compreensão acerca da saúde como sendo espiritual e acerca da verdadeira humildade. Tem me ensinado, através de profundo estudo de seus ensinamentos, e particularmente por intermédio da qualidade da graça, a transformar aparentes problemas em oportunidades para crescer em graça.
Depois de me haver tornado membro de uma igreja filial e de A Igreja Mãe, fui curada de ressentimento e aprendi a impersonalizar o erro. Essa compreensão libertou-me da lembrança de angustiantes experiências ocorridas em minha infância. Vezes sem conta meditei a respeito destes versículos bíblicos (Ecles. 3:14, 15): “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele. O que é já foi, e o que há de ser, também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou.”
Depois de haver feito o Curso Primário de Ciência Cristã, aprendi a pensar com mais firmeza sobre a criação espiritual e perfeita de Deus; a separar o erro dos indivíduos e das coisas. Aprendi a relacionar, em pensamento, as palavras da Bíblia acima referidas com a afirmação da Sr.a Eddy encontrada em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany (p. 12): “Não possuímos nenhum passado, nem futuro, possuímos somente o agora. Se o agora seguro é negligentemente desperdiçado em conversas, ou atos, ele não voltará mais.” Quando deixei de relacionar o mal com o passado e com pessoas, libertei-me do ressentimento e do sentimento de pesar por oportunidades perdidas. Passei a encarar as experiências passadas sem nutrir pensamentos acusadores e, em conseqüência, uma compreensão acerca de Deus, como Amor, passou a permear minha consciência.
Nossos três filhos tiveram o privilégio de freqüentar uma Escola Dominical da Ciência Cristã. Houve muitas provas do cuidado divino ao serem protegidos de acidentes, ao encontrarem objetos perdidos, e ao conseguirem curas espirituais por meio da oração.
Certa feita nossa filha mais moça apresentou um grave problema na base da coluna. Durante uma semana ela e eu dedicadamente oramos, estudamos as Escrituras e o livro-texto, Ciência e Saúde de autoria da Sr.a Eddy, e procuramos compreender a verdade acerca de Deus e a nossa relação para com Ele. De repente, tornei-me consciente do medo que meu marido sentia. Ele não estudava a Ciência Cristã na ocasião; demonstrava, no entanto, muito carinho e boa vontade para que as crianças e eu seguíssemos os ensinamentos da Ciência.
Entrei em contato com uma praticista da Ciência Cristã fornecendo-lhe rápidas informações sobre o caso, e terminei meu relato com essa afirmação: “Parece haver necessidade de cirurgia mental.” Sua resposta mostroume que isso era delinear humanamente. Pediu-me que estudasse a definição de Mente no Glossário do livro-texto, que inclui as seguintes palavras (p. 591): “A Divindade, que delineia, mas não é delineada.” Pediu, também, que meditasse sobre as palavras do hino n° 359 do Hinário da Ciência Cristã, que começa assim: “Em Deus confia.” Falou depois com nossa filha e pediu-lhe que estudasse as mesmas citações.
Tão logo senti-me profundamente envolvida pelas palavras do hino e aceitei a suave admoestação de não delinear como a cura deveria ocorrer, tive a sensação de me haver libertado da falsa responsabilidade pelo bemestar da criança. Quando ocorreram-me as palavras: “Então ao teu coração-criança advirá força na fraqueza” (conforme o texto em inglês desse hino), todo o temor desapareceu. Foi-me possível transmitir a meu marido a clara noção de domínio que eu adquirira. A criança cantou o hino e reagiu imediatamente com alegria. Não houve, porém, imediata mudança da condição física. O medo, no entanto, desaparecera. Na manhã seguinte deu-se a supuração, que sarou rapidamente.
As lições que aprendi dessa experiência têm, desde então, me abençoado inúmeras vezes. Uma tem sido a respeito da importância de saber que quando o temor daqueles que desconhecem a cura na Ciência Cristã se faz presente, as palavras da Sr.a Eddy na página 424 do livro-texto são vitais: “Não é mais difícil te fazeres ouvir mentalmente, enquanto outros estejam pensando nos teus pacientes ou conversando com eles, se compreendes a Ciência Cristã — o fato de o Amor divino ser uno e tudo; mas é bom estar a sós com Deus e o doente quando tratas uma moléstia.” O título marginal “Mentalidade antagônica” deu-me uma indicação para compreender que não há mentalidade antagônica no reino de Deus quando nos apegamos à verdade de que Deus é a única Mente. O verdadeiro homem reflete a Mente ao expressar inteligência, sabedoria, compreensão, que são a substância do Espírito. Compreender Deus como Princípio, a base de todo pensar, falar e agir corretos, dá-nos domínio sobre falsos temores e crenças na doença, no pecado e na morte.
Em uma carta endereçada a um de seus primeiros alunos, a qual é citada em parte em We Knew Mary Baker Eddy, 2° tomo (p. 25), encontramos estas palavras: “A cura tornarse-á mais fácil e será mais imediata à medida que compreenderes que Deus, o bem, é tudo, e o bem é Amor. Precisas ganhar o Amor e te desfazeres do falso conceito chamado amor. Precisas sentir o Amor que nunca falha — aquele perfeito conceito do poder divino que faz com que a cura não mais seja poder, mas graça. Então terás o Amor que lança fora o temor, e, quando o temor desaparece, a dúvida desaparece, e o trabalho estará feito. Por quê? porque nunca esteve por ser feito.
Nunca deixarei de ser humildemente grata pela avó que com tanta devoção levou-me à Escola Dominical da Ciência Cristã; pelos dedicados funcionários de A Igreja Mãe e da Sociedade Editora da Ciência Cristã; pelos dedicados e devotos professores e praticistas, que nos ajudam a crescer espiritualmente; e por todo o auxílio diário que recebo dos periódicos da Ciência Cristã.
Prairie Village, Kansas, E.U.A.
