Podemos pedir a Deus que nos mande chuva para o cultivo dos campos de trigo de um país e para o nosso canteiro de batatas e, no entanto, rogar a Ele que a detenha até depois do teatro da escola, na quinta-feira à noite, ou da conferência da Ciência Cristã, no sábado de manhã? Podemos orar para que, por interferência divina, seja reduzida a turbulência atmosférica que se verifica a nove mil metros de altitude, para que o nosso vôo intercontinental se torne mais tranqüilo e mais confortável?
Qualquer pessoa que, ao orar, faça esses pedidos específicos, orientados pela condição humana, acredita, provavelmente, que Deus, o Espírito divino, está ciente dos trabalhos do homem mortal e do mundo material e deles participa. Tal pessoa ignora o fato exposto pela Ciência Cristã de que o universo material, que envolve tempo e é temporário, e o universo eterno e verdadeiro, estão definitivamente separados. Não se unem em ponto algum. A Sr.a Eddy ressalta isso em Ciência e Saúde: “A Vida real, ou a Mente, e seu oposto, a assim chamada vida e mente materiais, são representadas por duas figuras geométricas, um círculo ou esfera, e uma linha reta. O círculo representa o infinito sem começo nem fim; a linha reta representa o finito, que tem começo, e tem fim.” E ela continua um pouco mais adiante: “A Mente eterna e a existência material temporária nunca se unem, nem em símbolo nem em fato.” Ciência e Saúde, p. 282;
Todavia, a oração que os seres humanos oferecem a Deus, o Espírito divino é, evidentemente, benéfica ao mundo que os rodeia. Essa resposta, que recebemos quando oramos, é, com freqüência, tão específica, materialmente falando, que poderíamos pensar, racionalmente, que Deus se interessa pelo reino mortal e sabe exatamente o que há de errado nele, a fim de corrigi-lo. Mas não é assim.
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