Um artigo de fé básico na religião judaicocristã é a unicidade e totalidade de Deus. A Bíblia apresenta a Divindade dizendo: “Não encho eu os céus e a terra?” Jeremias 23:24; e “Eu sou Deus e não há outro.” Isaías 46:9;
É um fato evidente por si mesmo que, por que Deus é Tudo e Deus é bom, em realidade não pode haver nada — nenhum elemento, poder, presença ou objeto — em todo o universo, que não seja bom. Em verdade, não há mal, discórdia, moléstia, pesar, estagnação, dor, pois tudo é Deus e Sua criação. Tudo é Vida e Amor eternos e Seu universo é perfeito. Não há mortal pecador, uma vez que Deus, a Mente imortal, é o único Princípio criador e governante. Não há maldade, falta de inteligência, deterioração ou decomposição, porque Deus, o Espírito infinito, é Tudo-em-tudo.
A totalidade de Deus implica a plenitude e a unidade perpetuamente perfeita, do universo espiritual como um todo. E cada identidade individual neste universo é completa e perpetuamente perfeita. A totalidade de Deus elimina a possibilidade de ruptura, fragmentação, deslocamento ou carência — falta de inteligência, de substância, de atividade, de unidade ou de coerência. A harmonia é a lei da Verdade, e a discórdia é uma mentira. O mal é uma crença errônea, sem fundamento ou existência real. Só o bem existe e é a Mente inteligente e perfeita.
A Ciência Cristã mostra que, à medida que conscienciosamente compreendemos a totalidade de Deus, há de ocorrer inevitavelmente a cura, tanto para nós como para outros. Guardar o primeiro mandamento no seu profundo significado espiritual, reconhecendo só a presença, o poder, a atividade e a autoridade de Deus, considerando só a existência de uma Mente divina e única, e sua manifestação perfeita — elimina os dolorosos pensamentos mortais que fomentam a moléstia e a morte.
Cristo Jesus baseou seu ministério de cura na compreensão da onipotência e da onipresença de Deus. Hoje em dia seus seguidores podem curar por meio da mesma compreensão crística. A Sr.a Eddy escreve: “A lei de Deus detém e destrói o mal em virtude do fato de que Deus é Tudo-em-tudo.” Não e Sim, p. 30.